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29 de junho de 2012

Uma Doce Mentira - Blog e-Urbanidade

Uma Doce Mentira com
Audrey Tautou
O fim de semana está aí e chegou a hora de dar uma passada na locadora e escolher alguns filmes. Então, para não ter erro, sugiro dois: o primeiro deles, Contracorrente, comentei na segunda-feira e; agora, Uma Doce Mentira com a nossa eterna Amélie Poulan, Audrey Tautou.

Trata-se de uma comédia romântica e conta a história de uma cabelereira, interpretada por Audrey, que ao ver sua mãe sofrendo com a separação com o pai, decide mandar-lhe cartas de uma admirador secreto. Para isso, usa, na primeira vez, uma correspondência recentemente recebida de um fã desconhecido.

O filme é delicioso e se fosse brasileiro ou americano seria classificado como "sessão da tarde". Como é francês, tem lá seu charme. E para quem gosta de olhar roteiros, não se trata daquela comédia romântica característica do cinema americano. Por isso, dá um certo fascínio pela história, mesmo que lá possuem aqueles elementos de sempre de tais filmes: encontros, desencontros, confusões, despedidas e um encontro - com final feliz - na última cena. Mas, sem aquele esquemão holywoodiano.

O ponto forte do filme são as intepretações leves e certeiras como de Audrey, da sua sócia e da atendente no salão de cabelereiro. Diria, sem medo de errar, que essas duas últimas personagens têm elementos de Almodóvar. Lembrei-me imediatamente da atriz Rossy de Palma de Mulheres à Beira do Ataque de Nervos.

Então, fique de olho nas caras e bocas dos personagens: Émilie (Audrey Tautou), sua mãe Maddy (Nathalie Baye), o eletricista apaixonado Sami Bouajila (Nova York Sitiada), a sócia do salão Sylvia (Stephanie Lagarde) e a divertídissima recepcionista, Paulete (Judith Chemla).

Bom filme e bom fim de semana.

Fotos: Divulgação

28 de junho de 2012

A Bolsa & A Vida - Blog e-Urbanidade

Livro Bolsa & A Vida
Dia desses peguei um livro emprestado na biblioteca de onde trabalho. Claro que o nome do autor me chamou a atenção: Carlos Durmmond de Andrade. O título do livro A Bolsa & A Vida - crônicas em Prosa e Verso pareceu extremamente interessante quando pensamos no escritor falando de assuntos simples da vida, temas frequentes das crônicas.O livro foi publicado em 1982 e traz crônicas dos anos 50 e 60. Outra preciosidade da obra é a capa do Ziraldo.

Reconheço que a primeira crônica é realmente deliciosa. Intitulado A Bolsa o escritor narra o dia que encontrou, pela primeira vez, um objeto perdido - no caso, uma bolsa feminia - no ônibus. Começa, assim, uma peregrinação pelo dona do objetivo. O que era uma novidade se torna um fardo.

O livro também é uma viagem ao Brasil daqueles tempos que mesmo diante da modernização, alguns discursos e temas são dos mais atuais. Impressionou-me a forma democrática e original de Gazeta Praiana, um conto que relata da forma simpática como aqueles metros de areia recebem a todos e nos fazem, por algumas horas, esquecer dos problemas pessoais, nacionais e mundiais (e qualquer outro que exista). Também me identifiquei muito com o Ficar em Casa, um relato riquíssimo de como é bom estar dentro daquelas paredes que chamamos de lar. Nos sentimos únicos e  todas as obrigações estão suspensas, e só valem as que soubermos traçar a nós mesmos.

Termino com o primeiro parágrafo de O Outro Marido, uma história de um homem que se diz doente para a esposa e vai morar no hospital, mas não deixa de levar dinheiro mensalmente para as necessidades dela. Com a ausência, anos após repetir tal ritual, ela o procura e descobre que era um homem saudável e construiu uma outra família, sendo muito feliz. Então, ela conclui não ser aquele o seu marido. Segue o texto:

Era conferente da Alfândega - mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudaava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem. 

