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24 de outubro de 2010

O filme Comer Rezar Amar - Blog e-Urbanidade


Comer, Rezar e Amar não poderia ser um filme diferente. Quem foi ao cinema esperando muita emoção ou reviravoltas entrou na sala errada, pois os sinais de que as coisas não seriam assim estão impressas já no nome do dito cujo.

O sucesso do filme se deve a várias coisas que a gente pode chamar de marketing. Um livro que fez certo sucesso, uma grande atriz – Julia Roberts – como protagonista e muito material solto na imprensa. Desde matéria de capa em revista de grande circulação semanal tratando do tema casamento – assunto do próximo livro da autora – e entrevistas da grande estrela em programas semanais.

Assim, eu que acompanho os twittes dos amigos pela internet, vi gente saindo da sala falando mal e outros amando. Eu reconheço que fui muito tranquilamente, esperando o que ia assistir. É um filme bonitinho, poderíamos dizer. Cheio de boas mensagens que nos fazem pensar um pouco. Saí da sala cheio de coisas reflexões.

Júlia Robert não tem uma grande atuação, afinal ela já provou que é uma ótima atriz e sabe muito bem ser natural, quando um personagem pede. Apenas o ritmo chega a ser lento demais em alguns momentos. Tive a mesma sensação quando se assiste a um filme europeu: boa história e tudo muito demorado. Também não dá para esperar muita ação quando a história principal gira em torno de uma mulher que busca boa comida e iluminação espiritual.

O que decepciona um pouco é o namorado brasileiro que a personagem encontra em determinado momento, interpretado por Javier Bardem. Não sou daqueles que acha que teria que ser um ator brasileiro, pois Javier representa muito bem o homem latino. Mas o sotaque e algumas tiradas estranhas, tais como, que aqui no Brasil todo mundo beija na boca ao se cumprimentar, assustam um pouco.

Talvez vocês já tenham ido ver, por isso deixe seu comentário aqui. Se não foi, hoje, domingo, por exemplo, é um bom dia para pegar a programação e assistir. Sempre bom começar a semana com histórias que nos falam sobre amor, relacionamentos e nos deixam com certa esperança no coração.

É um bom filme também para os casados e namorados de longa data. Talvez eles se identifiquem mais com os personagens e as confusões de um relacionamento duradouro. Por isso, eu recomendo essa comédia romântica que é uma das únicas boas opções do cinema, para quem já viu Tropa de Elite 2 (crítica do filme logo abaixo) e não quer se aventurar as açucaradas histórias americanas que estão nos display das salas de exibição.

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