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30 de outubro de 2012

Gonzaga – de Pai para Filho - Blog e-Urbanidade



Fui assistir o tão esperado Gonzaga – de Pai para Filho que além de contar a história do Rei do Baião e sua relação com seu filho, ainda conta com a direção de Breno Silveira, que encheu os cinemas anos atrás com Dois Filhos de Francisco. Ciente disto, sabia que haveria muitas lágrimas, cenas emocionantes e uma história bonita de se ver.

Gonzada: de Pai para Filho
A composição da plateia já é um tema interessante a se comentar, composta de pessoas mais velhas, pareciam que estavam no parque de diversões: riram, choraram, cantaram e não queriam mais sair da sala de projeção.  O filme tinha “gostinho” de boas memórias, aliás ao sair no corredor, assim que as legendas subiram, tinha um marmanjo, abraçado à esposa, chorando copiosamente.

O grande trunfo do filme é o de nos trazer, imediatamente, para dentro de um universo bem comum, a relação – e, muitas vezes, conflituosa - entre pais e filhos. Obviamente, o diretor se apodera de clichês triviais do cinema, para alcançar seu objetivo: câmera fechada, lágrimas no olho do ator e música – muita música!- para emocionar. Por isso, em alguns momentos as lágrimas são inevitáveis, ficando quase, para segundo plano, a história em si.

O melhor da produção é o de contar a história de uma figura tão importante do Nordeste partindo da relação pai e filho. Com esse foco, não há uma grande preocupação em apresentar historicamente aquele momento, por exemplo, nada de cruzar com figuras da política, cantores da época ou quem quer for. Só mesmo uma cena com Ary Barroso, em algum momento, curta, para mostrar o início da carreira de Gonzaga.

Não é um daqueles filmes inteligentes. Como disse, a preocupação do diretor é o de comover a plateia. E contar, quem sabe, a história. Isso é realizado com certa maestria, mas falta a película um pouco mais. Alguns personagens são superficiais demais e com uma interpretação linear. Também senti  a ausência de um pouco mais da música de Gonzaguinha que, com certeza, é um dos melhores letristas da sua época.

Vale a pena ir ao cinema, pode ser para chorar ou mesmo conhecer um pouco mais da história desses dois ícones da MPB.  Não deixem de conferir!

Minha opinião
:]

21 de outubro de 2012

De Revenge lá vamos nós - Blog e-Urbanidade

Acabou. Reclamamos, falamos, mas estávamos todos lá na sexta-feira assistindo o último capítulo de Avenida Brasil. Assim que o programa estreou falei por aqui da qualidade de mais uma produção da rede Globo. Além de uma direção inovadora e fotografia extremamente competente, o texto de João Emanuel funcionou muito bem. Deu visibilidade para o elenco e fez uma novela de alta qualidade. Obviamente, nos últimos dias o rapaz andou dando umas escorregadas, tais como, a de Nina não ter a fotos gravadas em um computador, da mocinha ser sempre chamada para ir salvar a todos, etc e tal.

Mesmo assim, o final dado pelo autor foi surpreendente, pois saiu daquele gênero comum da mocinha se salvar e a vilã, nesse caso Carmen Lúcia interpretada por Adriana Esteves, se dá mal ou morre no final ou amarga numa prisão, lavando chão. O perdão amarra as pontas e deixou muita gente sensibilizada diante do textos e das melhores interpretações vistas na tevê brasileira nos últimos tempos. Várias coisas podem ser destacadas, por exemplo, no último capítulo. Mas, foi de chorar aquela cena em que Carmen tenta pedir perdão para Nina, no primeiro bloco. E a cena do abraço entre mocinha e vilã no jantar final.

Só para terminar o assunto Avenida Brasil, é engraçado como o autor sambou mesmo na cara de todos nós. O que foi aquela história da chupetinha do Adauto? Uma verdadeira viagem e seria totalmente inverossímil se não fosse levada com tanta verdade pelos atores envolvidos. Isso comprova que um bom texto, elenco comprometido e direção atenta fazem qualquer bobagem ficar real. Parabéns!

