tag:blogger.com,1999:blog-82516586989977502912024-02-21T15:01:30.746-03:00blogdocelsofaria.blogspot.comEste blog compartilha e interpreta os temas relacionados a cultura e entretenimento que emergem das grandes cidades. Nossos posts falam de teatro, televisão, cinema, séries, literatura, gastronomia, artes plásticas e por aí vai.
Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.comBlogger642125tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-55061133580505537232017-09-10T20:23:00.002-03:002017-09-10T23:44:38.607-03:00Uma Reflexão sobre a novela A Força do Querer - Blog e-Urbanidade <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEichzKBld9I8Z4nLgpASl1xCY9Jjk-0bz48Ws_t2g6UZRpkc6lrY9Nzy67ijf5l9DDZVcyxh4avGmLlZ1sBWVXQkc1JzWELVjAa9YPUMK6x3fm6JZGVWe_PbiRBiF-mLj_Kd5tQNU4BKX_Y/s1600/Ivana-a-forca-do-querer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="940" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEichzKBld9I8Z4nLgpASl1xCY9Jjk-0bz48Ws_t2g6UZRpkc6lrY9Nzy67ijf5l9DDZVcyxh4avGmLlZ1sBWVXQkc1JzWELVjAa9YPUMK6x3fm6JZGVWe_PbiRBiF-mLj_Kd5tQNU4BKX_Y/s320/Ivana-a-forca-do-querer.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Carol Duarte nas duas fases de <br />
A Força do Querer</td></tr>
</tbody></table>
As novelas brasileiras são, sem dúvida, um dos grandes produtos culturais do Brasil, além de entretenimento, muitas produções foram capazes de reunir seus telespectadores em torno dos mais variados temas. Mesmo que acredite-se num decrescente interesse por essas produções nacionais, <b>A Força do Querer </b>vale uma análise.<br />
<br />
Glória Perez, a autora solitária da novela das nove, já mostrou sua forma peculiar, traquejo com histórias mirabolantes, algumas ótimas e outras irregulares, e capacidade de mostrar a periferia com suas mulheres operísticas, com tom acima.<br />
<br />
A autora de <b>A Força do Querer</b> repete personagens de outras produções, como <b>Caminho das Índias</b>, <b>América</b> e <b>O Clone</b>. Outro traço da sua teledramaturga é a criação de vários núcleos que pulveriza, mas é uma forma de criar possibilidades para tramas e gostos. Perceptível, também, na sua minissérie <b>Amazônia, de Galvez a Chico Mendes</b>.<br />
<br />
Enquanto Glória já mostrou, por exemplo, granfinas cleptomaníacas, agora foi a vez de uma viciada em jogos. Graças ao carisma de Lilia Cabral a personagem morna sobrevive.<br />
<br />
Por sua vez, <b>A Força do Querer</b> inova ao retratar dois universos: tanto da Bibi (Juliana Paes) e da Ivana (Carol Duarte).<br />
<br />
Bibi, a mulher comum que se envolve no tráfico, inspirada no livro <b>Perigosa</b>, de Fabiana Escobar, traz para a dramaturgia brasileira personagens de caráter questionáveis e presentes na chamada terceira onda criativa da teledramaturgia americana. Bibi tem trajetória similar de Walter (<b>Breaking Bad</b>). Sua transformação gradativa revela uma heroína complexa que transita em várias camadas éticas, deixando o público o tempo inteiro refletindo sobre esses limites.<br />
<br />
Por outro lado, o transgênero interpretado por Carol Duarte, Ivana, é o mais inovador em <b>A Força do Querer</b>. Ainda sendo um assunto retratado em produções mais limitadas, inclusive já falamos de algumas delas aqui, como o seriado da Amazon, <b>Transparent</b>, e o documentário <b>Laerte-se</b>, Netflix, era difícil imaginar que isso chegaria tão rápido em uma novela da TV Globo.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7QJpR_OJlnf_y16P_hflul3ZIoQ1KDJJZlt4bycXXNtDM6_TSXOMwjgGWeOGp_g1xq-iRBanG7JBZzKurb7HYUbsTAZGgj-VORD9G28D2STIfvAqzyYq21LCkGqS3DrnJKztFZ4ZkSIp/s1600/maria-clara-spinelli.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="554" data-original-width="984" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7QJpR_OJlnf_y16P_hflul3ZIoQ1KDJJZlt4bycXXNtDM6_TSXOMwjgGWeOGp_g1xq-iRBanG7JBZzKurb7HYUbsTAZGgj-VORD9G28D2STIfvAqzyYq21LCkGqS3DrnJKztFZ4ZkSIp/s320/maria-clara-spinelli.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A atriz Maria Clara Spenelli<br />
interpreta Mira</td></tr>
</tbody></table>
O roteiro deixa monocórdio demais quando, por exemplo, Eurico (Humberto Martins) ao ouvir a história solte frases apenas preconceituosas. Obviamente isso é real, mas poderia ser mais elaborado. Inclusive quando Ivana se revela aos pais e sai de casa, valeria a pena a autora ter assistido a entrevista de Lea T e seu pai Toninho Cerezo, no Programa do Bial.<br />
<br />
Mesmo assim, a trama de Ivana tem muitos pontos positivos. Incluindo a participação de Silvério Pereira que eleva o núcleo com sua participação pregressa na companhia cearense, <b>Coletivo Artístico As Travestidas</b>. Vale ainda elogiar a escalação em outro núcleo da atriz, transgênero, Maria Clara Spenelli interpretando um cisgênero. Isso sim revela uma produção realmente envolvida com o tema e com a quebra do preconceito.<br />
<br />
<b>A Força do Querer</b> está perto do fim e aponta que as novelas parecem ainda ter gás para sobreviver. Basta observarmos as outras produções no ar da TV Globo que são inovadoras e saem do formato tradicional. Isso mostra que antes de propor diferentes linguagens o mais importante numa produção para a tevê está na elaboração de bons personagens: ambíguos e deslocados da classificação dicotômica de mocinho e vilão.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-12410755459074509382017-09-05T23:14:00.001-03:002017-09-06T07:46:13.524-03:00Boca de Ouro de Gabriel Villela - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyWt4GaDyG58tq8ZOP31QOkdSiGZo_Ms9-kbhljwCNyiHS2JGb7tpbvN7pHY5Kduc54IG7ZUTYFG_jdmQ-TzsUKZ51CfUxjFyTzdJHQFByztE2SoeXPdvTLpJ7GrZ3Z0IH8xSlnVsnsTZG/s1600/boca-de-ouro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="762" data-original-width="1024" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyWt4GaDyG58tq8ZOP31QOkdSiGZo_Ms9-kbhljwCNyiHS2JGb7tpbvN7pHY5Kduc54IG7ZUTYFG_jdmQ-TzsUKZ51CfUxjFyTzdJHQFByztE2SoeXPdvTLpJ7GrZ3Z0IH8xSlnVsnsTZG/s320/boca-de-ouro.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Malvino Salvador é o Boca de Ouro<br />
de Gabriel Villela<br />
Foto: João Caldas</td></tr>
</tbody></table>
O que esperar do clássico <b>Boca de Ouro</b> dirigido por <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=gabriel+villela">Gabriel Villela</a>? Batata! O encontro de dois universos próprios, de traços marcantes, na leitura do mundo e das artes cênicas. A montagem em cartaz no <b>Tucarena</b>, com o elenco afiado encabeçado por Malvino Salvador, Lavínia Pannunzio e Mel Lisboa, é de impressionar, mesmo não sendo possível esperar outro resultado ao ler nos créditos o nome do dramaturgo e do diretor. <br />
<br />
No palco a história do bicheiro Boca de Ouro (Malvino) assassinado e algumas versões dos fatos é contada, (re)contada e (des)contada durante a encenação. Assim, além de toda a verve rodriguiana, aqui o dramaturgo expõe como a realidade pode assumir contornos diferentes a partir do olhar e dos sentimentos do seu interlocutor. Inclusive como tudo pode virar espetáculo, mesmo diante da tragédia humana.<br />
<br />
Dai, Gabriel faz a leitura do clássico a partir do seu olhar estético apurado, com referências mitológicas. Aqui ele apropria tanto da música carioca (e francesa) para marcar os dramas, como do frequente detalhismo, que lhe é peculiar, no figurino, iluminação e cenografia. Por fim, o texto impostado dá um tom irônico e cômico sobre a história cruel de um assassinato.<br />
<br />
<b>Boca de Ouro </b>de Gabriel é um melodrama sobre a pós-verdade e é nesse viés que o montador apropria das diferentes versões da história. Por isso, assim que o expectador entra na sala, há uma imersão na visão mitológica do protagonista, presente nas almofadas douradas e na gafieira onde acontecerá todo o jogo cênico. E quando as luzes apagam, ao final, ninguém ao certo sabe qual é a verdadeira história, quem é realmente o bicheiro e mais uma dúvida: o que é mesmo essa tal verdade.<br />
<br />
É preciso elogiar, também, a provocação ao desconstruir a figura do mocinho global, Malvino Salvador, ao interpretar esse bicheiro que trocou seus dentes por dentadura de ouro, interpretado em 1963 pela figura lendária de Jece Valadão. E em poucas montagens é possível ver um elenco tão bem preparado e uniforme em seus diferentes personagens. Além dos já citados, vale exaltar Claudio Fontana (fiel escudeiro de Villela), Chico Carvalho (espetacular nas cenas finais), Cacá Toledo, Leonardo Ventura (como esposo traído), Mariana Elisabetsky (a belíssima crooner da gafieira), Guilherme Bueno (em papel pequeno) e o pianista Jonatan Harold.<br />
<br />
Se há alguma coisa a lamentar em <b>Boca de Ouro</b> são os preços dos ingressos, mesmo constatando que vale centavo por centavo. O teatro estava lotado, mas é uma pena que uma montagem tão brilhante possa ser acessada apenas por um grupo seleto. Deveria ter mais patrocinadores para chegar aos teatros com preços populares.<br />
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Não deixem de ver!<br />
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<b>Serviço:</b><br />
<b><a href="http://www.teatrotuca.com.br/">Teatro Tucarena</a></b><br />
Rua Monte Alegre, 1024 (entrada pela Rua Bartira) – Perdizes<br />
Sexta-feira e Sábado: 21h. Domingo: 18h30<br />
De 11 de agosto a 29 de outubro<br />
Sexta-feira: R$ 50<br />
Sábados e domingos: R$ 50 a R$ 70.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-7891043116575401892017-09-03T13:35:00.002-03:002017-09-04T09:39:42.504-03:00Como Nossos Pais - o filme - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglznE-vpeiITTHcXdRUkTrXoQ_o_u09Rp9Tz9WoIJ5cN3xUwlCUATZeVSOZ8EEZeMiDusaFRQ_fZGcnxdjdVyVtdABLy79CjSKCDLmHVICN4jcALERJzMyLY_B3f8DdsDm0lA5sk4cu4M3/s1600/Como-nossos-pais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="680" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglznE-vpeiITTHcXdRUkTrXoQ_o_u09Rp9Tz9WoIJ5cN3xUwlCUATZeVSOZ8EEZeMiDusaFRQ_fZGcnxdjdVyVtdABLy79CjSKCDLmHVICN4jcALERJzMyLY_B3f8DdsDm0lA5sk4cu4M3/s320/Como-nossos-pais.jpg" width="217" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Como Nossos Pais<br />
estrelado por Maria Ribeiro,<br />
Clarisse Abujamra e<br />
Paulo Vilhena</td></tr>
</tbody></table>
O aguardado <b>Como Nossos Pais</b> da diretora Laís Bodansky após a trajetória bem sucedida ao ser selecionado no Festival de Berlim e ter levado os principais Kikitos no Festival de Gramado, incluindo melhor filme, chega as telas. Com o mote de expor a dura pressão que as mulheres passam ao assumir diferentes papéis, e em ser bem sucedido neles, expõe uma das boas produções brasileiras atuais.<br />
<br />
A diretora Laís volta a aplicar seu olhar em enquadramentos em que história dos seus personagens nem sempre está em primeiro plano, como se o expectador estivesse a espreita, olhando a vida alheia pela fresta da porta. Então, é possível assistir (ou ouvir) o confuso cotidiano de um casal e suas duas filhas, enquanto a câmera aponta para a sala vazia, e registra seu fechamento com o marido correndo para uma viagem.<br />
<br />
