Por do Sol na praia Ponta Negra, à beira do Rio Negro |
1) Agende aqueles passeios básicos: Teatro Amazonas, praça que recebe o teatro - Largo de São Sebastião, Mercado Municipal, Encontro das águas do rio Negro e Solimões, Museu da Amazônia, Museu do Seringal e praia da Ponta Negra.
2) Tive um pouco de dificuldade para receber ajuda das pessoas na rua, mesmo sendo bem simpáticas. Por exemplo, entrei numa loja perto do Mercado Central para pedir informações e algumas pessoas que trabalhavam ali não sabiam onde ficava. Por isso, leia este blog e outros e vá se virando. Mesmo um policial não soube me auxiliar ao perguntar onde pegava um ônibus, ele me afirmou que "não andava de ônibus!". Ok, eu andei e fiz uma boa economia. Explico já!
3) Fiquei hospedado no Hotel Tropical. Estive lá há uns 15 anos e voltei achando que era a mesma coisa hoje em dia. Com 611 apartamentos, corredores amplos e cheio de história, o hotel está totalmente abandonado e foi um erro ficar hospedado lá. Longe dos principais pontos turísticos, o serviço do hotel é péssimo, os funcionários são perdidos, o café da manhã uma guerra de nervos e não vale nem se estiver na promoção.
4) Existe uma tabela de preços que faz os taxistas não usarem o taxímetro na cidade. Ao questionar um deles, se defendeu mostrando cópia da Lei Municipal. É assim, do aeroporto para qualquer lugar paga-se R$ 75. Um verdadeiro absurdo! Daí, eles tentam tabelar outras corridas, por exemplo, do hotel Tropical ao centro também insistiram no mesmo valor, até mesmo do hotel ao shopping perto de lá. Por fim, uma taxista me sugeriu exigir o taxímetro. "Lei do mercado!", finalizou no seu discurso liberal.
Assim, entre sempre solicitando para usar o taxímetro (menos ao aeroporto!), se não quiserem, desça! Isso funciona, mas enche o saco depois de alguns dias todo esse estresse. Por isso, acabei andando de ônibus e economizei R$ 150 com essa brincadeira, para ir e voltar do centro ao hotel Tropical.
Museu do Seringal - sala da casa do dono do seringal Locação do filme "A Selva" |
6) Se for para aproveitar o dia, sugiro ficar na praia do rio Negro, na Ponta Negra, que tem estrutura incrível. Outra opção é a praia da Lua, mencionada acima.
7) Repelente é sempre bom, quando for entrar na selva. À beira do rio Negro não é necessário, segundo o guia, pois o PH da água espanta o bichos voadores. Por exemplo, ao parar para almoçar na selva ainda no rio Negro entramos alguns metros para ver as vitórias-regias e havia uma penca de mosquitos, ai sim muito repelente.
8) O passeio do dia todo com opção de ver o boto, uma tribo de índio, almoçar na selva, ver vitória-régia e o encontro das águas é incrível e necessário. Nos cobraram R$ 260 e o preço varia na cidade, mas não deixe de fazer.
9) No fim do dia ou dê uma passeada no Largo de São Sebastião (onde fica o teatro Amazonas) ou no calçadão da Ponta Negra. É seguro e o pôr do Sol nesse último é simplesmente incrível.
Entrada de banana com pirarucu do Tambaqui de Banda |
11) Como deve ter percebido não tenho dicas de baladas ou barzinhos, estava sempre morto no fim do dia. Por isso, aproveite Manaus durante o dia, existem muitas coisas para serem vistas e o deslocamento pode envolver barcos. Por isso, ao sair de casa, sempre água mineral na mochila, alguma coisa para comer (bolacha ou barra de cereal), bloqueador e repelente. E aproveite a floresta, é realmente um dos grandes tesouros do Brasil e do mundo.
Muito bom Celso, ressaltaria as peixarias em Manaus, pois são divinas ....
ResponderExcluirFico animado quando os amigos deixam o preconceito de lado quando existe) e vão a região Norte, que é incrível. Ri aqui, imaginando vc tentando sobreviver aos ataques dos carapanãs (os mosquitos). Indo a Manaus, novamente, vá a Café Regional Tapiri da Amazônia.
ResponderExcluirE claro, na sua próxima incursão, vc terá uma impressão bem diferente do Pará e de seus municípios... é excelente. :)