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6 de junho de 2010

O Golpista do Ano - Blog e-Urbanidade


Falei incansavelmente que ia assistir O Golpista do Ano, ontem, sabadão. Acompanhei a produção deste longa-metragem por aqui, andei até mostrando alguns trailers há tempos. Mas só agora o filme saiu. E olha só, está aqui no Brasil, sem aparecer ainda nos Estados Unidos, possivelmente, não temos dúvida disso!, pelo mercado conservador de lá.

O Golpista do Ano que tem o nome de I Love You, Phillip Moris no original, tem um elenco inesperado. Tim Carrey, o boa gente Ewan McGregor e o brasileiríssimo Rodrigo Santoro – que tem fala e até morre no filme.

Ouvi uma crítica sobre a película dizendo que se pode dividí-lo em duas partes: uma primeira, chatíssima que depõe contra a própria história, segunda, muito convincente.

Não sei se é verdade, o que sei é que três casais heterossexuais saíram na primeira parte, no cinema que eu estava. Penso que o filme ficou perdido entre ser uma história do circuitão, a la Jim Carrey, ou alternativo, facilmente consumido pelo mercado gay. O que, diga-se de passagem, é bem feito, por exemplo, na última versão de Sex and The City, que já falei aqui.

Então o filme não conquista ninguém na primeira parte. Já na segunda, a história parece que engrena e a gente percebe que estamos realmente diante de um personagem verossímil.

Um resumo da história:

Tudo vai bem com Steven Russell, um pacato policial, pai de família, que vive um casamento típico e feliz. Após um grave acidente de carro, ele decide assumir sua há muito tempo reprimida homossexualidade e troca esposa e filha pelo descolado Jimmy, gay que gosta de tudo que a vida boa – e o dinheiro – podem oferecer.

Mas luxo e glamour custam caro. É quando começa a aplicar pequenos golpes (que crescem em tamanho e quantidade assustadoramente), o que o leva para a prisão inúmeras vezes até o final da produção.

Numa de suas estadias na cadeia, conhece o ingênuo Phillip Moris, homossexual tímido e recluso, que se tornará sua grande paixão e por quem será capaz de tudo – literalmente – dentro e fora do presídio.

Suas armações são tão incríveis, que é difícil acreditar que aconteceram de fato. Seja na pele de um policial, advogado, diretor financeiro ou travesti, ele é tão convincente, que até o governador do Texas na época, George W. Bush, é citado como alguém que se sentiu embaraçado pelas constantes fugas do protagonista. (site O Toupeira)

Se vale a pena assistir?! Sabe aquelas histórias que vale a pena ir ou não ir? Não faz muita diferença?

Vou te dar alguns motivos que podem te fazer sair de casa: momentos bem engraçados, atuações fantásticas dos três atores principais (Ewan está excelente), narrativa pra lá de interessante (perceptível apenas no final) e é uma simpática história de amor, quando você não tem preconceito.

Para não ir: basta não gostar do Jim Carrey ou não curtir dois caras dizendo que se amam, com direito a beijos calientes e muito romance. Se você superar a primeira parte, fique até o fim!

Boa semana!

Um comentário:

  1. Como não tenho preconceitos...
    estou aberto e com uma baita vontade de ver o filme... aliás, quero vê-lo ainda esta semana... ai sim, posso emitir uma opinião melhor!!!

    Qto ao Jim Carrey... aprendi a ver com melhores olhos, depois da atuação em Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança... filme que adoro e sempre revejo... não me canso!!!

    Enfim... acho que o tempo vai melhorando alguns atores que ficam muito caricatos, né?!

    Abração!!!

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