Em alguns momentos essa característica de nem sempre estar enquadrado nos personagens parece excessivo. Mesmo assim, é genial o travamento da câmera nas cenas que apontam Rosa (Maria Ribeiro) no seu quarto, no papel de esposa, e onde dorme suas filhas, no papel de mãe.<br />
<br />
O roteiro é assinado por Laís e<b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=bolognesi"> Luiz Bolognesi </a></b>(em cartaz, também, em <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/08/bingo-o-rei-das-manhas-blog-e-urbanidade.html">Bingo - o Rei das Manhãs</a></b>). A dupla também roteirizou <b>Bicho de Sete Cabeças</b> e agora apontam para uma construção madura, às vezes irregular, com ótimas cenas e falas, mas outras didáticas demais. Por exemplo, o texto entre os atores Maria e Herson Capri, dentro do escritório, chega a incomodar diante da impostação e diálogo sem embocadura.<br />
<br />
Por outro lado, existem cenas ótimas e muito bem construídas. Entre elas quando Rosa conversa com sua mãe, Clarice (<a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=clarisse+abujamra">Clarisse Abujamra</a>), dentro do carro, após comprar um maço de cigarro na banca. Sem dúvida, uma das mais brilhantes da película.<br />
<br />
As interpretações precisam ser elogiadas, incluindo Clarisse (que levou o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante), Maria Ribeiro (Kikito de Melhor Atriz), o inesperado Paulo Vilhena (Kikito de Melhor Ator) e a ótima participação de Jorge Mautner.<br />
<br />
Clarisse reina absoluta. Por sua vez, Maria mostra muita habilidade para suas cenas, mas a semelhança com a Maria Ribeiro beligerante em suas participações em <b>Saia Justa (GNT) </b>dá certo estranhamento para entender quando estamos frente a atriz ou personagem. Para isso, mais um ponto a favor da Laís para a escalação da intérprete.<br />
<b><br /></b>
<b>Como Nossos Pais</b> é um filme de mulheres, talvez feminista, daquelas que conseguiram sua independência, pós <b>Malu Mulher </b>(1979 - Globo). Agora ela se sente sobrecarregada com seus múltiplos papeis: filha (da mãe e do pai), mãe, esposa, amante, profissional, artista, irmã, cunhada, etc e tal.<br />
<br />
Com a trajetória da heroína que precisa ser mais leve com quem a cerca e, por fim, consigo mesma, <b>Como Nossos Pais </b>é sensível, ao mesmo tempo forte, e aponta para uma diretora cada vez mais consciente do seu olhar cinematográfico próprio. Incluindo sua feliz estratégia em lançá-lo depois da consagração no Festival de Gramado, constatado nas salas de cinema cheias.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-78368767071300209302017-09-01T12:42:00.001-03:002017-09-01T12:42:15.860-03:00Nery Gomide recebe homenagem do Teatro Zero Hora - Blog e-UrbanidadeO dramaturgo, poeta e agitador cultural Nery Gomide, que surgiu na cena teatral nos anos 1960 e faleceu em 2004, será homenageado no Teatro Ribalda (SP) a partir de 07 de setembro. O evento contará com sarau, coquetel, trechos de peças e leitura encenada de uma de suas obras.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFc2IzqrYqYt5bfm09cm25DJGZ_T3to-BVruRddEzDeliwIQWpckdbaVEkpZJ8uXO5FTrddkqZgdnQyrQL_9T-pCA9FRvJjWXKivlVsUrL-NQm9nFSmarUwFuUsQbtmMyl_xHhmDwoKu34/s1600/Nery+Gomide.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="720" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFc2IzqrYqYt5bfm09cm25DJGZ_T3to-BVruRddEzDeliwIQWpckdbaVEkpZJ8uXO5FTrddkqZgdnQyrQL_9T-pCA9FRvJjWXKivlVsUrL-NQm9nFSmarUwFuUsQbtmMyl_xHhmDwoKu34/s320/Nery+Gomide.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nery Gomide</td></tr>
</tbody></table>
A abertura contará com a presença de Rodrigo Habermann e texto interpretado pelos atores Ju Carrega e Sergio Seixas no Hall do teatro.
Um mestre de cerimônia conduzirá a programação da noite que tem como grande destaque a apresentação de peças curtas do dramaturgo. Também integra a lista de atividades a realização de um sarau.<br />
<br />
Nery Gomide era filho de escritora e poetisa, começou a chamar a atenção no teatro junto com autores como Timochenko Whebi, José Vicente, Antonio Bivar, Leilah Assunção, Consuelo de Castro.
O dramaturgo escreveu inúmeras peças, entre elas: <b>RUA 10</b>; <b>Assunta do 21</b> (vencedor do IPCA como autor revelação); <b>O Espelho Partido</b>; <b>Halloween, o dia das bruxas</b>; <b>O Leão e o Esquilo e História de Todas as Coisas</b> e <b>Despedida de Solteiro
</b><br />
<br />
A idealização do evento é de Hermes Altemani, Kiury, Rodrigo Ferraz e Renato Alves. Os textos encenados serão dirigidos por Kiury, Ferraz e Alves e os atores serão escolhidos a partir de testes e convites.
<br />
<br />
O Teatro Zero Hora teve seu ápice na década de 1980 e lançou diversos artistas e era frequentado por importantes figuras da cena teatral, entre eles, Plínio Marcos, Fauzi Arap, Walderez de Barros, Read Guirar, Marcos Caruso, Odilon Wagner, Sebastião Apolonio, Antonio Petrin, Mario Bortolotto, Ligia de Paula, Cia Os Satyros e Ruthinea de Moraes.<br />
<br />
<b>Serviço: </b><br />
O Zero Hora Celebra Nery Gomide<br />
Data: 07/09.<br />
Horário: a partir das 18h.<br />
Local: Teatro Ribalta. Rua Conselheiro Ramalho, 673. Bela Vista/SP.<br />
Travessa da Av. Brigadeiro Luís Antônio – Próximo do Metrô São Joaquim.<br />
Pague quanto puder.<br />
Para saber mais: https://www.facebook.com/OZeroHoraCelebraNeryGomide/Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-16349960649497326762017-08-28T23:34:00.000-03:002017-08-28T23:34:15.899-03:00Bingo - o Rei das Manhãs - Blog e-Urbanidade<b>Bingo - o Rei das Manhãs</b> é o filme de estreia em direção de Daniel Rezende e trata-se de uma biografia livre do palhaço Bozo, ator Arlindo Barreto, campeão de audiência nas manhas das tevês nos anos 1980. Em época sem preocupação com o politicamente correto, o longa-metragem bem protagonizado por <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=brichta">Vladimir Brichta</a> tem ótimas qualidades que valem a ida ao cinema.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx6VL8aqfryIRzuEc5HH7R0e9loKbHZZ5j15eZcyocbiBqgXka49XtTKyr6TsFMcsB84d41B1tSDSxRavAcJw2CHBkULwZlYcOdMy3jBnGql73OlD0iGTp6P8qmFkrfZueBSgbyBpiuNc6/s1600/bingo_rep.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="800" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx6VL8aqfryIRzuEc5HH7R0e9loKbHZZ5j15eZcyocbiBqgXka49XtTKyr6TsFMcsB84d41B1tSDSxRavAcJw2CHBkULwZlYcOdMy3jBnGql73OlD0iGTp6P8qmFkrfZueBSgbyBpiuNc6/s320/bingo_rep.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bingo - o Rei das Manhãs<br />
estrelado por Vladimir Brichta</td></tr>
</tbody></table>
Daniel Rezende foi montador de grandes filmes brasileiros e americanos, como <b>Robocop</b>, <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2012/08/360-de-fernando-meirelles.html">360</a></b>, <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2010/10/necessario.html"><b>Tropa de Elite</b> </a>e por ai vai, e mostra muita competência na sua primeira imersão na direção. <b>Bingo - o Rei das Manhãs</b> tem ótimas imagens, excelente direção de atores, alguns planos sequências e cuidado estético.<br />
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O roteiro é assinado por Luis Bolognesi que tem no currículo o esperado <b>Como Nosso Pais</b> e <b>Bicho de Sete Cabeças. </b>Tendo como ponto de partida a relação de Augusto com seu filho, o <i>script</i> é alinhavado no tom de dramédia, sem caricatura, fazendo rir e emocionar. Assim, a jornada do personagem fica verossímil desde a sua entrada no universo do palhaço a sua redenção.<br />
<br />
Vladimir interpreta um Bingo/Augusto eficiente tanto nos momentos dramáticos e engraçados. As participações de Augusto Madeira, Ana Lucia Torre e <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Emanuelle+Ara%C3%BAjo">Emanuelle Araújo</a> (Gretchen) são certeiras e defendem bem seus personagens. <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=leandra+leal">Leandra Leal</a> e Tainá Müller estão bem em suas interpretações, porém um pouco burocráticas.<br />
<br />
Um personagem importante em <b>Bingo - O Rei das Manhãs</b> é a reconstrução dos anos 1980. É divertido, principalmente para quem está na faixa dos quarenta anos. Por outro lado, essa reconstrução não se torna chata e não fica maior do que a história a ser contada. <br />
<br />
Por fim, além de tudo isso, <b>Bingo - O Rei das Manhãs</b> tem o registro inédito do trabalho de <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=montagner">Domingo Montagner</a> tanto interpretando um palhaço, como sendo elemento fundamental na montagem do roteiro e na preparação do ator Vladimir para construção do seu personagem.<br />
<br />
Sem dúvida por Bingo vale a pena a ida ao cinema.<br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/UVDdfjlunUg" width="560"></iframe></center>
Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-50797348706843145682017-08-25T21:35:00.000-03:002017-08-25T21:38:07.808-03:00Stonewall: Onde o Orgulho Começou - Blog e-Urbanidade<b>Stonewall: Onde o Orgulho Começou (Telecine)</b> está longe de ser um grande filme, mas tem o seu valor e deveria ser assistido para se entender o termo "orgulho gay" e o movimento das paradas glbt espalhadas pelo mundo.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_VO-KNaM2ZGeW8grXUOz8XgZL6gtIZphJ3IvuWwn7-M-gmAFP4oPTB4-UrLfXRhOUJW16l3q6Oy_TYczP-z5CyNorj7gx0ZUbpo0peiXZtDZgk-uq_6Oo-ZqH5P8e5OuPPwImuz4pjLGH/s1600/stonewall.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="591" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_VO-KNaM2ZGeW8grXUOz8XgZL6gtIZphJ3IvuWwn7-M-gmAFP4oPTB4-UrLfXRhOUJW16l3q6Oy_TYczP-z5CyNorj7gx0ZUbpo0peiXZtDZgk-uq_6Oo-ZqH5P8e5OuPPwImuz4pjLGH/s320/stonewall.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Stonewall conta a história do movimento<br />
glbt em 1969</td></tr>
</tbody></table>
O roteiro parte da história ficcional, mas verossímil, de Danny (Jeremy Irvine) que é expulso de casa após seu machista pai ficar sabendo da relação dele com um outro colega da escola onde ele é professor. Assim, Danny vai parar exatamente na esquina da Sétima avenida com Christopher Street em Nova Iorque.<br />
<br />
Ali se envolve com um grupo composto por travestis e michês, incluindo um relacionamento com o ativista Trevor (Jonathan Rhys-Meyers). Nessa imersão o roteirista Jon Robin Baitz (que assinou também <b>Alias</b> e <b>Brothers & Sisters</b>) consegue apresentar as diferentes camadas e grupos envolvidos no importante movimento.<br />
<br />
O bar Stonewaal e a praça onde acontece a cena principal pode ser visitada em Nova Iorque e isso torna a história muito mais forte, apesar de não ter recebido boas críticas pela militância quando foi lançado em 2015.<br />
<br />
<b>Stonewall: Onde o Orgulho Começou</b> é um filme correto, sem grandes peripécias mesmo sendo dirigido por Roland Emmerich que esteve a frente de produções como <b>Independecy Day</b> e <b>2012</b>. A capacidade de apresentar os diferentes grupos envolvidos no movimento de 1969, unida a jornada de Danny, tornam o filme uma boa referência histórica.<br />
<br />
