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30 de outubro de 2010

No Ordinary Family - Blog e-Urbanidade

Se você é como eu que se sente órfão de uma boa história de heróis, voos e muitos efeitos especiais, desde o fim de Heroes, prepare-se para conhecer No Ordinary Family.

No Ordinay Family
Aliás, devo dizer que ficamos solitários desde a terceira temporada de Heroes que a falta de ação e aquela história toda complicada de relacionamentos e fugas foi enchendo os pacovas.

Na história uma família sofre um acidente de avião aqui no Brasil, mais exatamente em Belém do Pará, e passam a ter super poderes. O pai interpretado por Michael Chiklis (o Coisa de O Quarteto Fantástico) fica forte e consegue dar grandes saltos, uma versão soft do personagem desse filme. A mãe vivida por Julie Benz fica ágil e consegue terminar os serviços caseiros em menos de cinco minutos. Também é uma atriz bem conhecida pelos amantes de seriados americanos, tais como, Dexter, Angels e participações em CSI e Desperate Housewives.

A filha começa a ler pensamentos e o filho, um adolescente medíocre na escola, se torna um expert em cálculos de física e trigonometria. Também são dois atores conhecidos por outros trabalhos.

O seriado tem emoção, além de estar naquela fase de relações complicadas entre a família com os poderes que apareceram momentaneamente e precisam saber controlá-lo. Não chega a ser cheio de dramas psicólogicos como Heroes que pareceu ser o seu grande diferencial e que lhe fez afundar. E espero que No Ordinary Family não fique só envolvido com os dramas familiares.

A semelhança com a história do desenho animada Os Incríveis chega a impressionar, mesmo sabendo que alguns poderes são diferentes nessa versão para a tevê. Mas, por isso, interessei-me pela série que vale a pena ser vista.

Como estreiou em agosto nos Estados Unidos, aqui no Brasil passou a ser transmitida desde o início do mês, por isso ainda estamos no terceiro episódio. Mesmo assim, parece que a história vai mesmo emplacar pelos bons sinais de mistura entre a vida familiar e o uso da força contra o crime pelos personagens.

Prometo contar mais das minhas impressões por aqui! E não deixe de ver!

26 de outubro de 2010

Paulo Bering pede demissão ao vivo - Blog e-Urbanidade

Goiano é um bicho danado! Palavra de goiano. O jornalista Paulo Bering, velho conhecido na tevê local por suas entrevistas e apresentação cheias de apelo, pediu demissão ao vivo, na semana passada. Incoformado com uma decisão do governador e candidato a reeleição de não trazer o concorrente para uma entrevista, joga a m... no ventilador. Veja aí!

24 de outubro de 2010

O filme Comer Rezar Amar - Blog e-Urbanidade


Comer, Rezar e Amar não poderia ser um filme diferente. Quem foi ao cinema esperando muita emoção ou reviravoltas entrou na sala errada, pois os sinais de que as coisas não seriam assim estão impressas já no nome do dito cujo.

O sucesso do filme se deve a várias coisas que a gente pode chamar de marketing. Um livro que fez certo sucesso, uma grande atriz – Julia Roberts – como protagonista e muito material solto na imprensa. Desde matéria de capa em revista de grande circulação semanal tratando do tema casamento – assunto do próximo livro da autora – e entrevistas da grande estrela em programas semanais.

Assim, eu que acompanho os twittes dos amigos pela internet, vi gente saindo da sala falando mal e outros amando. Eu reconheço que fui muito tranquilamente, esperando o que ia assistir. É um filme bonitinho, poderíamos dizer. Cheio de boas mensagens que nos fazem pensar um pouco. Saí da sala cheio de coisas reflexões.

Júlia Robert não tem uma grande atuação, afinal ela já provou que é uma ótima atriz e sabe muito bem ser natural, quando um personagem pede. Apenas o ritmo chega a ser lento demais em alguns momentos. Tive a mesma sensação quando se assiste a um filme europeu: boa história e tudo muito demorado. Também não dá para esperar muita ação quando a história principal gira em torno de uma mulher que busca boa comida e iluminação espiritual.

O que decepciona um pouco é o namorado brasileiro que a personagem encontra em determinado momento, interpretado por Javier Bardem. Não sou daqueles que acha que teria que ser um ator brasileiro, pois Javier representa muito bem o homem latino. Mas o sotaque e algumas tiradas estranhas, tais como, que aqui no Brasil todo mundo beija na boca ao se cumprimentar, assustam um pouco.

Talvez vocês já tenham ido ver, por isso deixe seu comentário aqui. Se não foi, hoje, domingo, por exemplo, é um bom dia para pegar a programação e assistir. Sempre bom começar a semana com histórias que nos falam sobre amor, relacionamentos e nos deixam com certa esperança no coração.

