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18 de fevereiro de 2015

Os enigmas de O Jogo da Imitação - Blog e-Urbanidade

O Jogo da Imitação
O Jogo da Imitação conta a história do matemático Alan Turing, precursor na criação de uma máquina "que pensa", servindo de inspiração para os computadores como conhecemos hoje.

O filme concorre ao Oscar 2015 em oito categorias, incluindo Melhor filme, Melhor Diretor (Morten Tyldum), Melhor Ator (Benedict Cumberbatch), Melhor Atriz Coadjuvante (Keira Knightley) e Melhor roteiro adaptado.

Sinceramente, não espero que leve o de Melhor Filme, pois concorre com os excelentes Boyhood (meu preferido!) e Birdman (que é muito inovador e bem realizado). O roteiro não tem nada inovador, aliás é bem esquemático, dentro da fórmula denominada de jornada de herói.

Mesmo assim, a história é interessante e vale a pena ser assistida por tratar-se da biografia de um matemático muito importante e fundamental para o fim da Segunda Guerra Mundial. A direção de Morten Tyldum é presente, mas quem brilha mesmo é o ator Benedict, no papel de Turing. Numa excelente atuação, consegue dar a medida certa ao seu personagem complexo. Torço para que leve o Oscar, mas já me disseram mais de uma vez que, quem leva mesmo, é Eddie Redmayne em A Teoria de Tudo (que não assisti ainda).

Já Keira Knightley é uma atriz que gosto muito (inclusive recomendo ver o gostoso Mesmo se Nada Der Certo), mas não tem nada demais para levar o Oscar de Atriz Coadjuvante. Está bem, consegue ter bons momentos, mas é previsível.

Deixando o Oscar de lado, assistir O Jogo da Imitação é necessário para entender alguns acontecimentos da Segunda Guerra Mundial que ficaram escondidos até poucos anos atrás, tal como a máquina criada por Turing e suas válvulas. Também é extremamente interessante o método do matemático, a partir de análises estatísticas, usado para não chamar a atenção dos alemães sobre a descoberta da chave de decodificação, salvando milhares de vidas. Mesmo diante de tanta genialidade, nem por isso Turing se livrou da homofobia e de métodos cruéis de cura gay, levando-o ao suicídio. E apenas 59 anos depois, foi perdoado pela Rainha Elizabeth, considerado como “um homem excepcional, com uma mente brilhante".

Minha opinião
:)

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