É sempre grande a expectativa quando uma nova novela entra no ar. Claro que Passione ainda trazia mais elementos que nos fazia esperar ansiosamente, o marasmo que vivia a história de Manoel Carlos, Viver a Vida.
Dizem que sempre a novela dá uma esquentada no final e as últimas semanas são muito bem assistidas. Fato certo, mas não válido para Viver a Vida que acabou tão sem expectativa que parecia sessão da tarde, ou seja, sem graça, insossa e dava até para dar um cochilo.
Passione chegou, então, cheia de expectativas e não decepcionou. Um elenco espetacular e um lindo visual marcaram a primeira semana. Sem falar nos elementos que nunca faltam nas novelas de Sílvio de Abreu: cenas divertidas, alguém brigando por uma empresa, ações, herdeiros e alguém no exterior que vem pra cá.
O autor já disse que no capítulo 100 alguém vai morrer e vai começar aquela história cheia de mistério, resolvida apenas no último capítulo, com atores gravando às escondidas ou vários finais sendo filmados para enganar os fofoqueiros de plantão.
Ainda não dá para dizer muita coisa, mas o texto está ótimo e parece que a história é realmente bem amarrada. Algumas coisas não estão legais, tais como, o sotaque da turma da Itália que está bem forte, tem hora que não dá nem para entender; e já estamos de saco cheio de Tony Ramos fazendo um personagem estrangeiro, né?
Ah, também o Reynaldo Gianechini está meio estranho. Ficou claro que os capítulos feitos na Itália foram gravados antes do Brasil. Aqui ele está com um sotaque carregado, igual Pascoal, de Belíssima. Vamos ver se acerta a mão pra frente.
O primeiro capítulo – como já disse, nunca deixo de assistir – foi muito bem feito. A apresentação dos personagens foi primorosa, o que não podia ser diferente quando assistimos um autor tão experiente.
No mais, qualquer coisa era melhor do que a novela anterior, não acha?
Então, boa novela para todos nós!
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