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5 de abril de 2012

Série As dez coisas pelas quais vale a pena viver - Parte 1 - Blog e-Urbanidade

Publiquei logo abaixo as dez coisas pelas quais vale a pena viver na opinião do cronista Rubem Braga. Decidi fazer a minha lista, ou melhor, acho que a do escritor é perfeita, por isso optei em apenas escrever sobre cada uma delas, a partir do meu ponto de vista.

Pra dizer bem a verdade, não gosto muito de aipim cozido, ainda quente, com melado de cana. Aliás, o dia que experimentei isso e vi as pessoas lambendo os lábios fiquei meio assustado. Por outro lado, gosto de comida com gosto de gordura. Sabe como é isso?! Mesmo que não seja tão saudável para quem tenta manter a boa forma (mesmo sem conseguir), gosto daquele cheiro de comida mineira-goiana. Sabe o que me deu saudade dia desses aqui em Sampa? Comer no Chão Nativo em Goiânia. Servir-se em torno daquele fogão de lenha com milho picado, banana frita, tutu de feijão, couve, pamonha frita e, pra terminar, comer as maravilhosas bolinhas de queijo cozidas no melado.

Comer realmente é um dos maiores prazeres da vida, mas àquelas experimentadas durante a infância são sempre maravilhosas. E tive bons momentos assim. Lembro quando nos reuníamos em torno da mangueira carregada de frutos na casa dos meus avós. Passávamos a tarde alí, se acabando. Também tinha o dia da pamonha. Vinham alguns sacos cheios de alguma fazenda e havia trabalho para todo mundo. Uns descascavam, outros limpavam, alguns ralavam... E lá pelas tantas, o cheiro vinha da cozinha e era hora de comer, comer e comer. Não sei como isso foi possível, mas numa disputa com os primos chegamos a comer quinze pamonhas. Se alguém me contasse eu não acreditaria, mas eu vivi isso. Também vale a pena lembrar dos jantares e almoços de Natal, Ano Novo... E aquele macarrão grosso de domingo. Cada um ia chegando na casa dos meus avós e, como mágica, a comida simples e rápida ficava pronta e era de lamber os beiços.

Não sei qual a melhor lembrança: da comida ou da infância. Mas, as duas são deliciosamente maravilhosas. Tempos que não voltam mais e acredito até que, às vezes, ao sentarmos numa mesa, acabamos por desejar aqueles tempos que não voltam mais. E quem sabe, quando comemos algo da meninice voltamos a nos sentir crianças: puras, simples e completamente felizes.

Boa Páscoa! (Ah, ovos de Páscoa nunca me entusiasmaram muito, mas por que não?)

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