Lindo, não?

26 de junho de 2012

Live painting no muBA - Blog e-Urbanidade

O Brazil Fashion Cruise (BFC) e o curso de Design de Moda do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo apresentam a exposição Co-Criação, com obras assinadas pela artista Catarina Gushiken, além do resultado de performances de live paintings que ocorreram durante o evento em alto mar.

Na terça- feira, 26, das 18h às 22h, a abertura da exposição reunirá os artistas, estilistas e demais profissionais que participaram da quarta-edição do cruzeiro de moda, além de atrair alunos dos cursos do núcleo de design da instituição e outros convidados, no Museu Belas Artes de São Paulo (muBA).

A exposição vai até dia 27/07, segunda a sexta. das 10h às 20h e aos sábados das 10h às 16h.

25 de junho de 2012

Contracorrente - Blog e-Urbanidade

Filme Contracorrente
Uma das coisas mais agradáveis de se ver é quando nos propomos a assistir um filme e ele consegue ser uma boa montagem com  história original. Foi exatamente essa sensação que fiquei ao terminar de assistir o DVD do filme Contracorrente. E não dá para não se emocionar com a história do pescador Miguel e sua relação com um fotógrafo forasteiro e sua esposa grávida. Tudo isso em uma pequena vila pesqueira no Peru.

A produção é simples e parte do pressuposto de que após a sua morte, os corpos devem ser jogados ao mar por um coração sincero. Se assim não for feito, as almas não partem. A impressão é que o roteirista bebeu da fonte de Jorge Amado em Dona Flor e seus Dois Maridos, principalmente quando Miguel e Santiago andam pela rua, de mãos dadas, sem causar furor nos moradores da pequena vila. E é a partir dessa impossibilidade, de não ser visto, que o pescador se vê capaz de viver naquele triângulo amoroso.

Outro elemento brasileiro no filme é o papel das nossas novelas na criação de uma visão de mundo sobre o que seja o amor,  com imagens de Direito de Amar com o saudoso Lauro Corona que lá pelas tantas divide cena com Cissa Guimarães. E é quando a mulher de Miguel troca o canal das telenovelas para o de futebol que percebemos como o fim dessa visão pode ser tão amarga.

O filme está disponível em locadoras e não pode ser deixado de ser visto. Uma produção latina, simples, e muito tocante.Veja o trailer.

Prêmios 
FESTIVAL DE CINEMA DE MIAMI ganhou 2010 -Prêmio Popular - Competição Ibero-Americana - Javier Fuentes-León

FESTIVAL INTERNACIONAL DE SAN SEBASTIAN Ganhou 2009 - Sebastian Award - Javier Fuentes-León

SUNDANCE FESTIVAL Ganhou 2010 - Prêmio Popular - World Cinema - Drama - Javier Fuentes-León Indicações 2010 - Grande Prêmio do Júri - World Cinema - Drama - Javier Fuentes-León


Minha opinião : D

22 de junho de 2012

Tubaína Bar - Blog e-Urbanidade

Hoje a minha dica é o Tubaína Bar que frequento sempre aqui em São Paulo. Fica na Haddock Lobo para o lado do centro e tem um clima e energia ótima. A primeira vez que fui tinha algumas semanas em aberto e gostei das opções de drinques, quase todos a partir das tubaínas.

São imperdíveis as coxinhas de feijão que vêm, de forma original, naqueles vasilhames que se colocava sal há anos. Aprovei o pastel e dizem que a pamonha frita - do cardápio vegano - é imperdível. Esse último não provei ainda. Já experimentei o estrogonofe de carne seca e adorei. E é na carta de bebidas  está o melhor da casa. Como disse acima, os drinques são bem elaborados e o chope artesal Bamberg de Votorantim (SP) fazem a festa.

