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26 de fevereiro de 2014

Os Filhos da Peça em nova montagem com temporada no Carnaval - Blog e-Urbanidade

Existe sexo sem amor? Amor sem sexo? E se tivéssemos que escolher um dos dois? São questões como essa que inspiraram o segundo espetáculo do grupo Os Filhos da Peça, que voltam aos palcos com a comédia Se é que isso é amor, que estreou em 2013 e foi sucesso de público.

A peça apresenta uma versão irônica da criação e da evolução desses dois elementos indispensáveis para a história da humanidade. A temporada acontece no Teatro Brasil 21 do dia 1º de março até o dia 9, sendo que apenas no dia 6 não haverá apresentação.

Forças milenares e misteriosas permeiam a trama da peça, que se trata de uma viagem no tempo para mostrar como eram as paqueras, conquistas e as interações sexuais e amorosas no passado, como é atualmente e ainda uma previsão de como poderá ser no futuro.

Se é que isso é amor é o segundo trabalho do grupo, que conseguiu visibilidade com a comédia Brasília, um Plano sem Piloto. Para Rodolfo Cordón, diretor d'Os Filhos da Peça e também ator da Cia de Comédia G7, o principal objetivo deste novo trabalho é passar uma mensagem reflexiva e quebrar um pouco o tabu que ainda existe entre quando o assunto é sexo e amor.

Serviço:
SE É QUE ISSO É AMOR
De 1 a 9 de março (apenas dia 6 não haverá sessão)
Horário: Sempre às 21 horas
Local: Teatro Brasil 21
Preço: R$ 25 a meia (estudante, idosos, professores, doadores de 1 Kg de alimento e cadeirantes)
Mais informações: (61) 8405-2105; (61) 3039-9296 facebook/osfilhosdapeca

12 de fevereiro de 2014

O Júri de John Grisham - Blog e-Urbanidade

O Júri de John Gisham que virou até filme nos anos 2000 com um elenco estrelar: Dustin Hoffman, Gene Hackamn e John Cusack. Escolhi porque nunca tinha lido nada do autor e advogados simplesmente amam o escritor, com suas reviravoltas e histórias cheias de suspenses.



O Júri

Gostei muito do livro, apesar de achar que demora um pouco para começar a história. No início a gente sabe que alguma coisa muito estranha está acontecendo, mas o autor usa artifícios literários de "enrolar" o seu leitor, ou melhor, foca em outros personagens e deixa os protagonistas para o final. Porém, quando engrena, a leitura é compulsiva.

A história é de um julgamento contra a indústria de cigarros, promovido por uma viúva que teve seu esposo morto por câncer.  Algumas perguntas são: a doença foi causada pelo cigarro ou não?; será que o "viciado" tem opção realmente de parar?; ou quanto custa a perda de um marido (e pai) a uma família?  Com artimanhas, os advogados de defesa precisam fazer, de qualquer jeito, que aquilo não dê certo para evitar novos tribunais, arrasando de vez com essa indústria.

Um personagem infiltrado no júri começa a criar uma série de situações a fim de dominar o grupo. Reconheço que achei bobo, por exemplo, plantar uma revista proibida pelo juiz no quarto de um dos integrantes e assim tira-lo do julgamento. Meio novela das seis e autor cansado, mas pela época que foi proposto, penso que isso era bem inédito.

Vale a pena ler, sim. É um livro delicioso, bom suspense até para quem não é advogado, como eu. Boas as discussões e os pontos de vistas dos dois lados envolvidos no julgamento. Fora que a reviravolta do final compensa as quase 500 páginas.

10 de fevereiro de 2014

TRAPAÇA - o filme - Blog e-Urbanidade

Dos filmes que estão concorrendo ao Oscar 2014 fiquei curioso por Trapaça, pois concorre com dez estatuetas, número igual de Gravidade, que na minha humilde opinião, é o melhor.  Está simplesmente entre as melhores categorias: filme, roteiro original, diretor, atriz, atriz coadjuvante, ator e ator coadjuvante. Sem dúvida, é um feito.


Filme Trapaça
Ambientado nos anos 70, a película arrasa no figurino e na reconstrução de época. O quarteto principal do filme tem o seu valor, mas quem mesmo arrasa é Jennifer Lawrence que já levou o Globo de Ouro e acho difícil não levar o Oscar. O filme é dela, por motivos justos: a personagem é exuberante e muito divertida, sem as nuances da protagonista de Amy Adams - atriz que gosto muito, mas no Oscar de Melhor Atriz torço por Cate Blanchett de Blue Jasmine.

Vamos ao filme: dois vigaristas são pegos por um agente do FBI e têm a missão de ajudá-lo a pegar políticos e autoridades com a mão na botija, com gravações, algo do tipo Brasília e dinheiro na cueca. Assim, começam cenas hilárias e boas reviravoltas. E o final é razoavelmente surpreendente, misturando o papel de mocinhos e vilões.

Trapaça conta com uma sonoplastia vigorosa, com belas músicas da época que já valiam o ingresso. Mas, Robert de Niro, em uma curtíssima participação, torna o filme ainda mais divertido e saboroso.

Tudo bem, não é uma daquelas produções marcantes. É inteligente, muito bem realizado, com ótimos atores, um roteiro bem feito e pronto. Deve ser visto, mas não ficaria feliz se levasse o Oscar de melhor filme.

Minha opinião 
:)

6 de fevereiro de 2014

Com vocês, Jocasta! - Blog e-Urbanidade

A dramaturgia universal já nos apresentou alguns personagens como Édipo-Rei (depois inspirou Freud para nomear um dos seus complexos) e Antígona (todas as montagens que assisti foram insípidas e chatas, afinal é uma mocinha emotiva demais), agora está em cartaz no Teatro Eva Herz na Livraria Cultura da avenida Paulista, a montagem intitulada Jocasta com a atriz e cantora Debora Duboc. Em cena, a mãe e esposa de Édipo e mãe e avó de Antígona.

O espetáculo tem a proposta de “dar voz” a esta mulher, sempre, coadjuvante. Com uma hora de apresentação, o diretor (e autor) Elias Andreato aposta numa cenografia simples, com poucos elementos, e usa a iluminação para dar profundidade e consistência aos vários momentos do texto. Os diferentes tons de luz e o palco demarcado com linhas azuis dão, em vários momentos, a impressão de fotografias de linguagem cinematográfica, possibilitando diferentes "pontos de vista" para destacar a palavra.

Debora Duboc está muito bem em sua Jocasta. A personagem lhe cabe bem, a encenação é certeira, mesmo que em alguns momentos pareça trágico demais, mas reconheço que não dá para esperar menos do que isso quando se assiste um personagem tirado de uma tragédia grega. Obviamente, ela canta muito bem e merece todos os elogios pela sua construção. E tenho muita admiração por atores que se apresentam com casas vazias. Entregar-se ao personagem e não economizar nada na atuação desse dia, me faz ver com bons olhos o ator.

Gostei muito do texto. O argumento é singular e inteligente e a carpintaria, para contar tudo isso, é na medida e envolvente. A personagem-título construída é complexa e nada linear, ora mocinha ora vilã.

Recomendo sim, com parcimônia. Apenas três estrelas dadas pela Veja SP não valorizam o monólogo que deve ser sim, assistido pela interpretação de Duboc, a originalidade do texto e "plástica" conseguida pelo figurino, cenografia e iluminação.

Minha Opinião
:]