Por ora está disponível no <b>Telecine</b> e <b>Telecine Play</b>. É um longa-metragem necessário para quem quer realmente entender porque quase três milhões de pessoas foram parar na avenida Paulista na Parada Gay deste ano, por exemplo. Inclusive porque toda aquela festa e sua irreverência é, antes de qualquer coisa, um elemento que está no dna desse movimento.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-84158846279586186222017-08-22T21:24:00.003-03:002017-08-24T08:48:02.537-03:00Canto Para as Estrelas - Blog e-UrbanidadeRenata Peron leva aos palcos da <b>Casa Café Teatro</b> o monólogo musical <b>Canto para as Estrelas</b> que homenageia grandes nomes da Música Popular Brasileira, em seis edições.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzcrp3-QMqdGGOGFAuVE9oIMI2sfd8BfCjDCM9gyB0c5POJLf1N7fJq8GZHbns0kchuDbGhrx5oxbZMd4APJlBBVeLvJ2iaLLRJO_y8ODqyIqEwcRsp3QBTE6ND4krJj-2FQnZbokuvMJn/s1600/renata-peron.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="553" data-original-width="830" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzcrp3-QMqdGGOGFAuVE9oIMI2sfd8BfCjDCM9gyB0c5POJLf1N7fJq8GZHbns0kchuDbGhrx5oxbZMd4APJlBBVeLvJ2iaLLRJO_y8ODqyIqEwcRsp3QBTE6ND4krJj-2FQnZbokuvMJn/s320/renata-peron.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cantora Renata Peron<br />
Foto - Divulgação</td></tr>
</tbody></table>
Para justificar a escolha dessas seis divas, a militante LGBT Renata declara que "num país como o nosso, onde uma travesti ou uma transexual é sempre vista como objeto sexual e vive na marginalidade e prostituição, quando eu assumi a minha identidade de gênero feminina, essas cantoras foram inspirações para mim porque eu sempre fui artista e trabalhei com música".<br />
<br />
As apresentações têm direção de Rodrigo Ferraz e supervisão artística de Danilo Miniquelli. A edições acontecerão sempre nas primeiras quintas-feiras de cada mês e na estréia, dia 07 de setembro, a artista levará para o palco canções de Maria Bethânia.<br />
<br />
A paraibana Renata chamou a atenção do grande público em programas como <b>X Fator Brasil</b> (Band) e <b>Qual é o Seu Talento </b>(SBT). Entre os destaques da sua carreira, a gravação de um disco com composições de Noel Rosa, <b>Peron conta e canta Noel Rosa</b>, que se transformou em DVD. No total, possui quatro discos e um DVD gravados. No teatro, já atuou em montagens como “As Criadas” e “Os Supra Anjos”, dirigidas por Welington Monteclaro, e “Pobre Super-Homem”, de Jean Mendonça.<br />
<br />
Veja a programação:<br />
7/09 – Maria Bethânia<br />
5/10 – Elis Regina<br />
2/11 – Clara Nunes<br />
7/12 – Alcione<br />
4/01 – Gal Costa<br />
1/02 – Elza Soares<br />
<br />
Fiquem atentos!<br />
<br />
<b>Serviço</b><br />
Casa Café Teatro<br />
Rua Treze de Maio, 176, Bela Vista<br />
(11) 3159-0546<br />
Horário: 21h<br />
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-44454019518231448962017-08-20T10:12:00.002-03:002017-08-20T10:18:49.262-03:00Em Ritmo de Fuga - Blog e-Urbanidade<b>Em Ritmo de Fuga (Baby Driver) </b>tem uma premissa bem simples e repetida: trata-se de um filme de fuga de assaltantes em roubos fenomenais. Porém, a película do diretor Edgar Wright surpreende pela capacidade de apresentar essa narrativa de forma inusitada e com jeitão de vídeo-clipe.<br />
<br />
Sem dúvida, o grande diferencial de <b>Em Ritmo de Fuga</b> está na direção. O roteiro é bem básico: Baby (Ansel Elgort) é um garoto que dirige muito bem e tem a missão de tirar os assaltantes da cena do crime, por meio de manobras incríveis. Por ter problema de audição, o rapaz está sempre com seu fone de ouvido, escutando alguma boa música.<br />
<br />
Apesar de não ter um furo no roteiro, por exemplo, a relação de fidelidade de Baby com Doc (Kevin Spacey) não chega a convencer.<br />
<br />
As primeiras sequências de <b>Em Ritmo de Fuga</b> são dois pontos altos do filme. A abertura com Baby dublando uma música, enquanto aguarda o retorno dos assaltantes, é um convite eficiente para o assistidor entrar na história. Em seguida, a fuga pelas ruas são eletrizantes e mostra o que vem na próxima hora de projeção.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqJlDV2nfwjpeWV2xJx6rOtgq4G6uVc5dmZ8bQAoutRbVpgCEoFg4EysX8wSNhppciIHnRxqi1vdgMbXNajIn1l-aC717EuBqQzVfvtH8p7lBGdQQ2nTdUhhD8bt5pdigxW-mLfjvq3Hif/s1600/em-ritmo-de-fuga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqJlDV2nfwjpeWV2xJx6rOtgq4G6uVc5dmZ8bQAoutRbVpgCEoFg4EysX8wSNhppciIHnRxqi1vdgMbXNajIn1l-aC717EuBqQzVfvtH8p7lBGdQQ2nTdUhhD8bt5pdigxW-mLfjvq3Hif/s1600/em-ritmo-de-fuga.jpg" /></a></div>
Na próximoa sequência Wright dirige um plano sequência com Baby indo comprar café na esquina. A sequência tem jeito de musical, como La La Land, e, definitivamente, é ali que o expectador se sente à vontade <b>Em Ritmo de Fuga</b>. Porém, é a partir daqui que o filme começa a ser um pouco irregular.<br />
<br />
O romance de Baby com a atendente da lanchonete, Deborah (Lily James), é leve e se assiste com um sorriso no rosto. Lily constrói uma personagem carismática e a dupla funciona bem. As brincadeiras em encontrar músicas com o nome deles é uma boa estratégia do roteiro.<br />
<br />
O restante do elenco, que não é fraco, se destaca. Kevin Spacey e Jamie Foxx fazem seus personagens habituais, o chefão duro e o sujeito revoltado mas com humor, respectivamente. Já Jon Hann surpreende em fazer um vilão bem fora da curva dos seus últimos personagens.<br />
<br />
<b>Em Ritmo de Fuga</b> é, antes de mais nada, um filme para quem gosta de boa música e se propõe a assistir uma produção bem feita, criativa e que foge do senso comum dos filmes desse gênero.<br />
<br />
Assista o trailer e veja como o diretor mistura música com a sonoplastia da cena.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TJrKYWPBTrc" width="560"></iframe>
</div>
<br />Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-13811038051591588142017-08-17T18:56:00.002-03:002017-08-17T18:59:59.111-03:00Série Ozark - Blog e-Urbanidade<b>Ozark</b>, série da Netflix, tem comparação imediata com o cultuado <b>Breaking Bad</b>, disponível na mesma plataforma. Isso se deve a semelhança das suas premissas: a história de sujeitos (e suas famílias) comuns imersos no mundo do crime por escolhas questionáveis, mudando totalmente o conceito de mocinho e vilão nas séries televisivas.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCgWSZ13vkVgSFCUuACZ1X2v2EJCOgfCQC-vaOwtbnS5ldNut7aRU-Jw46ElIHNTML8LM4Zi3sN_PQjGBgIjDrKXbMg5M8oIjDLhysoNAjSVlGJD_-cY2PxBsAflIlZ2y6Fbs3b12HPUI7/s1600/ozark.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCgWSZ13vkVgSFCUuACZ1X2v2EJCOgfCQC-vaOwtbnS5ldNut7aRU-Jw46ElIHNTML8LM4Zi3sN_PQjGBgIjDrKXbMg5M8oIjDLhysoNAjSVlGJD_-cY2PxBsAflIlZ2y6Fbs3b12HPUI7/s320/ozark.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O casal interpretado por Jason Bateman e Laura Linney</td></tr>
</tbody></table>
<b>Ozark</b> é estrelado por Jason Bateman (também assina a direção e produção executiva) e a ótima <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=linney">Laura Linney</a>. A dupla de criadores Bill Dubuque e Mark Williams (II) vem de parcerias anteriores como <b>O Contador</b>, <b>Um Homem de Família</b> e <b>O Juiz</b>.<br />
<br />
O protagonista Marty Byrde é um contador detalhista e chama a atenção do chefão do tráfego após uma consulta profissional. Assim, ele se torna a pessoa ideal para ajuda-los a lavar o dinheiro oriundo do crime. Enquanto em <b>Breaking Bad</b> o personagem principal parte nessa empreitada solitariamente, sem o apoio da família, em <b>Ozark </b>isso já é bem diferente. Dessa forma, a mudança dos Byrdes para a cidade Ozark, um local distante e vive do turismo dos seus lagos, parece ser o lugar perfeito para se lavar dinheiro, rapidamente.<br />
<br />
A chegada a Ozark não é tão simples. Entrar ali e apenas lavar dinheiro, desapercebidamente, parece não ser tarefa das mais fáceis. Desde traficantes, bandidos, policiais e batedores de carteira começam a cruzar o caminho da família Byrde.<br />
<h3>
<b><br /></b></h3>
<h3>
<b>5 motivos para assistir Ozark</b></h3>
<br />
1) O seriado é extremamente bem conduzido. O roteiro tem alguns furos e deslizes, mas podem ser relevados diante da capacidade de prender o telespectador. É um daqueles seriados que bebem da fonte de ter boas viradas a cada bloco de 10 ou 15 minutos. Além disso a mistura da trama principal com a relação familiar e do casal Byrde fazem uma costura perfeita da história do homem atormentado entre a vida e a morte.<br />
<br />
2) O cuidado estético é impressionante. Criado em tons acinzentados, mesmo no verão, torna o clima de <b>Ozark</b> perturbador e quase inóspito. Mortes inesperadas, cabeças estouradas a tiros e corpos eletrocutados são muito bem produzidos, tornando o suspense mais verossímil e impressionante.<br />
<br />
3) Apesar de Jason Baterman ser a grande estrela, é Laura Liney quem dá um show de interpretação. Só para vê-la nas cenas que misturam ironia em suas falas vale assistir <b>Ozark</b>. Sua capacidade de mudar feições e trazer verdade a relação familiar faz a da atriz um dos grandes acertos da série. É dela os melhores momentos.<br />
<br />
4) Alguns episódios são extremamente bem conduzidos. O piloto é um dos melhores já visto diante da capacidade de prender à história daquele contador sem graça a partir dos quinze minutos mornos iniciais. O episódio final, e mais longo, é capaz de absorver a atenção e ter tantas reviravoltas que é quase impossível se ter certeza sobre qualquer coisa antes dos créditos. Agora, o episódio oitavo que retorna dez anos na trama para explicar como chegaram ali é extremamente bem feito e tem um alinhamento próprio de idas e vindas que tornam um dos melhores de toda a temporada.<br />
<br />
5) O tom de discurso político e econômico explicito na cena em que o filho mais novo da família Byrde expõe na escola valeria uma reflexão. O crime organizado e o tráfego de drogas é um problema, mas é, antes de mais nada, um dos grandes geradores de renda em vários países. E em momento de tanta notícia de lavagem de dinheiro na política brasileira, nos informada diariamente pelos jornais, <b>Ozark</b> está longe de ser um ficção.<br />
<br />
A Netflix anunciou a segunda temporada de <b>Ozark</b>. Sem dúvida, tem tudo para ser mais uma grande série.<br />
<br />
Assistam.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-52027314384386225532017-08-16T14:01:00.002-03:002017-08-16T14:01:50.477-03:00Dunkirk - Blog e-Urbanidade<div style="text-align: right;">
Por Rodrigo Vieira </div>
<div>
<br /></div>
Já se vão quase 20 anos que <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=spielberg">Steven Spielberg</a> tomou de assalto os filmes de guerra e nos entregou a acachapante sequência inicial de <b>O Resgate do Soldado Ryan</b>. De lá pra cá, as tentativas hollywoodianas de trazer à tona o caos e o horror dos campos de batalhas têm resvalado sempre no padrão estabelecido pelo diretor de <b>E.T.</b> Eis que Cristopher Nolan, em um projeto de carreira que parece cada vez mais se aproximar da tentativa de unir o perfeccionismo e a grandiosidade de <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=kubrick">Kubrick</a> ao senso de espetáculo e emoção de Spielberg, tenta trazer ao tema da segunda guerra um novo patamar em experiência cinematográfica.<br />