Além de levar os amigos para beber, quem quer curtir uma "baladinha" tranquila, existem algumas noites especiais, como às segundas com  DJ Evelyn Cristina tocando soul, pop, música brasileira. Dê uma olhada também que às segundas, terças e quartas têm as bebidas em dobro, vão de tubaínas a drinques.

Recomendo para beber a dois e com amigos, principalmente para quem quer fazer o aniversário, o lugar disponibiliza comandas individuais, perfeito para quem junta muitas pessoas. Gostei muito de ficar nas mesas de fora e são apenas três. Foi uma das noites mais agradáveis que tive no local.

Pra finalizar, o serviço: funciona de segunda à quinta, das 18h até 1h e sexta das 18hs até às 3hs e sábado, a partir das 13hs. O endereço é Rua Haddock Lobo, 74, entre a Matias Aires e a Fernando de Albuquerque, em São Paulo. O telefone é (11) 3129-4930. O bar aceita Visa, Master, cheque e dinheiro. De sexta e sábado é cobrada uma entrada consumível de R$ 25,00.

Site: www.tubainabar.com.br

Boa diversão.

20 de junho de 2012

A Família Addams - Blog e-Urbanidade


Aquela máxima que todo mundo é igual, mesmo que exista uma capa superficial que assuste na primeira impressão, é o tema do musical A Família Addams. O enredo é velho conhecido, explorado, por exemplo, na montagem tanto teatral quanto do cinema de A Gaiola das Loucas. Há de se dizer que também atrás da original família macabra criada por Charles Addams na década de 1930, o tema central seja exatamente esse: “de perto, mesmo que não pareça, todo mundo é igual”.

Chegou em março ao Brasil a montagem desse musical que não teve boa receptividade na Broadway. Aqui apostaram em nomes como Marisa Orth e Daniel Boaventura para colocar o espetáculo em evidência e parece que deu certo. Casa sempre cheia! Fora que o humor de matriarca Mortícia coube como luva na estrela.

O espetáculo conta uma história mais que esperada. Wandinha, a filha do casal, se apaixona por um rapaz “normal”, de família tradicional.  Decidem se casar, então terão que fazer um jantar para apresentar as famílias. Os Addams devem parecer normais, mesmo a gente sabendo que isso não vai dar certo. Lá pela tantas, o pai do rapaz, um “caretão”, acaba descobrindo os prazeres de vida. Tirando as necessárias adaptações, a história é a mesma, como já disse, de A Gaiola das Loucas e tantas outras. 

O mais impressionante no musical é mesmo a produção. Uma das melhores que já se vi por aqui. Linda, bem feita e com alguns divertidos e interessantes efeitos especiais, o espetáculo cativa. Por exemplo, fique de olho na cama em que Mortícia coloca Feioso para dormir que se transforma em... Não vou contar! No texto destaque para as atualizações para o Brasil, quase sempre apresentadas pelo carismático Tio Fester. Aliás, lindíssima a cena em que ele canta para a Lua, voa até ela e as estrelas fazem o coro. Só por isso, vale o show. 

Devo dizer que ainda continuo achando Daniel Boaventura  sempre muito burocrático em suas apresentações do tipo “estou louco para acabar isso e ir para minha casa”. Já tinha falado isso quando o vi em Evita. Mas, é implicância minha, todo mundo que perguntei o achou ótimo. Maria Orth é sempre divertida e está muito bem caracterizada. Capaz de fazer comédia também de forma enxuta.

A Família Addams é um desde show-espetáculos característicos da Broadway. Músicas, bons momentos, grandes solos, montagem bonita, surpresas, efeitos especiais, elenco afinado. Por isso, deve ser visto. 

Minha Opinião
: )

15 de junho de 2012

Mostra de Decoração em Palmas - Blog e-Urbanidade

Acabo de saber que até dia 30 de junho acontece a 4ª edição da Mostra de Arquitetura do Tocantins na capital do estado no Edifício Executive Residence.