E como já resolvi não me envolver com os 2.456 personagens criados pela Glória Perez em Salve Jorge, aliás sempre que vejo a apresentação da novela, me pergunto: sobrou algum ator na Globo sem emprego? O elenco tem 90 atores e atrizes contra os 35 que tinha em Avenida Brasil... Então, voltando as vacas frias, resolvi entrar no mundo da vingança americana. Comecei a assistir Revenge, história parecida com a de Nina e que muita gente dizia que era cópia do João Emanuel. Mas, trata-se da menina que volta para a cidade para vingar a morte do pai. Bom, pelo primeiro capítulo, a personagem principal logo diz: essa não é uma história de perdão. Então, vou lá, entrar de cabeça.

Gosto das atrizes que encabeçam o elenco, Emily VanCamp, a menina de Brothers&Sisters e a linda Madeleine Stowe como a grande vilã e antagonista. Vou contando para vocês. Já que Carminha não habita mais entre nós.

15 de outubro de 2012

SERENA de Ian McEwan - Blog e-Urbanidade

Serena é um livro cheio de boas surpresas e reviravoltas,porém sem ser mirabolante. Os elementos para criar a narrativa poderiam levarao clichê de uma história bem comum, ou seja, os segredos de uma mulher doserviço secreto inglês e a realização de um amor quase impossível. Quem tem ovolume em mãos não deve ter como foco apenas a história, mas a formaindiscutivelmente talentosa que o autor “brinca” com as palavras e tece suanarrativa. Por alguns momentos o leitor fica embasbacado não com os acontecimentos,mas com a forma como McEwan disserta sobre o mundo e seus personagens.

Livro Serena
Serena é formada em Matemática, mas adora livros e romances,por isso se torna colaboradora de jornais da faculdade sugerindo livros efazendo algumas críticas literárias. Enquanto isso, conhece seus amores, separade alguns deles e se torna, nesse caminho, funcionária do serviço secretoinglês. E recebe uma missão, oferecer apoio a um escritor iniciante, sem queele saiba a origem do dinheiro. Uma forma do aparelho estatal ter domínio sobreas ideias e divulgar pensamentos por meio de romances e livros “chapa branca”.

O que é mais fascinante é que assisti algumas entrevistas deIan McEwan quando esteve no Brasil para a FLIP e ele sempre dizia do romancesobre a perspectiva de um homem que tenta esquecer um amor. A partir daí,investiga aquela mulher, escreve sobre ela e até mesmo a reduz em algunsmomentos e quando chega na última página ao invés de esquecê-la, está maisapaixonado por ela.  Nessa perspectivaprocurei o tempo todo por este homem, que entendi apenas nas últimas páginas. 

Apesar de toda originalidade e talento de Ian, não é umlivro fácil de se ler, ou melhor, daqueles que a gente entende enquanto a tevêestá ligada. É preciso certo “trabalho” diante dos parágrafos. Mas, não deixade ser uma ótima leitura e necessária para quem deseja ter contato com um dosmaiores romancistas da atualidade. 

Título original
SWEET TOOTH

Tradução
Caetano Waldrigues Galindo

Capa
Kiko Farkas / Máquina Estúdio e Mateus Valadares / Máquina Estúdio

Páginas384
Formato14.00 x 21.00 cm
Peso0.46900 kg
AcabamentoBrochura

Lançamento
06/06/2012I

Selo
Companhia das Letras

14 de outubro de 2012

Luis Antonio – Gabriela - Blog e-Urbanidade

Sei que já estava ficando feio para meu lado, afinal todo o final de semana dizia que desse não passava para conferir o espetáculo Luis Antonio – Gabriela do diretor Nelson Baskerville, Verônica Gentilin e Cia. Mungunzá de Teatro. Foram quase seis semanas repetindo o mesmo mantra sem realizar o tal feito. Mas, como este era o último da temporada, tomei um pouco de tenência e lá fui eu.

Ao chegar ao teatro tive a sensação de que não conseguiria passar da bilheteria, pois a fila era enorme e por dez ou quinze minutos não consegui dar um passo a frente. Ao pedir esclarecimento sobre o que estava acontecendo, me deram uma resposta nada criativa: tudo era culpa do sistema. Sistema esse que rodava num notebook com uma funcionária nada animada, para um sexta-feira de feriado. Mas, sobrevivi.