<br />
<br />
<div style="line-height: normal;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-ep2nBbr2oND9sPWLpgJmiXMLZHPJnGKhRhIlzmTz20cyYMFuNTy82e7H9cN9Su3zAI-ZXMIt_jiWpmIksgGVsMoio92EMpQGktef9yPvkIOnNQ1ez-kXk4F-CydQS_1xWL66X_GNRuQ/s1600/dunkirk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-ep2nBbr2oND9sPWLpgJmiXMLZHPJnGKhRhIlzmTz20cyYMFuNTy82e7H9cN9Su3zAI-ZXMIt_jiWpmIksgGVsMoio92EMpQGktef9yPvkIOnNQ1ez-kXk4F-CydQS_1xWL66X_GNRuQ/s400/dunkirk.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena do filme Durkirk</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<b>Dunkirk </b>conta a história do resgate dos soldados britânicos presos na costa da cidade francesa que dá titulo ao filme. Vendido pelo próprio cineasta como uma experiência de realidade virtual sem óculos, <b>Dunkirk</b> imerge o expectador dentro da história através de três núcleos distintos, mas que se cruzam: o dos soldados presos na costa, esperando por resgate; os pilotos que fazem a cobertura aérea para o resgate; e, por fim, uma família civil britânica dentre as várias convocadas para o resgate, pelo governo britânico, em suas embarcações domésticas.<br />
<br />
Do ponto de vista técnico, a película é um verdadeiro tour de force. Desde as imagens capturadas com as câmeras iMax, passando pelo excepcional trabalho de som e a trilha sonora excelente de Hans Zimmer (assíduo colaborador do diretor), tudo contribui para a sensação de estar dentro do combate, vivenciando todos aqueles momentos. O problema é quando viramos o olhar para o lado emocional da película…<br />
<br />
Nolan opta por contar sua história através de uma narrativa que embaralha a questão temporal, forçando o espectador a ligar os pontos e montar a sequencia dos fatos na sua cabeça, num crescendo de tensão que carrega o público pela mão. Se por um lado esse recurso faz com o que o público se sinta inteligente ao conseguir desvendar o mistério, por outro ele acaba parecendo um artifício para trazer complexidade a uma trama extremamente simplória, que perde muito do interesse ao ser finalmente revelada.<br />
<br />
Caso o diretor conseguisse despertar emoções maiores na tela, seria possível que tais problemas não saltassem tanto aos olhos. Mas não é o caso. Nolan é muitas vezes acusado de uma certa frieza em suas películas e <b>Dunkirk</b> não é uma exceção à regra. O caos nunca pareceu tão ordenado e o desespero tão ensaiado. E aí o castelo de cartas construído durante toda a projeção enfim desaba: se o primeiro e segundo atos vão trazendo uma dose cada vez maior de tensão para história, o clímax não se cumpre, já que não estamos muito conectados com aqueles personagens, que se mostram planos durante toda a projeção.<br />
<br />
Não me entenda errado: <b>Dunkirk</b> é um espetáculo de primeira, com a grandiosidade que se espera de um filme de guerra feito por um dos diretores mais talentosos de uma geração. Mas também mostra o quanto este ainda tem um grande percurso a percorrer para figurar lado ao lado dos mestres que são sua referência.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-16431650561741722672017-08-10T09:00:00.000-03:002017-08-10T09:00:06.412-03:00Minha Urbe: Fim de Semana em Sampa - 3º dia - Blog e-UrbanidadeChegamos no domingo, clique aqui, <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-1-dia.html">1º dia</a> e <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-2-dia.html">2º dia</a>, para ler nossas dicas deste fim de semana basicão em Sampa.<br />
<br />
<b>Domingo</b><br />
<b><br /></b>
Se você gosta de acordar cedo, tenho duas sugestões imperdíveis para vocês:<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvL0zTUq5OywI9Ob1Kp7ej653xd37YdLJTQ40nJyfFy4kkfehM80IP_6PqTBfxhumL6V71gc7QJ7Qmk25wxAzCLHZX1C4Ppr2-73c7Cb0mUYwe77inS5hvdD8_YgcICXjA0-F_GpOxy0nF/s1600/20170723_104913.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvL0zTUq5OywI9Ob1Kp7ej653xd37YdLJTQ40nJyfFy4kkfehM80IP_6PqTBfxhumL6V71gc7QJ7Qmk25wxAzCLHZX1C4Ppr2-73c7Cb0mUYwe77inS5hvdD8_YgcICXjA0-F_GpOxy0nF/s320/20170723_104913.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto da área interna da Sala São Paulo</td></tr>
</tbody></table>
1) Chegue às 7h da manhã na igreja do <b>Mosteiro São Bento</b> e assista a missa com apresentação de coral de canto gregoriano. É de arrepiar.<br />
<br />
2) Chegue às 9h na <b>Sala São Paulo</b> e pegue um ingresso para os ensaios da <b>Orquestra Sinfônica de São Paulo</b>. Começa às 11h, mas os ingressos gratuitos estão disponíveis duas horas antes. Além de ser uma experiência musical fantástica, o prédio e o teatro é um espetáculo à parte.<br />
<br />
Em seguida, sugiro ir para avenida Paulista, tenho um post só com dicas sobre esse passeio: clique <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/05/minha-urbe-avenida-paulista.html">aqui</a>.<br />
<br />
Mesmo assim, aos domingos, muitos amigos que vêm para Sampa gostam de ir ao <b>Eataly</b> (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1489), o que não curto muito. Mas, eles tiram fotos, postam e dizem que adora. Na minha opinião é o mercadão (<b>Mercado Central</b>) "gourmetizado". Tem alguns restaurantes interessantes para comer, porém recomendo deixar para almoçar no <b>Shopping JK</b> que fica a algumas quadras.<br />
<br />
Do <b>Eataly</b> ao <b>Shopping JK</b> dá para ir à pé. Recomendo os restaurantes: o velho e bom <b>Rascal</b>, os descolados <b>ICI Brasserie </b>e <b>Spot</b> e o <b>Varanda</b>. Apenas não deixe de tomar um café na cafeteria em frente ao cinema, que tem um área externa muito gostosa. Aqui também é um lugar perfeito para tomar um espumante no fim da tarde.<br />
<br />
Quanta coisa, hem? Espero que tenham curtido o fim de semana!Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-88959537506280804662017-08-07T09:00:00.000-03:002017-08-07T09:00:15.208-03:00Minha Urbe: Fim de Semana em Sampa - 2º dia - Blog e-UrbanidadeTemos muita coisa para fazer hoje. Calce um sapato confortável, tome um bom café no hotel e vamos a luta. Se não leu as sugestões do primeiro dia, sexta-feira, clique <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-1-dia.html">aqui</a>.<br />
<div>
<br /></div>
<b>Sábado</b><br />
<b><br /></b>
Comece por uma caminhada pela região central e recomendo dois pontos de partida: 1) Bairro da <b>Liberdade</b> (estação<b> metrô Liberdade</b>) ou; 2) pela <b>Praça da Sé </b>(estação <b>metrô Sé</b>). Se começar pelo primeiro, com uma caminhada de quinze minutos é possível chegar na <b>Sé</b>.<br />
<br />
A Liberdade é o típico bairro oriental de São Paulo. Dê uma passada pelas lojas no início da rua Galvão Bueno. Tem muita coisa legal nos mercados também.<br />
<br />
Na <b>Praça da Sé</b> visite a igreja e o marco zero da cidade. Cuidado com sua bolsa, celulares e máquinas fotográficas. Mesmo que a polícia esteja presente e nunca tenha sido assaltado ali, ter cuidado sempre é bom.<br />
<br />
Caminhe até o <b>CCBB</b> (R. Álvares Penteado, 11) e fique de olho nos prédios da região. Com certeza, você está diante dos mais bonitos complexos arquitetônico da cidade, mas podem estar mal cuidados. No <b>CCBB</b> tem exposições interessantes pelos seus andares. Se estiver a fim, vale subir. Se não, tome um café e dê uma olhada na lojinha no térreo.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Hr1PfPF1WSQzaKwsd-3u4XXb69pso01NAvrAfLbaThadtWz31QRwrdjEY1je5LvCLXQhS17avBwdD5hTWZ1TqYTfT3r579qmPkF0fFMOsJ2FSo68_Bbdvt8HkvczLlHNxIYRbd3xwGKA/s1600/casa-mathilde--docaria-tradic.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="640" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8Hr1PfPF1WSQzaKwsd-3u4XXb69pso01NAvrAfLbaThadtWz31QRwrdjEY1je5LvCLXQhS17avBwdD5hTWZ1TqYTfT3r579qmPkF0fFMOsJ2FSo68_Bbdvt8HkvczLlHNxIYRbd3xwGKA/s320/casa-mathilde--docaria-tradic.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa Mathilde</td></tr>
</tbody></table>
Próxima parada: <b>Casa Mathilde </b>(Praça Antônio Prado,76). Já falei deste lugar aqui e segue o <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/04/minha-urbe-centro-de-sao-paulo.html">link</a>. Tem uma variedade absurda de doces, mas o pastel de nata é imperdível.<br />
<br />
Ali na frente temos o prédio Martinelli, importante construção da história da cidade (uma pena que esteja também mal cuidado). Logo abaixo, o prédio dos Correios. Mas, temos pouco tempo. Outro dia você volta para ver alguma exposição lá. Também no Martinelli tem visitas guiadas e shows na sua cobertura.<br />
<br />
Da<b> Casa Mathilde</b> vá em direção a <b>Ladeira Porto Geral</b>. Atenção, à sua esquerda estará o <b>Mosteiro São Bento</b>. Quando a ladeira chega, você verá muita gente e vendedores ambulantes. Ao pé estará a tradicional rua de comércio popular, <b>25 de Março</b>.<br />
<br />
Se escapuliu dali, vá para o mercadão, <b>Mercado Municipal de São Paulo (</b>R. Cantareira, 306). O lugar é mágico e muito gostoso de visitar, mas cuidado com os vendedores: vão fazê-lo experimentar vários tipos de frutas e vendê-las. Também tenho um <b>post</b> só sobre o Mercado Municipal: <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2012/07/um-passeio-no-mercado-municipal.html">clique aqui</a>.<br />
<br />
Na parte de cima tem restaurantes e o tradicional sanduíche de mortadela. É uma refeição de respeito, mas sempre recomendo o pastel de camarão. Para mim, é o melhor.<br />
<br />
Se estiver com fome vale comer aqui, inclusive nos restaurantes ao lado do tradicional Hocca.<br />
<br />
Se topar, porém, sugiro almoçar lá em Pinheiros. Pegue um táxi (ou Uber ou Cabify) e vá para a<b> Praça Benedito Calixto</b>. Ali temos a tradicional feira de antiguidades, com lojinhas ao seu redor.<br />
<br />
Aqui sugiro que pare para almoçar, tanto nas barracas como na feirinha de comidas da praça ou no <b>Consulado Mineiro</b> (Praça Benedito Calixto, 74), meu preferido. Mas, sempre tem muita espera. Se não estiver a fim, vá em algo mais rápido. Também tenho um <b>post</b> só de Pinheiros: clique <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/04/minha-urbe-pinheiros.html">aqui</a>.<br />
<br />
Siga, pode ser a pé, até o <b>Beco do Batman</b> (R. Gonçalo Afonso). É um lugar bacana para tirar fotos dos grafites.<br />
<br />
Finalize sua tarde na rua Aspicuelta, pois você está na Vila Madalena, ou seja, no centro de diversão jovem da cidade. Tem vários barzinhos e pare para tomar um chope. Não se assuste com os preços!<br />
<br />
<b>Noite de Sábado</b><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR-8C78cqsAkAIhxCFSc50AB1q8L2wJrDNPO9Y2EgM-Bwgap0Z_3zRjrosGsapSxVppMairU0sc09P34LhtkbsW6umOzd6lOotxxhIQgXMu5AQuTvEPU7kHaIHqB46kU83NF3v8R4RkLYO/s1600/casa+de+Francisca+.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR-8C78cqsAkAIhxCFSc50AB1q8L2wJrDNPO9Y2EgM-Bwgap0Z_3zRjrosGsapSxVppMairU0sc09P34LhtkbsW6umOzd6lOotxxhIQgXMu5AQuTvEPU7kHaIHqB46kU83NF3v8R4RkLYO/s320/casa+de+Francisca+.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa de Francisca - um bom lugar para curtir à noite</td></tr>