E apresento para vocês o Estúdio Casal Imperial do arquiteto, urbanista e designer de interiores Alexandre Milhomem que participa pela quarta vez no evento. Em uma área de 79 metros quadrados, o profissional idealizou um espaço contemporâneo anglo-brasileiro, elegante e multifuncional, composto por sala de estar/jantar, quarto e banho, para garantir momentos de descanso e intimidade para o jovem casal Landgraf - fonte de inspiração do projeto, reside em Palmas e proprietário da Clínica Landgraf Odontologia Premier.

Destaque para a cor vanila aplicada aos armários Bontempo e ao bege da cortina Luminette, da Luxaflex; os detalhes do couro, do mobiliário Saccaro, que remetem estilo country-chique; o requinte do estilo clássico do mobiliário Época Móveis e das obras de arte da Época Galeria de Arte. No banho, vale dar uma olhada nos acabamentos como a torneira folheada a ouro, disponível na JHM Móveis e Design.

Confiram!

Serviço: 
4ª Mostra de Arquitetura no Tocantins
Até o dia 30 de junho de 2012
Local: Edifício Executive Residence – 105 Norte, Alameda das Aroeiras, próximo ao Capim Dourado Shopping Center
Horário de visitação: das 18 às 23 horas
Entrada: R$ 2,00 (renda destinada a Fazenda da Esperança Feminina)

14 de junho de 2012

Minha Urbe: Doce & Cia - Blog e-Urbanidade

O bom de morar em uma cidade com tantas opções como São Paulo é o de conhecer lugares inesperados. Há uns meses conheci a Doce & Cia em Pinheiros. Como gosto de caldos, lá tem uma opção por noite e um preço maravilhoso: R$ 9,90, o tamanho grande e pode repetir quantas vezes quiser. Perfeito, não!?

Frequentando o lugar, comecei a variar. Encontrei verdadeiras delícias, como o hamburguer da casa. Também já fui de PF (prato feito), muito bem servido e com um feijão delicioso. Dias atrás uma galera entrou no lugar e pediu a coxinha de catupiry. Comeram uma, duas, três... Então, vi que o lugar já saiu em vários guias da cidade como "melhor coxinha".

Curioso, experimentei o mantovani. Um doce com açúcar por fora e creme espetacular por dentro. Tudo bem que eu não deveria usar tantos adjetivos se quero escrever uma crítica séria, mas é, sim!, de comer de joelho. É difícil resistir...

Ontem decidi tentar o pudim. Essa foto ai em cima. Não pense que ele é assim, um círculo incompleto. Enquanto preparava a iPhone para foto, comeram um pedaço! É simplemente - como não adjetivar? - delicioso. Macio e cremoso. E se pensa que minha viagem gastronômica terminou aqui, não se engane. O dono, após elogios, me deu um pedaço do bolo de iogurte. Vou só te contar o fim da história: comprei um inteiro e tomei hoje no café da manhã. E para finalizar, li no Foursquare que o pão-de-queijo também é ótimo. Será minha próxima tentativa.

O lugar funciona para almoço e jantar. É simples, limpo e perfeito. Pelo o que entendi, é uma empresa familiar, pois pai e filho se revezam no caixa. Não deixe de ir. Um típico bom-e-barato.

Serviço:
Doce & Cia
Rua Fradique Coutinho, 527 - Pinheiros

13 de junho de 2012

Os SubVersos - Blog e-Urbanidade

Diretor Marcelo Laffitte
Eu comentei aqui sobre o filme Elvis & Madona do diretor Marcelo Laffitte, uma das histórias mais marcantes que tive o prazer de assistir no ano passado, com boa atuações, montagem e direção. Agora, o mesmo diretor participa do evento Os SubVersos que acontece no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, no próximo dia 16, sábado.

O encontro colocará em debate a inspiração de vários artistas ao criar uma obra de temática LGBT. De onde vem a inspiração? Qual o limite entre inspiração e “piração”? Existe arte LGBT? Essas e outras questões serão abordadas durante o evento.