É um bom filme também para os casados e namorados de longa data. Talvez eles se identifiquem mais com os personagens e as confusões de um relacionamento duradouro. Por isso, eu recomendo essa comédia romântica que é uma das únicas boas opções do cinema, para quem já viu Tropa de Elite 2 (crítica do filme logo abaixo) e não quer se aventurar as açucaradas histórias americanas que estão nos display das salas de exibição.

22 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 - Blog e-Urbanidade


Tropa de Elite 2
Andei sumido por um simples motivo, não consegui terminar um livro ou ir ao cinema. Mas seguimos em frente, pois consegui ir ver dois filmes que estava muito a fim.

O primeiro deles foi Tropa de Elite 2. Eu sou avesso a modismo e quando vejo que o cinema está cheio, daí fujo mesmo. Mas no caso desse filme foi uma série de fatos positivos. Uns queriam ver Resident Evil e, na hora aga, vi que tinha um horário para o filme brasileiro. Fiz aquela pergunta: - Vocês se importam de eu ir ver outro filme?. Como as pessoas são finas e educadas – graças a Deus! – me liberaram. E entrei!

Fiquei encabulado com a história. Muito melhor do que a primeira edição. E não pretendo ficar aqui falando do filme que tem saído muitas e muitas coisas por ai. Mas, me surpreendi com a plateia e os aplausos que rolaram em alguns momentos, principalmente no fim. Senti que a galera anda meio de saco cheio de políticos e este monte de falcatruas que aparece na tevê e jornais diariamente.

A crítica europeia anda dizendo que o filme é fascista. Alguns críticos daqui dizem que o filme é muito simplista e perigoso. Faz o povo pensar assim: a culpa, na verdade, é do cara que luta pela paz; e o BOP é o mocinho.

Tudo bem, a coisa não é tão simples, né? Mas que tem seu fundo de verdade, isso é fato. E que facções e política caminham junto, isso não temos dúvida.

Tenho dito pra todo mundo ir ver. O filme tem mais acertos do que erros e joga na nossa cara uma série de coisas a se pensar.

E se o problema são as filas. Vá durante a semana, costuma estar bem tranquilo. Ou nas últimas sessões do fim de semana. Mas, posso afirmar que já está diminuindo o número de expectadores, o que é normal. Por isso, não perca um dos mais contundentes filmes do momento.

Necessário!
(Amanhã falo do fofo Comer, Rezar e Amar.)

12 de outubro de 2010

Meme da Semana #4 - Blog e-Urbanidade

Meme semanal hospedado pelo Lost in Chick Lit, onde compartilhamos pequenas informações sobre a nossa semana literária. Tendo como principal objetivo encorajar a interação entre os blogs literários brasileiros, fazer amizades e conhecer um pouquinho mais sobre outras pessoas apaixonada por literatura. Tem interesse em participar? Saiba como aqui!
Não deixe de ler as outras postagens da coluna. Clique aqui

Leitura do momento:
Anjo Pornográfico de Ruy Castro
Como fazer amigos e influenciar pessoas de Dale Carnegie

Li essa semana:
Clube das Chocólatras de Caroline Mattews

Resenhei essa semana:Finalmente resenhei o Clube das Chocólatras.

Última Compra:
Resolvi que vou entrar no mundo de Stephen King. Vamos ver onde vai dar isso.

Desejo Comprar Urgentemente:O pacote de viagem para o reveillon! Mas está tudo caro. Será que alguém me aceita na sua casa, à beira da praia?

Conversa imaginária com personagem fictício:
Sr. Paquera você é um sujeito paciente. Parabéns pela perna quebrada e ainda cair da escada após um jantar romântico... Eu não me apaixonaria.
Chantal, você tem o telefone do Jazz?
Eu falaria para o autor:Caroline Matheus, você não acha que o ladrão deveria ter reaparecido em algum momento do livro. Mesmo que fosse preso?
Estado de Espirito Literário:Uma boa autobiografia.

Literary Crush (paixão literária do momento):Como fazer amigos e influenciar pessoas que leio pela quinta vez.
Im in mood for... (gênero literário do momento):
Tititi

Vi e viciei (booktrailers, trailers, videos whatever):
Não há dúvida. D. Weslian é uma mulher do momento. Por isso, tem ela ai. Mas veja o que é uma Grande Família de verdade.

11 de outubro de 2010

O Cube das Chocólatras - Blog e-Urbanidade


O Clube das Chocólatras
de Caroline Mattews
A vida não anda mole e ainda continuo naquela perspectiva de que na semana que vem será tudo mais fácil. Como isso não acontece, ando lendo a conta-gotas mesmo. Sempre no fim da noite alguns capítulos ou páginas.

Por sugestão do Lost In Chick Lit cedi à leitura de um livro de nome inusitado, O Clube das Chocólatras, de Caroline Mattews. Segundo a blogueira, eu iria adorar o livro, tinha meu estilo de humor.