</tbody></table>
<b><br /></b>
Para a noite, vá assistir algum espetáculo. Não deixe de curtir a programação cultural. Dei algumas dicas de onde achar algumas atrações na primeira parte deste <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-1-dia.html">post</a>.<br />
<br />
Uma boa dica para a noite, também vale conferir a charmosa <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/03/casa-de-francisca-historia-e-boa-musica.html">Casa de Francisca</a></b>.<br />
<br />
Quando sair do espetáculo, vá curtir um dos bons restaurantes da cidade. Existem várias opções. Seguem algumas recomendações:<br />
<br />
<a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/03/casa-de-francisca-historia-e-boa-musica.html"><b>Le Jazz</b></a><b> </b> (R. dos Pinheiros, 254 ou Dr. Melo Alves, 734) - tem unidade em Pinheiros e nos Jardins. A comida é sempre muito boa e não deixe de pedir as entradas. Os preços são justos.<br />
<b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2013/12/carlota-o-restaurante-de-carla.html">Carlota</a></b> (Rua Sergipe, 753) - refinado e tocado pela <b>chef</b> Carla Pernambuco, a comida é muito bem feita e vale o preço mediano.<br />
<b>Spot</b> (Alameda Min. Rocha Azevedo) - cheio de gente bonita e descola, vale pela localização e a experiência. Preço mediano.<br />
<b>Ritz</b> (Al. Franca, 1088) - meu restaurante preferido, pequeno e acolhedor. Tem preço bom e aproveite os drinks.<br />
<b>Mestiço</b> (R. Fernando de Albuquerque, 277)- comida boa, principalmente para quem curte culinária com toque tailandês. Preço mediano<br />
<b>La Tartine</b> (R. Fernando de Albuquerque, 267) - fica ao lado do Mestiço. É um lugar que tenho curtido muito. Comida boa, cardápio bem pequeno, mas preços ótimos, principalmente para quem curte um bom vinho.<br />
<br />
Depois deste dia, vá dormir!<br />
<br />
E clique <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-3-dia.html">aqui</a> para ver o terceiro dia.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-56035489423735828572017-08-05T09:00:00.000-03:002017-08-05T09:00:27.636-03:00Minha Urbe: Fim de semana em Sampa - 1º dia - Blog e-UrbanidadeSão Paulo é uma cidade de mil facetas e propostas. Este roteiro é basicão, para um fim de semana, chega na sexta e vai embora no domingo à noite. Para quem está vindo aqui a primeira vez, por exemplo. Afinal, depois de conhecer algumas coisas mais básicas, em próximas visitas, é possível fazer programas mais específicos.<br />
<br />
<b>Sexta-feira</b><br />
<br />
São Paulo é cheia de boas baladas, restaurantes e programas culturais. Assim, ao comprar a passagem dê uma conferida em teatros e shows, por exemplo.<br />
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJDpqlU3XwdzjJgh4HEkIBc3l8hKrzqBPI5DC-ID0PBihfExLQy49ut7FuVfgTtXcUXJ6PNQ8Tse52A3Er16Nj6UtB3cwdpZw2nxAkzF2gFNim9YLDmX-D4iWwnPxAKqsyWvuqVqOsJmJ6/s1600/familia-mancini.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJDpqlU3XwdzjJgh4HEkIBc3l8hKrzqBPI5DC-ID0PBihfExLQy49ut7FuVfgTtXcUXJ6PNQ8Tse52A3Er16Nj6UtB3cwdpZw2nxAkzF2gFNim9YLDmX-D4iWwnPxAKqsyWvuqVqOsJmJ6/s320/familia-mancini.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartão Postal da<br />
Famiglia Mancini Trattoria</td></tr>
</tbody></table>
Recomendo verificar as opções do <a href="https://www.sescsp.org.br/"><b>SES</b>C</a> que tem preços bem atrativos e onde, normalmente, os grandes espetáculos começam sua trajetória e apresentações. Também vale dar uma olhada nos sites de venda on-line.<br />
<br />
Caso opte em assistir algum espetáculo, já na primeira noite, tente chegar na cidade mais cedo, no máximo, 18h. Mesmo que as montagens iniciem entre 21h e 21h30, o descolamento, por exemplo, de Guarulhos até São Paulo, numa sexta-feira, não é nada fácil.<br />
<br />
De qualquer forma, tem dois lugares que sugiro na sexta-feira e podem ser feitos juntos ou separados. Para os famintos, um jantar em algumas das casas do complexo gastronômico da família Mancini, na rua Avanhandava, acho um bom começo.<br />
<br />
O mais tradicional é a tratoria <b>Famíglia Mancini</b> (R. Avanhandava, 81) que sempre tem espera e, cuidado!, os pratos são muito bem servidos. É suficiente para três ou quatro pessoas. Se não estiver a fim de esperar, gosto muito da pizzaria, no início da rua.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizjF0TwIewJMghV9hOSUpiX2ukLN44vAbwsFiGOJHWVefkJWJsaLmBHf60YDWuNM1hKyerpAr2I97L8WicChyX5CXaxSgHhoUvbTWtn4_7Yc-gYtZ_60yYoMhOhL-Ukd0Cgo6LpC_N6P1G/s1600/skye.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizjF0TwIewJMghV9hOSUpiX2ukLN44vAbwsFiGOJHWVefkJWJsaLmBHf60YDWuNM1hKyerpAr2I97L8WicChyX5CXaxSgHhoUvbTWtn4_7Yc-gYtZ_60yYoMhOhL-Ukd0Cgo6LpC_N6P1G/s320/skye.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Skye Bar<br />
Foto de Divulgação do Hotel Unique</td></tr>
</tbody></table>
Antes ou depois, recomendo sempre uma passada ou <i>happy hour</i> no <b>Skye Bar</b> no <b>hotel Unique</b> (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700). O lugar é charmoso, descolado, cheio de gente bonita e tem uma das vistas mais privilegiadas da cidade. Tomar um<i> drink</i>, sentado às mesas externas é um bom começo. Ali também é possível jantar no badalado restaurante do <i>chef</i> Emmanuel Bassoleil. O preço pode ser um pouco salgado, mas trata-se de uma das melhores gastronomias da cidade.<br />
<br />
Para fechar a noite, São Paulo possui ótimas baladas. Dê uma pesquisada no seu estilo e lugar. Enquanto escrevo esse <i>post</i>, um local que tem reunido muita gente bonita, com música gostosa e DJ Zé Pedro à frente é o <b>Club Jerome</b> (R. Mato Grosso, 398). Ao ler essa postagem, dê uma olhada na internet sobre os comentários atuais sobre lá.<br />
<br />
Não estique muito, o nosso sábado vai ser puxado!<br />
<br />
Clique <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/minha-urbe-fim-de-semana-em-sampa-2-dia.html">aqui</a> para ver o segundo dia.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-19203147165248391122017-08-03T19:00:00.000-03:002017-08-18T08:42:20.589-03:00Agreste - Teatro - Blog e-UrbanidadeNão dá para se dizer muita coisa após assistir a peça <b>Agreste</b>, o texto premiado do dramaturgo Newton Moreno. Aqui já comentamos duas montagens dele: <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/07/imortais-peca-de-teatro-blog-e.html">Imortais</a></b> e <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2012/08/impressoes-de-maria-do-carito.html">Maria do Caritó</a>. </b>O grande perigo aqui é de fazer qualquer <i>spoiler </i>da história e perder a força da dramatização.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtjjpBMbL3lKtgh_B8t8m_aceyzn1mw5scnUZD4Ij3J8cnN0BvlOys8pUNqo0rHF-9BPCRvpqGTWUKcVtDG_wVHqRT9ioEp7XIz_hbtvJdJsr4FHzFYWt5loc982WknJVoO5_DMJgGdCiU/s1600/agrestejuan.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="666" data-original-width="954" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtjjpBMbL3lKtgh_B8t8m_aceyzn1mw5scnUZD4Ij3J8cnN0BvlOys8pUNqo0rHF-9BPCRvpqGTWUKcVtDG_wVHqRT9ioEp7XIz_hbtvJdJsr4FHzFYWt5loc982WknJVoO5_DMJgGdCiU/s320/agrestejuan.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto João Caldas - Divulgação<br />
Em cena Juan Alba e Paulo Marcello</td></tr>
</tbody></table>
<b>Agreste</b> vem sendo montada por diferentes grupos e conferimos a encenação no Teatro Mungunzá, em cartaz até 31/07/2017, com os atores Juan Alba e Paulo Marcello (ator que fez a primeira montagem em 2004).<br />
<br />
Assim como nos outros textos, em <b>Agreste </b>Moreno constrói sua dramaturgia a partir do universo sertanejo, onde o casal Maria e Etevaldo vive uma história de amor, relativamente tranquila, até a morte de um deles. A normalidade é quebrada e o preconceito passa a ser a tônica do conflito em cena.<br />
<br />
O texto é inspirado em uma história verídica contada por uma amiga ao dramaturgo. Uma das estratégias de narração é o uso da metalinguagem para expressar e detalhar sentimentos e fatos. A troca dos atores tanto para representar personagens como para contar os fatos também é um dos destaques do roteiro.<br />
<br />
A montagem de Juan Alba e Paulo Marcello foi capaz de trazer toda potência do texto, principalmente nas nuances dos dois personagens. O cumprimento dos dois atores no início da montagem, marcando o acordo do jogo cênico que vai começar, destacam o quanto nada está definido em <b>Agreste</b>. Porém, a marcação exagerada no posicionamento dos atores tira um pouco da naturalidade da montagem, mesmo acreditando ser uma escolha da direção de Márcio Aurélio.<br />
<br />
É preciso ficar atento em novas montagens de <b>Agreste</b> pelo país. Sem sombra de dúvida após assistir a peça é possível entender os prêmios dados a Newton Moreno. Vida longa a ele!Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-16306732982022974302017-08-01T18:30:00.000-03:002017-08-01T21:02:48.777-03:00Tigrela - a peça - Blog e-Urbanidade<b>Tigrela</b>, que está em cartaz no <b>Espaço Parlapatões</b> em São Paulo, trata-se de um universo dominado pelo sistema operacional, Tigrela, onde quatro personagens decidem fazer resistência a ele. Porém, esses indivíduos estão extremamente envolvidos com a instalação e criação desse modelo. Assim, assistimos os limites das relações de poder, incluindo o seu aniquilamento.<br />
<br />
A montagem com direção e dramaturgia de Lucas Sancho acerta na produção focada no texto, atores e figurino. Vale destacar a iluminação feita a partir de lanternas e focos para criar sombras e diferentes proporções cênicas para seus personagens. O cuidado estético é um dos pontos altos da montagem, inclusive por tratar-se de uma produção sem patrocínio.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKk2DE1GIuwZTilS6yPU6C6w0TXfELwHMuA9dEmRRIhvYUcmNzGKsz_WxpU_AzRfNrMDcaclfLiAoX7c-cBLcc7uM2c4YxIPZ_FEqpAcJWVFeOPw0cw6f-SOW9BjFCwzSkcIM6G1B16TZ/s1600/_MG_6141+%2528FILEminimizer%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1192" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuKk2DE1GIuwZTilS6yPU6C6w0TXfELwHMuA9dEmRRIhvYUcmNzGKsz_WxpU_AzRfNrMDcaclfLiAoX7c-cBLcc7uM2c4YxIPZ_FEqpAcJWVFeOPw0cw6f-SOW9BjFCwzSkcIM6G1B16TZ/s320/_MG_6141+%2528FILEminimizer%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Foto: </span><span style="font-size: 12.8px;">Paula Tonelotto</span></td></tr>
</tbody></table>
O texto dialoga com o momento atual, principalmente ao presenciarmos o quadro político do país. O uso da fala, música e imagens tornam o espetáculo e o tema mais palatável. Por outro lado, é um risco criar uma dramaturgia sobre um universo inexistente e surreal, mas isso é bem costurado em <b>Tigrela</b>. O texto só não deixa claro quem são os quatro personagens: ratos ou seres humanos?<br />
<br />
A direção opta por uma montagem coreografada, percorrendo os diferentes espaços do palco. Em alguns momentos isso agrega ao criar um universo particular. O uso de<i> flash-backs</i>, técnica oriunda do cinema, para entrelaçar a trama podem funcionar, mas a troca de cenas poderia ser mais sutil. Cortes bruscos com alteração de luz, cenário e/ou figurino funcionam bem na grande tela ou televisão, porém no teatro ou o texto ou a direção precisam tornar isso mais lúdico.<br />
