Yves Saint Laurent |
Mesmo assim, Yves é uma produção imperdível para quem curte o mundo das artes e da moda. Questões artísticas - por exemplo, a alta costura trata-se de uma arte ou não? - e os vários desfiles com as obras do costureiro valem o ingresso. Conhecer a sua forma de criação e como, passo a passo, foi criando seu estilo é muito bem contado pelos roteiristas e direção.
Na minha opinião, a sua história com Pierre Bergé, que é muito bem interpretado Guillaume Gallienne, ator que comentei há algumas semanas aqui, não chega a empolgar. Sinceramente, fiquei com a sensação de que os roteiristas ficaram muito no senso comum do convívio deles, achando que as cenas com drogas e de relação aberta poderiam, de alguma forma, chocar ou envolver o público. Esperava mais.
O filme tem uma plasticidade acertada com a boa interpretação dos atores principais (incluindo Pierre Niney no personagem-título), incluindo cenários, fotografia e sonoplastia. Aliás, esse último item merece todos os elogios. Fiquem de olho na bela construção estética e visual proporcionada no último desfile do filme.
Yves é obrigatório para o pessoal da moda. Fato! Recomendo para todos que gostam de um bom cinema francês, feito de forma correta, sem muitos alardes e perigos; principalmente, para quem curte pensar suas relações; e gostaria de conhecer um pouco mais sobre uma grande personalidade da nossa contemporaneidade.
Minha Opinião
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