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13 de novembro de 2011

O Palhaço - a parábola sobre o entusiamo - Blog e-Urbanidade

O Palhaço - o filme
Os últimos tempos tenho pensado bastante sobre aquele negócio que se chama entusiasmo em fazer as coisas. A gente vai sendo levado pelo andar do tic-tac e acaba perdendo o brilho no olhar, não é mesmo? E ontem cheguei  ao ponto alto dessa reflexão ao assistir o filme O Palhaço.

Dias atrás ao zapear pela televisão, assisti o programa da Xuxa (sim, é um absurdo!) e estava lá Arlete Sales falando sobre sua vida e personagens. Ao fim do papo ela foi perguntada sobre o que é a felicidade e respondeu que era ter entusiasmo por tudo que se faz.

O filme de Selton Melo retrata exatamente sobre isso, o entusiasmo. Muitas vezes a vida, as necessidades, as pessoas, os familiares ou sei lá mais quem ou o que for nos colocam responsabilidades que nos tiram o ânimo. Hora é um ventilador, hora, um sutiã novo, um amor impossível, uma cidade que deve ir, a lona do circo... e ai, isso vai nos tirando a energia e o entusiasmo pela vida.

Benjamim, personagem de Selton, sofre desse mal, até que é necessário desligar-se e encontrar as suas próprias piadas e saber do que mesmo foi criado. Buscar seu próprio entusiasmo. E assim, prosseguir...

Entusiasmar-se pelas coisas que fazemos não é tarefa fácil, mas é a fonte da alegria. Enquanto não encontramos, viramos autômatos, fazendo e refazendo coisas sem sentido e acabamos, como O Palhaço, perdendo o sorriso e alegria de viver e prosseguir.

O Palhaço é uma parábola que retrata sobre isso. Dirigido e interpretado por Selton Melo, no elenco além de atores fantásticos, uma homenagem a vários comediantes brasileiros. Com um ritmo um pouco mais lento do que é normal, temos que ser levados pela emoção da história que não está na ação, mas no olhar.

Fabiana Karla está em uma das cenas
mais emocionantes do filme
Entre as cenas mais bonitas, destaco duas. A primeira delas, a cena de Selton e Fabiana Karla, tão simples e sensível que quando vi, as lágrimas já saiam, ao ver um rapaz pressionado por tantas responsabilidades que nem sabe mais curtir a vida e seus prazeres. E a segunda, o olhar de pai e filho quando Benjamin volta ao circo. E fique de olho na qualidade técnica da última cena feita sem cortes. Linda! E quando a música sobe, com os créditos, a gente consegue entender o filme e a metáfora do ventilador.

Vamos lá, pessoal. Encontrar o entusiasmo da vida. 

Minha opinião: :D

Um comentário:

  1. O que dizer desse filme?!
    Simples, singelo, inspirador... diria até motivador!!!

    Quantas vezes não nos pegamos com os mesmos dilemas??
    Sabemos tanto fazer tal coisa, que esquecemos o prazer com o qual, fazíamos tudo aquilo... e ai, pressionados, precisamos nos reencontrar.

    Ri e me emocionei muito no cinema...
    as cenas que vc destacou, são excelentes (ainda bem que não li antes, para não me influenciar... rs)...
    E a última cena... uau... as lágrimas foram muitas!!!

    Enfim... aquele tipo de filme para se rever, qdo nos sentimos perdidos!!!

    :)

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