<br />
O elenco composto por Igor Amanajás, Lucas Sancho, Renata Flores e Thaize Pinheiro é muito bem preparado e traz eficiente composição aos personagens. Apenas sente-se falta de perceber mais camadas dos personagens, ficando, em alguns momentos, muito perto da caricatura. Por exemplo, o ex-rei parece muito bem construído inicialmente, faltando um pouco mais de humanidade assim que a história prossegue.<br />
<br />
<b>Tigrela </b>é uma boa oportunidade para entender o ser-humano, quem sabe até mesmo o Brasil, a partir de uma fábula. A boa qualidade estética e dramatúrgica da montagem valem a ida ao espaço Parlapatões.<br />
<br />
Veja o teaser:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PbhPbWa19O0" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b><br /></b>
<b>Serviço</b><br />
Espaço Parlapatões – Praça Franklin Roosevelt, 158<br />
R$ 40 e R$ 20 - Venda no local<br />
De 23 de Junho a 11 de Agosto – Sextas às 21h<br />
Classificação etária: 16 anos<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-32762734700325750002017-07-29T18:11:00.000-03:002017-08-26T10:13:12.769-03:00Corpo Elétrico - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcE1JyFSiF7Y6DiqXp8nPJX-bTUQ1TtKeFuKG5tPxw6KsDxXn7otf1A3HCPTJ_YMMjHsisEBR6AOHtL9JUk5iWsDGUB9I3FjXBnGANZbtQazn6jfZTcYwJf-3kW7Zs6fWNmHoKRJV0tOaM/s1600/corpo-eletrico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="857" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcE1JyFSiF7Y6DiqXp8nPJX-bTUQ1TtKeFuKG5tPxw6KsDxXn7otf1A3HCPTJ_YMMjHsisEBR6AOHtL9JUk5iWsDGUB9I3FjXBnGANZbtQazn6jfZTcYwJf-3kW7Zs6fWNmHoKRJV0tOaM/s320/corpo-eletrico.jpg" width="228" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartaz do Filme Corpo Elétrico,<br />
apresentado no festival de Roterdan 2017</td></tr>
</tbody></table>
<b>Corpo Elétrico</b>, direção de Marcelo Caetano, é um filme simples, sem grandes reviravoltas, construído com interpretações que beiram ao naturalismo, mas que expõe o perfil de uma geração. O protagonista Elias (Kelner Macêdo) é um jovem de 20 anos, trabalha em uma confecção no Bom Retiro (São Paulo) e tem relações afetivas e amorosas fluídas e sem preconceito.<br />
<br />
A identificação do conflito de Elias não é claramente perceptível assim que a projeção se encerra por faltar uma cena de catarse para expô-la. E essa é a maior força de <b>Corpo Elétrico, </b>expor a trajetória de um rapaz sem preocupação em ter relações sólidas, fica e faz sexo com quem quer, por exemplo. Também as interações construídas com seus amigos da confecção que trabalha é fluída, movida pelo momento.<br />
<br />
A direção aposta em cenas em tom de bate-papo, com atores falando ao mesmo tempo, ou seja, com muita naturalidade. Então, em alguns momentos fica-se na dúvida do que é realmente roteiro ou improvisação.<br />
<br />
Além disso, Marcelo - foi assistente de direção de produções como <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2016/09/aquarius-filme-com-sonia-braga.html"><b>Aquarius</b></a>, <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2016/01/boi-neon.html">Boi Neon</a></b> e Tatuagem - conduz duas cenas que valem ser comentadas. A primeira é o plano sequência feito com o grupo ao final do expediente, pelas rua do Bom Retiro. Câmera e posição de atores tornam a cena primorosa.<br />
<br />
Também ao som de ópera, como de um filme antigo, a apresentação da drag-queen, em uma boate, fazendo o tradicional bate-cabelo torna o resultado inesperado e bem criativo. Mais um ponto para a direção.<br />
<br />
Kelner encabeça o elenco e consegue dar a dimensão exata ao seu personagem, principalmente na sua fluidez e normalidade. Também o restante dos intérpretes consegue dar a dimensão dos seus personagens em atuações de profissionais (Georgina Castro e Nash Laila) quanto do grupo de drag-queen.<br />
<br />
<b>Corpo Elétrico</b> é um filme sobre a capacidade do mundo ir enquadrando as pessoas, tanto nas relações pessoais, afetivas e profissionais. Mesmo que Elias seja um sujeito aberto e sem preconceitos, existe da parte da sua colega de trabalho e do chefe uma vontade latente de segregá-lo. Assim, a fala "você tem tudo a ver com Londres" ou "não se misture" pode ser atraente, mas é um discurso vazio e de superioridade podre.<br />
<br />
A leveza, as interpretações, a construção estética e de concepção do diretor tornam <b>Corpo Elétrico</b> um filme de alta qualidade e valor ético. Porém, sugere-se não fazer avaliações imediatas, pois pensar sobre a dinâmica apresentada é necessário para compreender os conflitos e a trajetória do herói que pode ficar perdida diante da aparente liquidez dos diálogos, encenações e relações.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/GxCOCthjc7o" width="560"></iframe>
</div>
Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-4973539785056400042017-07-28T07:30:00.000-03:002017-08-01T20:26:30.576-03:00Tigrela - Teatro - Blog e-UrbanidadeEm cartaz no <b>Espaço Parlapatões </b>o espetáculo <b>Tigrela </b>inspirado livremente nos contos da escritora Lygia Fagundes Telles para criar uma atmosfera de mistério, com diálogos fantásticos. A encenação é feita com a caixa cênica vazia e os espaços vão sendo desenhados pela iluminação e movimentação dos atores. Assim, se complementam na contradição: fala e corpo, luz e espaço, música e ruído.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWuQkQfYHTYN1OJSErhJgYEYaLu4Q3WPKoQzPtldpfSd0U3w0cp2Yuc8HAet8Frw9neGFBvoUU6KL-MbjLK1rrJ1DkBKJAc2pmVMV9-I8_cZ3pCwTngLrvM7rL4nQRPtFgHkVwcLdOwlG8/s1600/tigrela.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="224" data-original-width="350" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWuQkQfYHTYN1OJSErhJgYEYaLu4Q3WPKoQzPtldpfSd0U3w0cp2Yuc8HAet8Frw9neGFBvoUU6KL-MbjLK1rrJ1DkBKJAc2pmVMV9-I8_cZ3pCwTngLrvM7rL4nQRPtFgHkVwcLdOwlG8/s320/tigrela.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tigrela em cartaz no Parlapatões<br />
Foto: <span style="font-size: 12.8px;">Paula Tonelotto</span></td></tr>
</tbody></table>
A história reúne quatro personagens - um ex-rei, uma religiosa, uma jornalista e um operário - sendo caçados pelo exército de ratos anões. Trata-se de um atípico suspense sobre poder, tecnologia e sexo. Assim, <b>Tigrela</b>, com dramaturgia e direção de Lucas Sanches, é uma alegoria fantástica do cotidiano que foge do maniqueísmo atual e apresenta personagens dissonantes e plurais, que lutam contra seus anjos e demônios corruptíveis.<br />
<br />
Está em cartaz às sextas-feiras, 21h , até dia 11 de agosto de 2017.<br />
<br />
Não percam.<br />
<b><br /></b>
<b>Serviço</b><br />
Espaço Parlapatões – Praça Franklin Roosevelt, 158<br />
R$ 40 e R$ 20 - Venda no local<br />
De 23 de Junho a 11 de Agosto – Sextas às 21h
<br />
Classificação etária: 16 anosCelso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-15329011776844805312017-07-26T19:00:00.000-03:002017-07-27T00:01:25.013-03:00Friends from College - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-504LdLcigfFTLi53Mc24A4XCL-8dGdajb-hhZBLMxQiozcL7kwUXKTWkzwZ8GeNZBCsGVTUMhvnkj1Hdr4ZHFyahfwC2FyHPANrMBp_cTG8gua4sDSuixo2feKUFfY56OeIj7bT6xxr/s1600/friends-from-college.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-504LdLcigfFTLi53Mc24A4XCL-8dGdajb-hhZBLMxQiozcL7kwUXKTWkzwZ8GeNZBCsGVTUMhvnkj1Hdr4ZHFyahfwC2FyHPANrMBp_cTG8gua4sDSuixo2feKUFfY56OeIj7bT6xxr/s1600/friends-from-college.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Série Friends From College<br />
disponível no NetFlix</td></tr>
</tbody></table>
A comédia <b>Friends From College</b>, disponível no <b>NetFlix</b>, embarca no universo de seis amigos de faculdade que se reencontram vinte anos depois, à beira dos quarenta anos. O motor que estrutura a série é amizade dos velhos tempos nesse novo momento, diante dos antigos ressentimentos, quando dois membros da trupe, o casal Lisa (Cobie Smulders) e Ethan (Keegan-Michael Key), vão morar em Nova Iorque.<br />
<br />
Após a leitura de <b><a href="http://%2C%20apesar%20do%20distanciamento%2C%20reacendendo/">Homens Difíceis - Os Bastidores da Séries Revolucionárias</a> </b>é possível compreender a estrutura da série que toma partido da humanização dos seus personagens, fazendo comédia das tragédias humanas. Enquanto, por exemplo, <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2017/04/love-serie-nada-convencional-da-netflix.html">Love</a></b> foca na inadequação dos seus protagonistas em viver uma história de amor, <b>Friends From College</b> nos faz pensar nas crises dos quarenta anos, tendo como história principal a infidelidade de Ethan com outra integrante do grupo, Sam (Annie Parisse).<br />
<br />
Os criadores Nichollar Stoler e Francesca Delbanco (que interpreta a terapeuta de Sam em alguns episódios) acertam na mistura e na proposta. O roteiro do piloto é bem executado e algumas cenas são realmente hilárias. Incomoda o uso de truques extremos para fazer rir: como a mesa de bolo de casamento que cai e o carro que vai parar dentro da piscina. Aliás, não entendi a função cênica desse último fato.<br />
<br />
Também parece desnecessária a paixão escondida de Max (Fred Savage) por Ethan para explicar a proximidade entre eles! Por fim, muito mal resolvida a questão do livro de lobisomem de Ethan no último episódio, porém <b>Friends From College</b> acerta em muitas coisas.<br />
<br />
Tirando os pequenos deslizes, a série é divertida e vale a pena ser seguida: são apenas 8 episódios de 30 minutos. As gargalhadas aparecem e os dramas são reais. Por exemplo, quando Sam explica ao terapeuta que o problema dos quarenta anos é o de já ter muitas definições e como lhe dar com elas, realmente expressa um sentimento original da idade.<br />
<br />
Além da faixa etária dos personagens que pode ser um atrativo, <b>Friens From College</b> pode ser a oportunidade de rever Cobie Smulders (estrela de <b>How I Met Your Mother</b>) em cena. Ela está bem, tem habilidade para as cenas dramáticas e cômicas, obviamente. Aliás, o elenco, como um todo, é regular, inclusive Nick (Nat Faxon - roteirista de <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2012/02/uma-familia-como-de-qualquer-um.html">Os Descendentes</a></b>) e Marianne (Jae W. Suh) fazem muito bem o papel de pícaros.<br />
<br />
Dois episódios são imperdíveis: a viagem dos amigos pelas vinícolas e quando Max e Ethan precisam varar a noite para discutir sobre um novo livro do escritor.<br />
<br />
Não deixem de ver!<br />
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<br />Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-56655912425874836102017-07-24T11:16:00.000-03:002017-07-29T08:46:22.422-03:00Antígona com Andrea Beltrão - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yM-twQEgw6fdhwUINQQaMjq7VgPxGIlwc0Rmwt3cL0aMf073Qi7yCP8zgdplqWJnNvcwW-eKu3uK2LSmWFXs_dP8XZFNrYyYuQYq1xfnTjOHF1VXgo77bg8Te_rgDlv3q2quEazUGuZ6/s1600/20170722_194334.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1yM-twQEgw6fdhwUINQQaMjq7VgPxGIlwc0Rmwt3cL0aMf073Qi7yCP8zgdplqWJnNvcwW-eKu3uK2LSmWFXs_dP8XZFNrYyYuQYq1xfnTjOHF1VXgo77bg8Te_rgDlv3q2quEazUGuZ6/s320/20170722_194334.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Programa de Antígona<br />
