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12 de setembro de 2011

Conversando com Mamãe - Blog e-Urbanidade

Peça Conversando com Mamãe
Eu defendo uma ideia sobre o papel das artes em nossa vida e espero que concordem comigo. Sua função é de nos fazer conectar com sentimentos variados dentro da gente, de diferentes formas, visual, olfativa, auditiva e o tátil. Muitas vezes, algumas delas nos aproximam de tudo isso, outras nos levam para dentro de algumas áreas desconhecidas. Por isso, já possa ter dito para vocês que assisti um dos espetáculos mais emocionante da minha vida, mas o que assisti neste domingo, Conversando com Mamãe, é simplesmente fantástico. Emocionante!

No palco do Teatro Folha, no shopping Higienópolis, estão Beatriz Segal e Herson Capri, sob direção de Rosana Garcia, a nossa eterna Narizinho. Depois de sucesso no Rio de Janeiro, chegam em São Paulo e é de fazer rir e chorar, em menos de uma hora e quinze de espetáculo.

O texto é um traduzido do portenho Santiago Carlos Oves, com versão teatral do catalão Jordi Galceram e tradução brasileira de Pedro Freire.  Conta a história da relação entre mãe e filho, ela com 82 anos e ele, 50. Ele perdera o emprego e precisa vender o apartamento em que mora a mãe e ela acaba de arrumar um namorado, de 69 anos. Portanto, temos os conflitos necessários para dar boas risadas e se emocionar com essa senhora que nos ensina que a velhice realmente nos dá tudo, inclusive a sabedoria.

A montagem é simples e traz um cenário também dentro desse contexto que pontua a singeleza de todo o espetáculo que está centrado no texto e nas intepretações dos atores e da fantástica performance de Beatriz. Prepare-se, é de chorar e de sorrir, como já falei acima.

Algumas falas são realmente impactante, como essa: “Ser velho é uma vantagem que chega um pouco tarde; a única maneira de aproveitar essa vantagem é não guardar para sim, e sim compartilhar”. “Trabalhe, pois qualquer trabalho dá uma certa dignidade a qualquer homem (fala modificada)”.

As lágrimas muitas vezes chegaram e não pude contê-las. Por exemplo, na despida da mãe, no fim do primeiro ato, ela diz para o filho: “você sempre foi um bom filho”. E a que fecha o espetáculo, quando Beatriz senta sobre a mesa e diz para o filho brincar, pois ela vai ver lá de cima. É de arrepiar.

O espetáculo fica até dezembro aqui no Teatro Folha e deve ser visto, por todos. É uma montagem que nos faz pensar sobre a nossa existências, nossas escolhas e incapacidade de deixarmos de lado nossos objetivos e sonhos por causa da aparência. E nenhuma dessas questões são piegas ou apresentadas de forma rasa. Muito pelo contrário, vemos no palco um mergulho sobre esse sentimento, mesmo que muitas vezes o autor use do jogos de palavras para fugir, quando preciso, do centro da questão.

Vamos lá. A casa anda cheia e é preciso se programar, mas não deixe de ver, Beatriz Segal e Herson Capri nesse espetáculo tocante. 

Minha opinião: :D

Serviço
Conversando com Mamãe
Teatro Folha - Shopping Higienópolis
Bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h. Sexta das 13h às 24h. Sábado, das 12h às 24h.
Domingo das 12h às 20h.
Horários do espetáculo: Sextas às 21h30. Sábado às 20h e 22h. Domingo às 19h30.
Ingressos: Sexta R$ 50 e R$ 60. Sábado e Domingo R$ 60 e R$ 70.
Temporada: De 02 de setembro até 18 de dezembro.
Ficha Técnica
Autor: Santiago Carlos Oves

Versão Teatral: Jordi Galceran

Tradução: Pedro Freire

Direção: Susana Garcia
Elenco: Beatriz Segall e Herson Capri

Figurino: Kalma Murtinho

Cenário: Marcos Flaksman

Iluminação: Paulo César Medeiros

Trilha Sonora Original: Alexandre Elias

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