Paraísos Artificiais |
Para quem um dia foi assistir Bete Balanço, ver uma montagem dessas é um tanto animador. Saí da sala com a sensação de que o cinema brasileiro realmente se encontrou: boa história, elenco regular, direção certeira, fotografia limpa e bem feita, jogos de imagens excepcionais e som – ah, como era ruim – audível. Fique de olho nas cenas e montagens das raves e boates. A música e as imagens são eletrizantes e dá um toque todo especial a produção.
A história pretende mostrar a rotina, as consequências e os problemas da nossa juventude que se encontra com as drogas, atualmente, as sintéticas. Essa artificialidade provisória do uso contrasta com as consequências duradouras. Mesmo assim, a película não chega a ser moralista, porém realista. Esse é o ponto alto do filme, em encontrar o tom perfeito de não parecer educativo demais ou fazer apologia ao uso.
Surpreendeu me a forma como Erika – a DJ interpretada por Nathalia – vive com tanta naturalidade – quase uma propaganda de margarina - com seu filho pequeno em Amsterdam, mesmo sendo mãe solteira. Claro que não precisava ser muito dramático, mas é superficial demais. No entanto, a história é bem construída, principalmente ao apresentar três períodos da história, sem que isso fique confuso, criando, em muitos momentos, certo suspense.
Não queria contar muito do roteiro, pois a surpresa é o melhor do filme. Mas, vamos lá: Erika vive um romance com Lara (Lívia de Bueno) e vão, com uma galera, para um rave, onde a DJ se apresentará. Lá está também Nando (Luca Bianchi) e, juntos, vivem um momento intenso. Está bom até aqui!
Trailer, fotos, notícias e para saber mais: www.paraisosartificiaisofilme.com.br
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