O debate, que terá início ás 16h, contará ainda com a participação de outros artistas, autores e militantes da causa LGBT, tais como Almir França, Bayard Tonelli, Fábio Fabrício Fabretti, Henrique Ludgerio, João W. Nery e Rafael Saar.

A inscrição é gratuita e pode ser feita enviando o nome completo para o email os_subversos@hotmail.com até o dia 15 de junho.

Bora lá, galera.

12 de junho de 2012

Barulho de Bethânia - Blog e-Urbanidade

Hoje ia postar sobre a minha impressão sobre o novo disco da Maria Bethânia: Oásis de Bethânia. Reconheço que achei caro. Apenas dez músicas com custo total de mais de trinta reais, porém a cantora é única e fã é  cego. Comprei, sem pensar muito.

Não estava curtindo as músicas, apesar de ser envolvido, de cara, pela primeira canção Lágrima. Sempre com o romantismo típico da cantora. Nesse novo lançamento tem as de sempre: música religiosa, dor de cotovelo e aquelas maravilhosas. Mas, hoje quando liguei o carro, o cd caiu nessa música ai embaixo. Ouvi milhares de vezes! E valeu, mais uma vez, ter a diva no som do carro.

 Assim, neste dia dos Namorados, coloco aqui a letra de uma delas, que me embalou nessa manhã.

E se quiser ouví-la, clique aqui.

Barulho 
Maria Bethânia

Fazendo tanto barulho
Você vai acordar meu orgulho
Que tanto dorme por nós
Tudo relevo e tolero
Mas já falei ‘Eu não quero
Que me levante a voz’

Apesar das divergências
Com todas as disavenças
A gente não separou
Porque meus olhos fechei
E sem rancor, perdoei
Os seus crimes de amor

Pode mentir à vontade
Eu sei que fidelidade
Não é seu forte afinal
E mesmo que eu quisesse
Ainda que eu pudesse
Não ia fazer igual

Porque só beijo quem amo
Só abraço quem gosto
Só me dou por paixão
Eu só sei amar direito
Nasci com esse defeito
No coração

11 de junho de 2012

Lá Da Venda - Blog e-Urbanidade

Na sexta-feira fui tomar um café da manhã lá no Lá Da Venda, tenho curtido muito o lugar atualmente por possuir, sem dúvida, o melhor pão-de-queijo da cidade de São Paulo. De verdade! E achei esses copinhos que era o hit dos anos 80. Todo mundo tinha na sua casa. Depois, sumiu!

Aproveitando o post, o Lá Da Venda é um lugar delicioso na vila Madalena. Eu conheci na Virada Cultural deste ano, pois foi o único lugar que consegui comer algo. Naquele momento experimentei o pão-de-queijo e o bolo de fubá com goiabada que foi paixão a primeira mordida. Não deixo de pedir quando vou lá.

No menu percebi que possui o café da manhã muito bem servido e quero ainda degustar os pratos de almoço e jantar que vi. Agora, não deixe de curtir o clima do lugar. Temos a sensação que estamos em um daqueles comércios no interior e da infância. Por isso, na hora de comprar um presente inusitado, dar uma passada por lá pode ser uma boa.

Confiram:
Rua Harmonia, 161 - Vila Madalena - São Paulo - SP
Tel: (11) 3037-7702

4 de junho de 2012

A Estrela Mais Brilhante do Céu - Blog e-Urbanidade

A Estrela Mais Brilhante do Céu
Finalmente concluí mais um livro da Marian Keyes. Ufa! Sou fã de carteirinha de vários dos seus livros longuíssimos, como é o caso de A Estrela mais Brilhante no Céu com 598 páginas, mas não me empolguei muito com essa história. E achei o final irritante.