Assim que li as primeiras páginas não tive dúvida nenhuma de que a escolha tinha realmente tudo a ver comigo. Uma história cheia de bons momentos, boas viradas e muito chocolate, obviamente. E olha só, não sou fã de chocolate, mas juro que numa noite, após a leitura, saí correndo atrás de algum que me pudesse satisfazer.

A história gira em torno de quatro personagens, tendo com eixo central – escrito na primeira pessoa – Lucy Lombard. Uma moça que está em busca de um lugar no mercado de trabalho e busca um amor verdadeiro. Por isso, de quebra, ela tem três relacionamentos que gira em torno de si, apesar de sabermos desde o início com quem ela vai terminar nas últimas páginas.

Graças ao jeito atrapalhado de Lucy temos os melhores momentos do livro. Ri à vontade quando a personagem foi para um encontro da empresa e tinham que descer numa correnteza de um rio de bote. Achei que em alguns momentos Lucy quase chega a se parecer com as heroínas de Sophie Kynsella – autora que sabe muito bem como colocar as suas personagens em apuros e que chega a ser bem desconcertante.

Mesmo assim, porém, Caroline não coloca sua personagem em limites tão assustadores, mas penso que pegou um pouco pesado na história da livraria. Mas em nada muda a qualidade da história, bem amarrada e construída.

As amigas também passam por poucas e boas. Duas casadas vivem seus problemas de relacionamento com seus maridos. Chantal tem um esposo que não olha para ela, assim ela se sente livre para trair. Já Nadia percebe que seu marido está viciado em jogo e toda a grana familiar vai pelo ralo. Já a solteira Autumn tem um irmão drogado e vive um romance platônico pelo colega do trabalho.

No final senti que algumas histórias ficaram meio soltas. Em minha opinião haveria de ter alguma explicação posterior no caso das jóias, também sobre Jazz e da relação de Autumn. Mas fique tranquilo, nada disso prejudica o livro, apenas o deixa menos redondo.

Sem nenhuma dúvida é um dos grandes livros de chik lit. Quem gosta do estilo, trate de lê-lo, pois a diversão é certa. É uma típica comédia romântica. Se for chocólatra trate de não tê-los em casa, pois poderá engodar muitos quilos pelo tanto de chocolate que se consome a cada página.

Boa leitura.

8 de outubro de 2010

Canal Viva - Blog e-Urbanidade


Sei que muita gente já tem comentado por ai, mas não falei aqui. O Canal Viva está apresentando, desde segunda-feira, a lendária novela Vale Tudo. Eu estou lá, gravando diariamente e aproveito os intervalos do dia para colocar-me em dia novamente com a história.

Sem dúvida é um grande momento para várias pessoas, entre elas, Regina Duarte que saíra de Roque Santeiro, Antônio Fagundes que cravava seu nome, em definitivo, como um dos galâs da tevê. E, principalmente, Glória Pires que vivera até então heroínas e personagens românticos no horário das 6 horas. Como o sucesso de uma novela é feito pelo conjunto da obra, outros fatores são fundamentais nesse resultado. A direção de Dennis Carvalho que traz para a tevê da época uma grande novidade: uma iluminação mais intimista e não chapada.

E se o assunto é teledramaturgia temos ali grandes nomes que ficaram mais consagrados por causa das suas histórias. Entre eles Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Basseres. Aguinaldo vira-e-mexe é esquecido como autor da história, ficando o nome da novela sempre atrelado a Gilberto Braga. "O que é uma injustiça", diz o último autor em uma entrevista feita a coleção Autores da Editora Globo (veja minha crítica do livro aqui).

Com certeza estamos diante de uma grande história, porém a gente percebe uma certa maturidade dos autores hoje em dia. E mesmo sabendo do sucesso que foi, tenho lá minhas dúvidas se hoje Vale Tudo faria sucesso como antigamente. Eram outros tempos!

Hoje a tevê exige mais agilidade e muito mais histórias paralelas. Claro que o primeiro capítulo é sempre a apresentação dos personagens principais - o que foi feito magistralmente pelo trio - porém, ficou claro que o ritmo não é o exigido atualmente.

Incomoda-me quem diz que é realmente uma novela de qualidade como não se faz mais. Desculpem-me os dessa opinião, mas fazemos soap operas maravilhosas. Basta olharmos as que estão no ar. Se você não gosta da história, direito seu, mas são grandes obras da teledramaturgia.

Falando especificamente, veja, por exemplo, Ti-Ti-Ti e Passione que possuem um texto surpreendente e muito bem alinhavado. Chega a impressionar quando se analisa com cuidados os diálogos e acontecimentos. Quem reclama não sabe o que é escrever uma boa história e colocar o destino de vários personagens nas suas bocas.

Para concluir, Vale Tudo está ai e vamos curtir um dos grandes momentos da tevê brasileira. Grandes atuações, excelente história e não conto quem matou Odete Roitman!