Em cartaz no SESC Santo André</td></tr>
</tbody></table>
A <b>Antígona</b> de Andrea Beltrão não é aquela Antígona puro-sangue de Sófocles, montada e remontada em teatros ao redor do mundo. A montagem dirigida por Amir Haddad, com dramaturgia de Amir e Andrea, é forte, dramática, mas, diria, com uma linguagem muito mais pedagógica ao assistidor.<br />
<br />
Quem não, um dia, ao sair de alguma tragédia dessas, ficou confuso com os nomes dos personagens e das cidades? Se isso não aconteceu, com certeza um preparo foi feito para assistir ao espetáculo. Só assim é possível compreender a potência da última cena com, normalmente, a morte dos seus principais personagens por assassinato ou suicídio.<br />
<br />
A <b>Antígona</b> de Andrea Beltrão e Amir Haddad traz trechos da heroína e seus interlocutores para explicar o seu drama. Para isso um grande painel com a árvore genealógica é exposto no fundo do palco, desde Zeus a Creonte, para clarificar acontecimentos, suas relações e personagens.<br />
<br />
Assim, essa <b>Antígona</b> pode ser compreendida, porém sem toda a força política presente no texto original. Afinal o grande drama da heroína é o de seguir as leis dos homens ou aquelas que existem desde que o mundo é mundo. De qualquer forma, Haddad constrói um espetáculo que conversa com quem assiste. O que mais esperar de uma boa encenação?<br />
<br />
Quando se entra no auditório, Andrea já está lá esperando pelos seus expectadores, dando boa noite, como se estivesse no camarim aguardando pelo terceiro sinal. Com a quebra da quarta parede fica inevitável a aproximação com o jogo cênico que vai começar. E dai, a perfeita interpretação da atriz faz de <b>Antígona</b> um espetáculo vigoroso, forte e imperdível.<br />
<br />
A experiência do diretor em montagens em teatro de rua torna a relação da atriz muito mais próxima e visceral. Inclusive o jogo com elementos de cena e da encenação para representar seus personagens é um dos destaques de <b>Antígona</b>. É fascinante quando tecidos, capas ou o simples ato de esconder os olhos fazem com que o expectador compreenda esse ou aquele personagem. Essa, na verdade, é a grande mágica do teatro.<br />
<br />
<b>Antígona</b> já ficou em cartaz no Rio de Janeiro e viajou por algumas cidades do Brasil. Chegou a São Paulo pelo SESC, com sessões esgotadas. Assisti, no último fim de semana no SESC Santo André. Agora, é ficar de olho na internet sobre novas apresentações, afinal o espetáculo é imperdível, tanto pela criativa montagem como pela interpretação de Andrea Beltrão.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-17576043718753081972017-07-22T18:09:00.003-03:002017-07-29T08:50:54.797-03:00Okja - 4 motivos para assistir - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6mWwQXoR5rWUKK-36qbVGLBc05hCzygJoDpS0kDOKhjCrKFWodVv4CuD5WscEDNPYBPmT3eshLGjCa8F84L7QK5S6LmyCxLZC-hddxLp44kElfB1UjUI1r8KEd_MFzrlXItAc6x4w9DOC/s1600/okja.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="729" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6mWwQXoR5rWUKK-36qbVGLBc05hCzygJoDpS0kDOKhjCrKFWodVv4CuD5WscEDNPYBPmT3eshLGjCa8F84L7QK5S6LmyCxLZC-hddxLp44kElfB1UjUI1r8KEd_MFzrlXItAc6x4w9DOC/s320/okja.jpg" width="216" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Okja - disponível no NetFlix</td></tr>
</tbody></table>
<b>Okja</b> é um filme imperdível por, pelo menos, 4 motivos: 1) está disponível apenas na plataforma streaming do <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=netflix">NetFlix</a></b>, assim não é possível assisti-lo no cinema; 2) a mão do diretor <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Joon-Ho">Joon-Ho Bong</a> é autoral e única, como a de diretores <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Woody+Allen">Woody Allen</a> ou <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=tim+burton">Tim Burton</a>; 3) atores conhecidos de grandes produções (como <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Gyllenhaal">Jake Gyllenhaal</a>,<a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=paul+dano">Paul Dano</a>, <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Giancarlo+Esposito">Giancarlo Esposito</a>) interpretam personagens bem diferentes e inusitados e, por fim; 4) tem um roteiro inédito e com uma crítica severa e inteligente sobre o capitalismo e suas consequências.<br />
<br />
<b>Okja</b> foi apresentado no festival de Cannes de 2017 e causou reboliço, principalmente por trazer uma severa alteração no mercado cinematográfico ao ser lançado exclusivamente no <b>NetFlix</b>. Então, filmes de alta qualidade técnica para chegar ao público não precisam necessariamente serem projetados no cinema. Será que podem ser avaliados em grandes festivais? Essas e outras questões começam a ser discutidas.<br />
<br />
O diretor Joon assina a direção e o roteiro, sendo esse em conjunto com Jon Ronson, de linhas cômicas e dramáticas fortes, com estética de <i>anime</i>. Cheio de reviravoltas, é possível não encontrar nenhum minuto de descanso até a metade da película quando o <i>script</i> toma um ar mais crítico. Aí já se está totalmente envolvido com a jornada de Mija (Seo-Hyun) ao salvar seu porco gigante, Okja.<br />
<br />
Se atores reclamam que são sempre escalados para os mesmos personagens, a atuação do elenco é um caso à parte. Com certeza encontrar <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=tilda+swinton">Tilda Swinton </a>fazendo tipos diferentes não é nenhuma surpresa, mas <a href="http://www.eurbanidade.blog.br/search?q=Gyllenhaal">Gyllenhaal</a> é quase irreconhecível em sua atuação. Incluindo vários outros atores e, o melhor, mesmo diante do tom operístico (não sei se existe esse termo!), não caem na simples caricatura.<br />
<br />
Quem um dia não criou em casa uma galinha ou porco e a mãe, de repente, avisa que o animal vai ser o almoço de amanhã? Esse é o ponto de partida da história, porém aqui o porco é gigante e é um experimento da empresa Mirando. Não existe a opção de deixá-lo viver. Enquanto tenta resgatar Okja, a garota encontra um grupo radical de resgate à animais. Assim, a ação está garantida.<br />
<br />
A cena final, o clímax, é forte, bem escrita e uma verdadeira crítica ao mundo dos abatedouros de animais e do capitalismo. Chega a ser genial! O difícil é não terminar com culpa de ter comido qualquer tipo de carne na última refeição (ou na próxima).<br />
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<b>Okja</b> vale por todos esses motivos e sua capacidade de entreter.<br />
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Bom filme!Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-44857200996203367612017-07-19T17:55:00.001-03:002017-07-29T08:48:17.304-03:00A Bela e a Fera - o Musical - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn3E_IRgJQ8PbUScyVk3-HjkEb32MDVkzybHJC7oS0-ydFJwKg_2fFV3P3EerdNUTILNT4pkdmPO8Q-YW2esegwHDx9YwdKUWEawAjTxtrXuVtcwNIzbeBsoOIKtgIQlne-J0L2Lc9o4k3/s1600/a-bela-e-a-fera.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn3E_IRgJQ8PbUScyVk3-HjkEb32MDVkzybHJC7oS0-ydFJwKg_2fFV3P3EerdNUTILNT4pkdmPO8Q-YW2esegwHDx9YwdKUWEawAjTxtrXuVtcwNIzbeBsoOIKtgIQlne-J0L2Lc9o4k3/s1600/a-bela-e-a-fera.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Musical A Bela e a Fera<br />
Foto: Divulgação</td></tr>
</tbody></table>
Um dos maiores clássicos de animação do cinema chega aos palcos em um espetáculo com mais de 30 atores, com músicos de orquestra ao vivo e uso da tecnologia para interagir personagens e cenário. Dividida em dois atos, a apresentação tem uma hora e meia de duração.<br />
<br />
A apresentação será no sábado, 29 de julho, às 20h, no Grande Auditório do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209, Santana).
Os ingressos, todos com cadeira numerada, podem ser adquiridos no site www.ticketbrasil.com.br. Os preços variam de R$ 40,00 a R$ 180,00 (VIP com direito a foto com os personagens no final).<br />
<br />
Com uma estrutura grandiosa de equipe e cenário, o musical encanta o público de todas as idades. O elenco conta com mais de 30 atores, bailarinos e cantores e músicos de orquestra ao vivo. O destaque é a atriz Flávia Mengar, intérprete da Bela, protagonista de outros importantes trabalhos teatrais, como a Dorothy, de “O Mágico de Oz”, e a Ariel, de “A Pequena Sereia”.<br />
<br />
São mais de 200 diferentes figurinos, assinados por Bruno de Oliveira, um dos mais respeitados profissionais brasileiros, inclusive por ter sido o responsável por vestir os artistas que participaram do show de abertura da Copa do Mundo, em 2014.<br />
<br />
A direção é de Bruno Rizzo, conhecido por outros importantes trabalhos como “Aladim” e “Broadway Nights”.
A turnê pretende percorrer pelo menos 30 grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Goiânia, Brasília, Ribeirão Preto, Paulínia, Londrina, Maringá, Maceió, Joao Pessoa, Joinville, São José do Rio Preto, Sorocaba, Porto Alegre, Florianópolis, Natal, Fortaleza, Belo Horizonte e Juiz de Fora, entre outras.<br />
<br />
<b>Serviço</b><br />
Grande Auditório do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209, Santana)<br />
Sábado, 29 de Julho - 20h<br />
Vendas Online pelo www.ticketbrasil.com.brCelso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-63942628526968515222017-07-18T22:12:00.000-03:002017-07-29T08:33:52.896-03:00Nu, de Botas - a peça - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR-WODbvG3qdjdv8uCcFt6rSm2zTPFW8nEkTXXy7nIsgWVXBVzoVf2sUneN2yDJMGwN4iztBHMLU4ZPvW0bIbqE6ti6vy74GdOsVfUHDEDmaPHYYaLGX3271BTDBN7tuNYcuHYleXMIZqn/s1600/nu-de-botas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="477" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR-WODbvG3qdjdv8uCcFt6rSm2zTPFW8nEkTXXy7nIsgWVXBVzoVf2sUneN2yDJMGwN4iztBHMLU4ZPvW0bIbqE6ti6vy74GdOsVfUHDEDmaPHYYaLGX3271BTDBN7tuNYcuHYleXMIZqn/s320/nu-de-botas.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena do espetáculo Nu, de Botas<br />
Foto: Renato Mangolin - Divulgação SESC</td></tr>
</tbody></table>
Está em cartaz no SESC Belenzinho até 23 de julho/2017, a adaptação para o teatro do livro homônimo do colunista da Folha, Antônio Prata, a peça <b>Nu, de Botas</b>. Leve, divertido e com toda aquela veia cômica do cronista, a montagem é extremamente competente na tarefa de importar o universo infantil do autor para o palco.<br />
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<b>Nu, de Botas </b>acerta na dramaturgia assinada por Cristina Moura e Pedro Brício, pois mesmo partindo de uma obra literária cheia de comicidade, essa transposição poderia falhar. Por sua vez é possível perceber a mão da diretora Cristina Moura, também coreógrafa, ao propor uma montagem coreografada da posição dos atores e transições de cenas. A forma de costurar as histórias com elementos dramatúrgicos e de direção aproximam o público da visão de mundo de Antônio criança.