Keyes é uma das autoras de chick lit que mais aprecio. Suas histórias fogem daquela formulação de moças perdidas que pisam na bola sem parar. Também uma das poucas escritoras que inova em suas narrativas e saem da “receita de bolo de sucesso”. E um caso bem claro disso é essa sua última publicação. Além de não usar o texto só em primeira pessoa – característica elementar do estilo -, suas personagens têm quase quarenta anos e saem das triviais crises dos vinte ou trinta anos.

A história gira em torno de vários personagens que moram no mesmo prédio e se cruzam, também, sentimentalmente. Uma delas Lydia, divide apartamento com dois poloneses e mora em um quarto que mal cabe sua cama. O melhor momento dela, sem dúvida, é ao perceber que sua mãe está doente e decide peregrinar pelos médicos para fazer uma ressonância magnética no cérebro da senhora. O final da moça é decepcionante. É mais ou menos quando um autor de novela não consegue criar uma história de amor convincente de um personagem e, no último capítulo, aparece um rapaz lindo para leva-la à redenção.

No mesmo prédio moram Fionn e sua mãe adotiva, Jemina. Ele muda para Dublin para gravar um programa de tevê sobre jardinagem. Porém, o cara é fria pura, se apaixona por qualquer pessoa que cruze seu caminho. Seu melhor momento é quando tenta não ser tão vulnerável ao se relacionar por Katie, a personagem principal. Também achei desnecessária a história do cachorro de Jemina que várias vezes “fala” na narrativa. Um elemento extremamente criativo que fica perdido e é mal utilizado.

O casal problema é protagonizado por Matt e Mavie. É a história mais bem construída e cheia de surpresas. É divertida a forma como eles agem com os problemas pessoais, utilizando a filosofia de fazer uma atitude do bem por dia. O que é lamentável é o fim da história em que entendemos quem é a tal estrela que percorre todo o livro. Muito ruim mesmo.

E por fim, Conall e Katie são os verdadeiros protagonistas da história. Ele é um sujeito workholic e ela o conhece ao comprar a empresa em que trabalha. A relação é bem semelhante com a do Mr. Big e Carrie Bradshaw de Sex and the City, portanto tudo muito previsível. A gente sempre tem certeza que ele vai pisar na bola daqui a pouco.

Fiquei incomodado mesmo com o fechamento da história. Decepcionante o fim dado ao narrador da história. Um dos piores finais que já vi da autora e me senti extremamente enganado. Também, o livro carecia perder pelo menos 100 páginas. Nas últimas laudas a gente fica patinando em um monte de histórias sem fim.

O que posso dizer é que pode ser considerado um livro bom de ler, pois os primeiros livros de Marian nem consegui chegar a metade. Outros triturei em poucos dias. Por isso, concluo, que se você for um leitor ou leitora voraz – como já fui um dia - , vai se divertir na certa. E nem vai querer arrancar umas duzentas páginas. Se já for aquele leitor de final de noite, algumas páginas por dia, poderá encher o saco. É o meu caso atual. Por isso, se vai tirar uns dias de férias e vai ficar de barriga para cima na praia, recomendo. Ou espere os dias de descanso chegar. Do contrário, poderá sair com a minha mesma sensação: que interminável história!

2 de junho de 2012

Minha crônica no Lost in Chick Lit - Blog e-Urbanidade

Filosofia da Bicicleta

Gosto muito de andar de bicicleta e não é a primeira fez que escrevo sobre o tema. Essa minha admiração, penso eu, se deve por ter sido o filho mais novo e acabava sempre sozinho com as minhas duas rodas. E foi com ela que fiz as minhas primeiras brincadeiras e criei muitas fantasias. Hora eu era motorista de ônibus, hora estava na minha Ferrari, hora era uma criança, apenas assim, procurando e desvendando caminhos. Que divertido! (continue no Lost in Chick Lit)

1 de junho de 2012

Cheias de Charme e Avenida Brasil - Blog e-Urbanidade


Há muito tempo não escrevo sobre televisão aqui, mesmo sendo a minha grande paixão, diríamos, como escritor. Sempre que escrevi para o veículo, em cursos, me senti mais solto e recompensado. Por isso, estou sempre de olho nas produções brasileiras e estrangeiras. E, felizmente, estamos em um bom momento da televisão brasileira. Aliás, a entrada de novos talentos assinando as novelas tem dado um novo fôlego por aqui. Basta enumerar algumas delas, tais como, Cordel Encantado, Vida da Gente (uma das mais fofas dos últimos tempos), O Astro (não tão novos assim)...

