Cena da gração de Magia ao Luar com direção de Woody Allen |
Com certeza, não é um daqueles grandes filmes de Allen. Além de esquemático e muito característico de um roteirista e diretor mais que experiente em cinema, o longa parece seguir regras bem definidas no roteiro. Por isso, para quem curte roteiros e roteirista, penso que assistir Magia ao Luar seja necessário. O diretor-roteirista caminha em fórmulas simples e quase didáticas sobre como escrever um roteiro.
Por outro lado, o filme chega a ser uma boa diversão pela sempre correta interpretação de Colin Firth e simpática Emma Stone. Na história ele é um mágico cético que é desafiado a descobrir o segredo da médium interpretada por Stone. Assim, iniciam as peripécias, ora divertidas e com bons diálogos. A redenção do personagem principal é um dos pontos altos da narrativa.
Vale a pena ver o filme sem muita expectativa, pois são boas as questões apresentadas por Allen. A questão da racionalidade e da crença na magia é um pano de fundo muito interessante, recheado de boas citações e reflexões. Além, de encontrar certo otimismo do diretor, ao defender que para um amor ser de verdade tem que haver um grau de fantasia e magia.
Eu recomendo assistir diante daquela máxima: é bom mesmo um filme ruim de Woody Allen. E também gostei da história, dos personagens e atores, das questões apresentadas e dos diálogos.
Bom filme.
Minha opinião
:]
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