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwVWwZRsBAc9xMIBAzUWvpQce3flDRttho9DD-TajgCRh4zDky-Rz6Y0RIGBkYw-pkqiHzuCx_Y51wI3TfpOSvUmySVNIItL0eCG6uGpgu4nrvrEHSmg1LNcZRCZCbbuYFSTcpPsrtKeDu/s1600/nu-de-botas-livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwVWwZRsBAc9xMIBAzUWvpQce3flDRttho9DD-TajgCRh4zDky-Rz6Y0RIGBkYw-pkqiHzuCx_Y51wI3TfpOSvUmySVNIItL0eCG6uGpgu4nrvrEHSmg1LNcZRCZCbbuYFSTcpPsrtKeDu/s320/nu-de-botas-livro.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa do livro Nu, de Botas</td></tr>
</tbody></table>
Cenários, iluminação e sonoplastia são simples e colaboram ao compor esse universo. Os atores (Isabel Gueron, Keli Freitas, Luciana Paes, Pedro Brício, Renato Linhares, Thiare Maia Amaral) são eficientes em cena, mas não regulares. Mesmo assim, não compromete a montagem. </div>
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Um dos trunfos do texto de Antônio Prata, perceptível na montagem teatral, é o de apresentar o universo infantil pelo olhar de uma criança e não pelo do adulto. E assim, o público vai sendo levado a (re)viver e a (re)significar a sua própria história. Imperdível para quem teve sua infância nos anos 80!</div>
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<b>Nu, de Botas</b>, a peça, também acerta na crescente apresentação das histórias. À medida que o espetáculo avança, as histórias vão ficando mais engraçadas e o público, mais próximo. Deixando de vez a quarta parede que separa público e atores.<br />
<br />
Sem dúvida, uma das boas atrações teatrais em cartaz na cidade.<br />
<br />
<b>Serviço:</b><br />
Sesc Belenzinho<br />
Rua Padre Adelino, 1000 Belenzinho – São Paulo (SP)<br />
(11) 2076-9700<br />
www.sescsp.org.br/belenzinho<br />
Sextas e sábado (21h30), domingo (18h30)<br />
Não recomendado para menores de 14.<br />
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, 10,00 estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).<br />
Venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) e unidades do Sesc. </div>
Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-86769328253459741592017-07-16T15:15:00.002-03:002017-07-16T15:27:22.190-03:00Restaurante Jesuíno Brilhante - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqS3Epi5KIyfbXegO_63y62RBgrKwjI0-pVFj0tjiwUJhEWdlAW76aBODRWmGGX3WEQTltxWTqV2ANXxkdoXiWe5X2cW4neQrH71hdAf7sUFgrFPqYhYGXcNicfeL9vX_vAOIyj7p0WNs3/s1600/jesuino_brilhante.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="175" data-original-width="143" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqS3Epi5KIyfbXegO_63y62RBgrKwjI0-pVFj0tjiwUJhEWdlAW76aBODRWmGGX3WEQTltxWTqV2ANXxkdoXiWe5X2cW4neQrH71hdAf7sUFgrFPqYhYGXcNicfeL9vX_vAOIyj7p0WNs3/s320/jesuino_brilhante.jpg" width="261" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jesuíno Brilhante<br />
Foto do instagram @jesuinobrilhante</td></tr>
</tbody></table>
O simpático restaurante<b> Jesuíno Brilhante</b>, de comida sertaneja do Rio Grande de Norte, é um lugar pequeno, despretensioso, agradável e reúne gente descolada em Pinheiros. Assim que se chega ao lugar, com espera que pode levar mais de uma hora, cadeiras de praia e banquetas simples espalhadas pela calçada chamam a atenção de qualquer passante.<br />
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Na espera é possível pedir uma cerveja e as entradas: bolinho de feijão de corda com paçoca, bolinho de arroz vermelho ou bolinho de macaxeira com carne seca. Todas as opções são bem apetitosas e vale experimentar.<br />
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À mesa, <b>Jesuíno Brilhante</b> oferece carne de sol (tradicional bovina, porco, cupim ou ancho) com duas opções de acompanhamento como arroz de leite cremoso, feijão de corda, macaxeira, cuscuz entre outros. Servidos em vasilhas de alumínio rústicas valorizam o objetivo de criar uma experiência ao cliente, presente também na decoração. A imersão cultural proposta na ambientação e gastronomia é um dos pontos altos do restaurante.<br />
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Os pratos possuem alguns problemas pequenos de execução, mas o sabor é muito bom e vale o preço justo cobrado. Por exemplo, a macaxeira estava bem macia e cremosa, mas um ponto a mais e o vinagrete bem sem graça. Também a apresentação, mesmo que a proposta seja explicitar a aridez dos ingredientes e da comida sertaneja, precisa um pouco mais de cuidado. De qualquer forma, o paladar garante o sucesso do lugar.<br />
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As sobremesas também valem ser experimentadas, acompanhadas de queijo coalho. Quebra-queixo e a cocada mole pareceram ser as melhores opções.<br />
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Falar do atendimento nem sempre é simples, pois depende da ocasião, certo? A avaliação de qualquer restaurante tem que ter como premissa o sabor e a comida, por isso recomendo a ida ao <b>Jesuíno Brilhante</b>. Na espera, por exemplo, o demasiado simpático atendente precisava ser lembrado várias vezes em trazer uma cerveja. Isso vi acontecer com outras rodas de espera.<br />
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Tivemos o azar de esperar quase uma hora pelos pratos, após o pedido. Quando reclamamos, ao invés dos garçons pedirem desculpas, por exemplo, foram mal educados. Depois, um dos responsáveis tentou tirar a má impressão, mas não funcionou tanto. Porém, acreditamos que o acontecido tenha sido pontual, já que o <b>Jesuíno Brilhante</b> parecer ter uma clientela fiel e cativa.<br />
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Recomendo, mas vá com paciência para esperar.<br />
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<b>Serviço:</b><br />
Rua Arruda Alvim, 180, Pinheiros.<br />
São Paulo<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-82968874781145233612017-07-12T22:58:00.002-03:002017-07-12T23:02:49.079-03:00I Am Michael e Michael Lost and Found - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg029Dtzf53q0rKoiO-XqDHMCKMgVY8GZvKGQVzgz5j4AOXNqIiAkls87wWt33HAGSsEkV4pOBspXkMcCwc3rJnDvb37E4DA_4h9aRRpkTAvezfTZW_WfC1n9tdsvyUhK9uyTUWMVqws6hj/s1600/eu_sou_michael.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="261" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg029Dtzf53q0rKoiO-XqDHMCKMgVY8GZvKGQVzgz5j4AOXNqIiAkls87wWt33HAGSsEkV4pOBspXkMcCwc3rJnDvb37E4DA_4h9aRRpkTAvezfTZW_WfC1n9tdsvyUhK9uyTUWMVqws6hj/s320/eu_sou_michael.png" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu Sou Michael tem<br />
James Franco como estrela</td></tr>
</tbody></table>
Dois filmes disponíveis no <b>NetFlix</b> merecem atenção. O longa-metragem <b>Eu Sou Michael</b> (2015 - <b>I am Michael</b>) trata-se de uma ficção narrando a história real de Michael Glatze (James Franco) que deixou a militância glbt, tornando-se um "ex-gay" por causa da religião. Em seguida, é possível assistir o documentário, com apenas 19 minutos, do reencontro dele com seu ex-namorado (Bennett - no longa interpretado por Zachary Quinto) em <b>Michael Lost and Found</b>. Sugiro ver os dois, sequencialmente.<br />
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Dirigido e roteirizado por Justin Kelly,<b> Eu Sou Michael</b> tem o argumento baseado no estranhamento de Michael diante da finitude e em encontrar um espaço para lhe dar com essa questão no universo gay. A jornada do protagonista não deixa de ser uma forma de resolver seu drama, mesmo que alguns possam questiona-la.<br />
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O inevitável estranhamento de <b>Eu Sou Michael </b>é o caminho inverso do protagonista. Sendo um militante e difusor da cultura gay, tanto como editor de revista e diretor de um documentário - ah, ainda vive uma relação a três em determinada fase -, em certo momento "volta para o armário", por questões religiosas.<br />
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O longa-metragem tem boas qualidades técnicas, as interpretações são comedidas, mas convincentes, e não existe a preocupação em ter uma direção pesada e marcante. Por isso, em pouco mais de noventa minutos têm-se uma boa história para pensar. James Franco também pode ser visto em outro filme intrigante, com tema gay, do mesmo diretor no NetFlix: <b>King Cobra.</b><br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgxbAF37JPajr_BV8MxQ6EDr9BZg9uOq0Kz1M1_Vhy78gT68Iq8wZdKOdj01INvLd8umKhvMvhAhxAgclIL6cV6UvQjQxcSmfJU4kfRbnrjkbPaZ9yWNdPq6viXDuc_UZi8CsfxGfthqyH/s1600/michael_lost.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgxbAF37JPajr_BV8MxQ6EDr9BZg9uOq0Kz1M1_Vhy78gT68Iq8wZdKOdj01INvLd8umKhvMvhAhxAgclIL6cV6UvQjQxcSmfJU4kfRbnrjkbPaZ9yWNdPq6viXDuc_UZi8CsfxGfthqyH/s1600/michael_lost.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Michael Lost and Found<br />
documentário de<br />
Daniel Wilner</td></tr>
</tbody></table>
Já o documentário <b>Michael Lost and Found </b>(2017 - dirigido por Daniel Wilner)<b> </b>é curto e não chega a se destacar por suas qualidades cinematográficas. Mesmo assim, vale a pena ver em seguida. Após o lançamento do longa em 2015 e diante da repercussão, Bennett, ex-parceiro de Michael, vai encontrá-lo. Grava-se sua ida, a conversa deles na casa do ex-companheiro, com a esposa ao lado, e visitam a igreja dirigida pelo casal. Por incrível que pareça o tom do encontro é leve e de muitas lembranças, risos e lágrimas.<br />
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Fica claro no documentário que Michael não foi um herói que encontrou a redenção em sua jornada. De forma alguma isso desmerece ou esvazia o caminho do protagonista, mas pode esclarecer. E a última cena de <b>Michael Lost and Foud,</b> quando os dois ex-parceiros se despedem, é o momento mais impactante e emocionante nessa trajetória.<br />
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Os dois filmes devem ser assistidos sem procurar respostas, afinal o universo gay e a religiosidade são ainda caminhos dicotômicos, quase sem interação. É muito comum jovens deixarem igrejas, principalmente protestantes e evangélicas, quando saem do armário. Isso é fato! Sabe-se que alguns movimentos, como a Igreja Cristã Contemporânea e outros grupos, têm procurado essa aproximação. Mas, essa não foi a trilha de Michael.<br />
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Assistem, pensem e não procurem receitas fáceis e automáticas, afinal precisamos falar sobre isso!Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8251658698997750291.post-62559558801513624192017-07-10T21:37:00.000-03:002017-07-10T21:37:52.382-03:00Paris Pode Esperar - Blog e-Urbanidade<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg64lqyofR7yOIZ3T9CE-5xVwkRvNoQv0Ha_4_-tf_ArhfVulzIo1fMzYoTBVAQY96dpUattuMod9TwgPIY_NWvdOK3J9fBkwl7YoNocF7D8AVOVdZF9PMdEHpZTyaJJum4vwIQmHAW58Ae/s1600/paris_pode_esparar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="290" data-original-width="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg64lqyofR7yOIZ3T9CE-5xVwkRvNoQv0Ha_4_-tf_ArhfVulzIo1fMzYoTBVAQY96dpUattuMod9TwgPIY_NWvdOK3J9fBkwl7YoNocF7D8AVOVdZF9PMdEHpZTyaJJum4vwIQmHAW58Ae/s1600/paris_pode_esparar.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paris Pode Esperar<br />
com a bela Diane Lane</td></tr>
</tbody></table>
<b>Paris Pode Esperar</b> é o típico filme de sessão da tarde: leve, despretensioso e sem grande dramas. Dirigido por Eleonor Coppola (mãe de Sophia e esposa de Francis Coppola), o longa-metragem tem lindas imagens do interior da França e muita comida e vinho bons. Em alguns momentos têm ares de <b><a href="http://www.eurbanidade.blog.br/2010/10/boa-comida-com-boas-reflexoes.html">Comer Rezar Amar</a></b>.<br />
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A diretora Eleonor Coppola assinou alguns documentários e <b>Paris Pode Esperar</b> é sua primeira incursão em ficções. Bom ver uma diretora com mais de oitenta anos produzindo e mudando de linguagem.<br />
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Estrelado por Diane Lane, Alec Baldwin e Arnaud Viard, o filme aposta na história de um casal de meia-idade em crise: ela passando pela fase do ninho vazio, após a saída da filha de casa, e o marido por ser um <i>workholic</i>. Então, embarca em uma viagem de carro até Paris com o <i>bon</i>-<i>vivant</i> interpretado por Arnaud.<br />
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O francês é exatamente o oposto do marido, ou seja, o que importa é curtir a vida. E aí, <b>Paris Pode Esperar</b> aposta em um roteiro esquemático, com tiradas sem muito sentido e sem grandes viradas. Vale mesmo pelas belas imagens, os deliciosos pratos e a quantidade de vinho que se bebe em cena.<br />
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O roteiro de Eleonor incomoda pelas cenas quase sequenciais de apresentação de conflito e sua resolução em seguida. Por exemplo, Anne (personagem de Diane) vê Jacques (Arnaud) conversando com um garoto e na próxima sequência comenta a facilidade dele com crianças e o questiona sobre não ser pai. Coisas assim aparecem várias vezes no <i>script</i>.<br />
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Por outro lado, mesmo sem aprofundar muito, a solução do conflito principal sai fora do lugar comum e é convincente.<br />
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Por fim, é razoável a atuação do trio de estrelas, mesmo sabendo o quanto é difícil para o ator interpretar personagens mornos.<br />
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De qualquer forma, <b>Paris Pode Esperar</b> está em cartaz e vale para quem gosta de histórias leves e com belas imagens (e comida). No mais, vale a pena mesmo esperar (o trocadilho é inevitável!) entrar em algum canal de <i>streaming</i>.Celso Fariahttp://www.blogger.com/profile/08751010334288510881noreply@blogger.com0