É claro que os grandes autores estão lá, certeiros. É o caso de Aguinaldo Silva, que falem bem ou mal, foi sucesso com sua Fina Estampa. Mas, vamos falar aqui de dois sucessos atuais: Cheias de Charme e Avenida Brasil

Cheias de Charme é uma dessas histórias agradáveis de ver e mesmo achando que as estrelas (Isabelle Drumnond, Taís Araújo e Leandra Leal) não tenham encontrado o tom certo no início da novela, algumas boas e esperadas participações fazem a festa, como Cláudia Abreu, com sua impagável Chayene, e Titina Medeiros, com a hilária Socorro. 

O ponto alto da produção das sete é o humor escrachado no mundo brega e da classe média brasileira. Ainda acho que a história das meninas é melosa demais, tem cara de novelão e não chega a ser um ponto negativo. Mas, enche o saco. Já não sei se seria a hora de Isabelle fazer um personagem tão importante, a menina está insegura e perdeu toda aquela empatia que tinha quando aparecia no ar. Taís Araújo não é minha atriz preferida desde Xica da Silva demorou um pouco, mas pegou o clima da personagem e tem protagonizado boas cenas com sua personagem espalhafatosa.  E Leandra defende bem. Nada mais. 

Tirando os defeitos, que são poucos, a novela arrasa mesmo na diversão. As boas gargalhadas sempre veem do núcleo da Chayene, com Socorro e Tom Bastos (Bruno Mazzeo). Fora as participações de cantores e apresentadores que tornam tudo mais divertido. É de morrer de rir. As cenas são sempre inusitadas e muito diferentes do humor característico da telenovelas até então. Inesquecível, por exemplo, a cena em que Socorro saí do rio de piranhas ao som da trilha sonora do Fantástico e o encontro de Ivete Sangalo e Chayene.

Vamos agora a Avenida Brasil que consagra o autor João Emanuel Carneiro no horário das 21h, após sua também competente A Favorita. A história é puro deleite para roteirista, com suas reviravoltas e construções psicológicas dos personagens. É claro que a história principal, mesmo sendo forte e o fio condutor de tudo, deu uma cansada em capítulos anteriores. A gente sente, em alguns momentos, preguiça de seguir Nina/Carminha e queremos mesmo é dar uma olhadinha na galera do Divino. Ali o humor também é seu ponto alto. 

Encontrei sim, algumas incoerências no texto, talvez um pouco de erro no que chamamos de carpintaria. Termos e gírias são usados nas falas de diferentes personagens, também em diversas classes sociais. Mas, o elenco está afinadíssimo, principalmente Deborah Falabella, Adriana Esteves, Murilo Benício, Vera Holtz, Marcos Caruso (divertidíssimo!), e quase todo mundo... Reconheço que não tenho muita paciência para o núcleo “choraminguento” da Nathalia Dill e Alexandre Borges com cara, ainda, de Jacques Leclair. Uma pena para as feras Debora Bloch, Carolina Ferraz e Camila Morgado. 

Pequenos defeitos fazem parte, mas não tenho dúvida de que seja uma das melhores produções dos últimos tempos. Parabéns a Globo ao dar novo fôlego as suas novelas,  apesar de muita gente dizer que está perto de deixar de existir. Duvido! E a prova está aí. E mesmo que falem mal da emissora carioca, é a única que tem apostado em produções realmente diferentes e inovadoras. 

Então, sente no sofá e divirta-se.

Clique aqui e veja mais sobre o tema: novos talentos assinando as novelas.