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11 de março de 2010

Trabalho escolar - Crônica - Blog e-Urbanidade

Depois de muitos anos trabalhando com Ensino Superior, estou de volta a Educação Básica. E o mais interessante nisso é que após trabalhar anos e anos com metodologia de ensino, o retorno tem gostinho de: tenho que fazer tudo aquilo que defendi por muito tempo.

E cá estou, com estes garotos que acordam cedo e olham para o quadro-negro sem entender muito bem pra que serve tudo isto. Ah, eles continuam gostando de conversar e nos testar, como era há quinze anos atrás.

Do outro lado do balcão estou com meus alunos na escola profissionalizante fora do mercado de trabalho e vivem se reprovando nas provas de seleção. E hoje ouvi no rádio, que o desemprego não se deve a formação superior e sim da falta de conhecimento nos assuntos da educação básica.
Voltando a vaca fria, o que ando pensando é: a culpa é mesmo do currículo. Sem uma mudança brusca e radical não tem como tudo isso mudar. Olha só, eu estudei esse mesmo conteúdo, na sua mesma ordem, dei aula há anos sobre o tema e está tudo igual. Até os exercícios são semelhantes!

Os professores podem ter formação, sim. Mas sem uma mudança no currículo, não acredito em alterações no modelo atual. E jogo a toalha, muitos alunos das licenciaturas falaram isso e discordei. Eles tinham razão.

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