I, Daniel Blake |
Eu. Daniel Blake conta a história desse sujeito que é um trabalhador ativo impedido a continuar a trabalhar após um ataque do coração. Assim, começam suas andanças e longas esperas em ligações telefônicas diante das exigências do sistema inglês para continuar a receber o benefício. Lá pelas tantas ele conhece Katie, outra vítima da burocracia dos benefícios governamentais.
O diretor Ken Loach não tem grandes preocupações estéticas com o filme. Sem cortes e movimentos de câmeras espetaculares, a história é contada de forma realista e seca. Nem mesmo a sonoplastia tem a preocupação de dar ritmo as cenas. O roteiro e o poder desse escândalo são os grandes trunfos da película.
O filme que concorreu ao Oscar de Melhor Filme em 2017 é, na verdade, uma grande crítica ao mundo moderno e sua crueldade, principalmente, com os menos favorecidos ou, porque não dizer, com qualquer pessoa que precise parar de trabalhar por problemas de saúde. O capitalismo pode ser tirano! Essa é a grande verdade mostrada por Daniel Blake.
Na minha opinião é um filme que deve ser visto por todos que trabalham com gestão de pessoas, em departamentos pessoais ou recursos humanos. Ah!, e sem dúvida por funcionários públicos. É possível nos tornarmos frios com a desgraça alheia quando apenas servimos ao sistema vigente. Muitos blakes estão por ai e pode ser qualquer um de nós, a qualquer momento.
Vejam e percebam o quanto nosso mundo anda cruel!
Segue o trailer de Eu, Daniel Blake
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