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20 de agosto de 2012

A Vida de Outra Mulher - Blog e-Urbanidade

A Vida de Outra Mulher
Imagine um argumento típico do cinema americano sendo realizado por franceses. Pensou? Então, foi assim que me senti quando vi o trailer e ao assistir o longa-metragem A Vida de Outra Mulher com Juliette Binoche e dirigido atriz Sylvie Testud de Piaf – Um Hino ao Amor. A história é assim, ela é uma mulher com vinte e cinco anos que acaba de se apaixonar por Paul (Mathieu Kassovit), assim que acorda, “no dia seguinte”, tem 41 anos, é mãe, empresária muito bem sucedida e está à beira do divórcio. A partir daí, nasce uma história cheia de redescoberta e perguntas do tipo “O que fiz da minha vida?”.

Se os americanos sempre caem nos chavões de sempre, em A Vida de Outra Mulher os roteiristas apostaram em discutir em como agiríamos se tivéssemos aquele jeito apaixonado pela vida e pelo amor da sua vida igual há quinze anos. Se imagine numa relação duradoura e se acordasse hoje apaixonado como no primeiro dia? E se ainda mantivesse a leveza deixada de lado à medida que a vida foi aprontando das suas? Quem você perdoaria?

O mais interessante no filme é o tom leve de toda essa narrativa, sem ser superficial. Talvez, uma das cenas finais, em que Marie e Paul conversam, é uma das mais emocionantes que já vi. Além de me identificar, senti que muita gente no cinema também havia sido sugada pela história daquela mulher desconhecida, por ela mesma, após quinze anos. Também nos fascina a possibilidade de mudar a vida se tivéssemos uma nova chance. E pensar na existência de um elixir que permitisse resgatar aquele amor de outrora ou, quem sabe, como seria bom se ainda sentíssimos feliz com as coisas simples que acabamos nos distanciando à medida que fomos criando mecanismos de (in)felicidade na vida...

Eu gosto sempre de dizer que avalio a qualidade de um filme pelo o tempo que a plateia fica sentada quando os créditos começam a cair. E, impressionante!, ninguém queria sair do cinema. Vi pessoas limpando lágrimas e tentando resgatar aquele “eu” de outrora. Então, com toda certeza, vale a pena ser assistido.

Em seguida, assisti 360 de Fernando Meirelles e conto amanhã.

Minha opinião 
: ) 

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