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14 de setembro de 2010

Maria do Carmo no blog - Blog e-Urbanidade

Dias atrás coloquei uma chamada aqui sobre as loucuras que fazemos por livros. Eu contei a história de que fui parar no Jardim Botânico do Rio de Janeiro para ler Clarice Lispector (clique aqui para ler).

Pedi a ajuda dos leitores do blog, mas só a amiga Maria do Carmo teve a coragem de se expor. E valeu mesmo, seus relatos são bem interessantes, principalmente para quem anda e faz qualquer coisa por um bom livro.

Segue abaixo, com um abraço e agradecimento especial a leitura assídua deste blog.

Adoro ler. Meu primeiro livro foi Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato um presente de meu pai. E, daí nunca mais parei de ler.

Quando criança e adolescente saía com minha avó para as compras o Rio. Ela me oferecia roupas, sapatos e tudo o mais. Porém, eu dizia que não tinha gostado de nada! Quando, pela Rua 7 de Setembro, passava por uma livraria, uma das melhores da época, perguntava a ela se poderia me dar um livro já que eu não tinha gostado de nenhuma outra coisa e ela comprava.

Que alegria! Eu já tinha um tesouro nas mãos! E, muita companhia por alguns dias!

Era praxe e, se ela desconfiava de minha intenção, fazia de conta que não estava nem aí.

Esta é outra história: Era sábado, estava no Rio e ia para o teatro de táxi. Como eu sempre andava com um livro nas mãos - meu fiel companheiro. Quando desci do táxi, já no teatro, descobri que tinha esquecido o llivro no banco de trás, quando fui pagar a corrida.

Fiquei consternada! O livro não era meu e sim da biblioteca da Maison de France. Na segunda-feira, liguei para lá e perguntei como poderia pagar o livro e a bibliotecária me disse que tinha que restituir um outro igual e da mesma editora. Fui a Livraria "Leonardo Da Vinci", uma das melhores do Rio, na época, disse que queria o livro tal, da editora tal...Era um livro de Sade, "Justine, ou les mahleurs de vertu", e a editra era tal (não me lembro mais).

Fui informada que o livro poderia ser encomendado, levaria uns 3 meses para chegar, mas que a editora tinha falido e eles iam trazer de um Livre de Poche. Fiquei pasma!
Avisei a biblioteca mas, eles disseram que isto não resolvaria.

Que fazer? Esperar...Isto mais parecia uma pequena maldade dos perversos personagens do Marquês.

Quase um mês depois, recebi um telefonema da bibliotacária dizendo que um motorista de táxi havia deixado lá o dito livro e tudo estava resolvido. Graças a Deus! Tudo terminara bem, não dava nem para acreditar!"

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkk Um mês?!. acho que deu tempo do taxista se deliciar com a leitura tb. :P

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  2. Celso, só agora eu vi que você postou meu texto. Muito obrigada!
    Beijos e saudades! MC.

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