Depois de muita demora, entrei na sala e, em pouco minutos, esqueci de tudo diante da qualidade do espetáculo apresentado. Considerado a melhor produção do momento em São Paulo, a montagem além de possuir uma história impactante, utiliza das mais variadas linguagens para conseguir se comunicar com a plateia.

Denominado de teatro documentário, o expectador tem a possibilidade de conhecer a história real do ator e diretor Nelson Baskerville e seu irmão Luis Antonio que nasceu em 1953, era homossexual e viveu em Santos até os 30 anos, quando se mudou para a Espanha. Durante três décadas, quase nada se soube dele, que, em Bilbao, assumiu a identidade de Gabriela, protagonizou shows em boates e acabou vitimado pela Aids em 2006.

Obviamente ótimas interpretações e uma montagem feita claramente em grupo, utiliza de todo o tipo de linguagem possível no palco, desde a fala, a projeções com imagens colhidas na hora por duas câmeras em cena ou gravadas anteriormente. A iluminação vai desde luzes jogadas no chão que recebem tecidos de cores variadas a lanternas com fachos projetados pelos atores em seus rostos. E como tudo é possível, até mesmo um daqueles luminosos com texto usados em comércio é tomado partido para se comunicar com o público.

Neste final de semana termina mais uma temporada da peça. Ainda dá para ver hoje. Mas, quem não conseguir, fique de olho, pois voltam em breve em outro teatro. Além de ser uma ótima realização teatral é uma história comovente e corajosa. E, sem dúvida, imperdível.

Bom espetáculo.

Minha opinião 
:D

8 de outubro de 2012

Outubro na SP Escola de Teatro - Blog e-Urbanidade

Para quem curte teatro, amanhã (9), às 19h30, o programa de leitura de textos dramáticos inéditos da SP Escola de Teatro tem mais uma edição. É o SP Dramaturgias, que acontece quinzenalmente, com leituras realizadas por aprendizes e formadores da SP Escola de Teatro  e é aberto ao público. Desta vez, será lido o texto Entrevista com o Devorador de Ratos, do dramaturgo Rogério Viana, dirigido por Bernadeth Alves, artista residente do curso de Direção.

A Morte de Um Ator:
Antonio Peredo Gonzales, aprendiz que veio da Bolívia no intercâmbio com a SP Escola de Teatro, apresenta, no dia 11 de outubro, às 20h, o espetáculo A Morte de Um Ator. A peça do estudante da Escuela Nacional de Teatro de Santa Cruz de La Sierra será encenada na sede Roosevelt da Instituição, com entrada franca e aberta ao público.

E para terminar, a Cia. Balagan apresenta na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro a peça Recusa, que fica em cartaz até dezembro. A montagem se passa em 2008, quando dois índios da tribo Piripkura – que até então era dada como extinta – aparecem perto de uma fazenda em Rondônia, virando notícia em todo o País. Com texto assinado por Luís Alberto de Abreu e direção de Maria Thais, a peça, aberta ao público, tem sessões de quinta a domingo. Os ingressos custam R$ 10.

Serviço:
SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco
Sede Roosevelt: Praça Roosevelt, 210 – Consolação – São Paulo
11 2292 7988 / 3775-8600 – info@spescoladeteatro.org.br

5 de outubro de 2012

Oficina de Escrita na Cidade - Blog e-Urbanidade

Existem momentos em que a gente se sente em casa e, olha, há muito tempo não me sentia assim em um curso. Gente com boas ideias e abertas, sem medo de ser criativo e muito bem conduzido pelo dramaturgo português Jorge Louraço Figueira (foto). Então, ontem participei da primeira aula do curso promovido pela Escola de Teatro de São Paulo com o nome de Oficina de Escrita na Cidade. 

Jorge propõe nessa oficina apresentar aspectos inovadores, tanto do teatro documental como da ficção dramática dos últimos dez anos, em busca de uma dramaturgia do espectador e de uma poética da ação. Assim, são abordados experimentos recentes de dramaturgia e performance, ocorridos tanto na Europa como na América Latina, cruzando métodos de improvisação coletiva, a chamada devising, de grupos do Reino Unido, como os Third Angel e os Forced Entertainment. Além disso, a atividade pretende combinar aspectos narrativos com aspectos dramáticos do texto, tanto na adaptação como na criação de peças originais, bem ao estilo dos dramaturgos e diretores espanhóis Sanchis Sinisterra e Juan Mayorga.

