Filme Meia Noite em Paris |
Gil (Owen Wilson) é um escritor em crise, mora onde não quer, é noivo de uma mulher insuportável e é louco para morar em Paris. Como mágica, descobre que a meia noite, quando os relógios badalam, um carro passa pela rua e o leva a vagar pelos anos 20 em Paris.
Uma bela história de amor começa a se mostrar na tela. Sim tem um romance, mas o melhor delas é a busca de Gil pela realização dos seus desejos. E ai me identifiquei totalmente com a história. A passagem de vários artistas consagrados na história das artes é fascinante e o clima surreal é simplesmente delicioso.
Encontramos um personagem em crise, com pitadas freudianas de Woody Allen por todos os lados. Por isso, em algums momentos as risadas irônicas são inevitáveis e a gente sai da sala com um certo ar de alegria e entusiasmo pela vida e pelos nossos desejos.
Peguei me vendo na tela por vários momentos, inclusive no momento atual que vivo, de mudar da cidade em que moro por um desejo parecido com o de Gil. Claro que podemos pensar, São Paulo não tem o charme de Paris, certo? Não sei, gosto daqui também com chuva e ainda não encontrei nenhum autor de décadas atrás quando dá meia noite. Mas, o clima da cidade me faz bem.
Voltando ao filme, escritores, artistas ou sei lá qual sua relação com as artes, assistir Meia Noite em Paris é necessário. Sem dúvida, encontrará uma história inspiradora. Se você consome arte, não deixe de ver Woody Allen, numa das suas melhores produções. O humor irônico, as análises freudianas, o personagem principal meio neurótico, ou seja, todos aqueles elementos que encontramos nos filmes do diretor estão lá. Por isso, é imperdível!
Vi o filme na última quinta-feira, em uma noite fria e solitário, em Porto Alegre.
ResponderExcluirO desejo de mudar... de sair de um estado de comodismo... e deixar alguém que simplesmente, não combina conosco... uau!!!
Sai estasiado...
Tenho buscado algumas coisas... mudanças, novos ares... trabalho... novos horizontes.
Coisas relativamente simples... mas que acabam demandando paciência e muita persistência!!!
Enfim... valeu a pena.
E mesmo sozinho, em Porto Alegre... me senti pleno de mim mesmo... era como se eu me bastasse... e o que eu quisesse, era só arregaçar as mangas e começar a fazer!!!
:)
Eu estava enrolando para assistir a esse filme, mas depois do seu post, é o meu escolhido para uma tarde de domingo!
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