Bem, vou contando mais em breve!

4 de outubro de 2012

Lendas Brasileiras – O Guaraná - Blog e-Urbanidade

O chef Carlos Ribeiro recebe de 19 a 30 de outubro o chef  manauara William Katô em seu restaurante na Hadock Lobo em São Paulo. Katô se dedica, em seu buffet intenerante, à gastronomia com ingredientes tipicamente brasileiros, principamente, com elementos da Amazônia. Dessa região, trará peixes - tais como, aracú, bodó, pirarucú, jaraqui - e ainda  bombons finos, guaraná magistral, tucupi e jambú.

Lendas Brasileiras faz parte de uma série de eventos gestados a partir de pesquisas realizadas pelo chef Carlos Ribeiro ao longo de suas viagens e experências pelo Brasil afora. Assim, com um chef convidado e por meio da culinária revisita lendas relacionadas a nossa história e cultura. A primeira versão, então, será o Guaraná. Já têm novas sendo preparadas com os temas Açaí, Pirarucu, Cabeça de Cuia, Vaqueiro Misterioso, Cozinha do Sertão, e as lendas urbanas, como Ana Jansen Maranhão e Alamoa de Fernando de Noronha

Veja o cardápio criado pelo chef Willian Katô para o evento:


Entradas: 
Mini Croquetes de Pirarucu ou Mini Croquetes de Aracú
Escondinho de Bodó (peixe conhecido como lagosta da Amazônia) em duas versões
Banana Pavacovã ou Macaxeira.

Pratos Principais:
Arroz de Chicória da Amazônia com peixes Jaraqui e Aracú.
Arroz de Pato no Tucupi com Jambú
Picadinho Premiado do Na Cozinha com cerveja de Guaraná.

Sobremesas:
Doce de Banana com calda de Abacaba
Pudim de Araçá de Boi.
Café com biscoitos de nata e de castanha do pará
Licores de Jenipapo ou Cupuaçú.

Serviço: 
Lendas Brasileiras – O Guaraná
De 19 a 30 de outubro de 2012.
Restaurante Na Cozinha
Rua Hadock Lobo, 955
Telefone (11) 3063 5377
Escritório(11) 3063 5374
www.nacozinharestaurante.com.br
Cartões de Crédito: Todos
Horários:
Almoço: Segunda a Sexta das 12h às 15h. e Sábado das 12 as 17h
Jantar:  Segunda a Quarta das 19h às 22h30. Quinta a Sábado das 19h30 as 23h00 http://www.nacozinharestaurante.com.br

3 de outubro de 2012

Design Essencial - Blog e-Urbanidade

O Senac São Paulo realiza até 23 de novembro, o Design Essencial 2012 em 18 unidades de todo o Estado, na capital, interior e litoral.

A sétima edição do evento tem como tema A Casa Híbrida, que irá discutir nas palestras e workshops a necessidade do redesenho do morar, abordando novos espaços, mobiliários e cidades. Por conta dessa temática, este ano, o arquiteto Guto Requena atua como consultor da iniciativa, já que desenvolveu a pesquisa Habitar Híbrido: interatividade e experiência na era da cibercultura. E, ainda, palestrará no próximo dia 3, na unidade Santa Cecília.

O arquiteto Guto Requena é mestre em arquitetura pela Universidade de São Paulo. Durante nove anos, foi pesquisador do Núcleo de Estudos de Habitares Interativos da Universidade de São Paulo (Nomads.usp) e, em 2007, defendeu a tese Habitar Híbrido: interatividade e experiência na era da cibercultura, que mapeou as transformações dos lares residenciais na chamada Era Digital.

Em 2008, fundou o Estúdio Guto Requena e, desde então, faz consultoria de design. Entre seus clientes estão Sebrae, Google, LG, Editora Abril e Sesc. Além de desenvolver projetos residenciais, comerciais, de instalações interativas e de mobiliário, possui diversas publicações nas principais mídias nacionais. O evento é gratuito.


Para obter mais informações e se inscrever, ligue para 0800 883-2000, acesse o site www.sp.senac.br/designessencial ou dirija-se a uma unidade do Senac.