Falando em Morar Mais... nesta terça-feira vamos apresentar os espaços para os profissionais. Se você está interessado em expor, fique atento.
31 de março de 2010
Morar Mais em Milão - Blog e-Urbanidade
Saiu nota, hoje, sobre a apresentação dos projetos dos participantes do Morar Mais Brasília na tradicional Feira de Milão.
Falando em Morar Mais... nesta terça-feira vamos apresentar os espaços para os profissionais. Se você está interessado em expor, fique atento.
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30 de março de 2010
Estrela - Conto - Blog e-Urbanidade
Tem um conto que escrevi há uns cinco anos atrás que divido com vocês aqui. Espero que gostem, pois curte muito fazê-lo.
Já se falaram em tantas estrelas nas poesias e nas cartas de amor. Das que estão nos céu já disseram que são olhos de Deus iluminando os corações enamorados. Das que estão no mar, falaram que nasceram de uma paixão que aconteceu entre o mar e uma estrela pendurada no céu.
Da que vou falar nasceu em uma máquina de costura, com cinco pontas e de um tecido azul. Parece até mesmo uma falta de sensibilidade começar a falar dela tão secamente, assim tão sem romance. Mas nela não tinha brilho, apenas tinha uns bracinhos que foram pregados para dar a sensação de conforto para quem a abraçasse.
E foi em um abraço que tudo começou, ou melhor, iniciou-se até antes disso, mas já que estamos falando da estrela é melhor nos concentrarmos nela.
Lá estava o tal bonequinho em formato de estrela sobre o sofá no quarto do rapaz que Nildo acabava de conhecer. Na verdade se beijaram muito a noite inteira e tiveram um interesse mútuo em questão de minutos. Claro que desejavam ir para algum lugar rapidamente para poder consumar tanto desejo, mas preferiram deixar para o dia seguinte. Também não decidiram fazer isso por uma convenção ou por decisão mútua, foi mais ou menos coisa do destino. Na saída do bar os carros estavam longe, havia um amigo atrapalhando e uma carona para ser dada, então era melhor ir embora e deixar os telefonemas anotados nos convites que ficavam espalhados sobre as mesas do bar.
No dia seguinte, não resistiram. Beberam muito em algum lugar e foram parar no quarto onde havia a tal estrela. Foi tudo muito fulgaz, forte e juvenil, assim como devem ser os encontros inesquecíveis. Aquela certa tensão é fundamental nestes momentos. Saber quem vai começar, que posição ficará melhor e aquela vontade de ser original e inesquecível são fundamentais para que tudo seja chamado de primeira vez. São cheiros, beijos, olhares, sustos, constrangimentos, esperas, desconfortos, palavras sem sentido... até tudo se acabar, cada um para o seu lado, suados e querendo dormir.
Dormir é muito bom nestes momentos. Não conheço quem não goste. E assim foram eles, mas Nildo sempre precisava fazer isso abraçado a um travesseiro. Como não estava na sua casa e estava a fechar os olhos, abraçou a tal estrelinha azul. Dormiram juntos, foi uma companheira e tanto.
Os bracinhos da tal estrelinha pareciam que abraçavam o rapaz, pareciam que foram eles os amantes naquele noite. Nem mesmos as mudanças de posição durante a noite foram suficiente para separá-los. E ninguém pensa que ela ficou com o pior de toda a história, na verdade penso até que ela tenha ficado com a melhor parte, pois depois do tesão o melhor é dormir abraçado com quem se ama. Parece que é ali que os laços se fazem, se firmam e concretizam.
E foi realmente isso que aconteceu. Nildo acordou, soltou a estrela automaticamente e a deixou caída no chão. Despediu do amante e foi embora para o mundo. Quando falaram ao telefone mais tarde, os amantes lembraram de alguns detalhes, sorriram e ruborizaram de alguns momentos. Sem dúvida repetiriam tudo aquilo novamente, agora sem a precariedade e incertezas da primeira vez. E para o dono da casa foi inesquecível acordar e ver Nildo abraçado com a estrela. Ao mencionar tal visão, Nildo imediatamente lembrou-se que ficou abraçado a alguma coisa, uma estrela, mas não lembrava com detalhes. Precisava vê-la novamente.
Marcaram um novo encontro e trataram de passar pela casa onde habitava a tal estrela. Quando Nildo a viu ali, sobre o sofá, imediatamente lembrou-se da noite em que passara abraçado a ela. Pareceu coisa de vida passada, diria um espiritualista. Começou a relembrar cada mexida, gesto, abraço, aperto e suspiro. O rapaz de repente sentiu aquele momento de prazer inesquecível eternizado naquele bonequinho azul em forma de estrela.
Não sei dizer se os amantes ficaram juntos, se o tal rapaz deixou de ser apenas um sujeito sem nome, mas sei dizer que Nildo não esquece a estrela e lembra dela quando abraça o seu travesseiro. Pensou até em comprar uma dessas para substituí-la nas memórias noturnas, mas com certeza não seria a mesma. Talvez devamos guardar uma mensagem de tudo isso, os verdadeiros amores nascem do contato e do abraço enquanto estamos inconscientes, pois quando estamos conscientes estamos vivendo o amor dos homens e nunca dos poetas.
ESTRELA
Já se falaram em tantas estrelas nas poesias e nas cartas de amor. Das que estão nos céu já disseram que são olhos de Deus iluminando os corações enamorados. Das que estão no mar, falaram que nasceram de uma paixão que aconteceu entre o mar e uma estrela pendurada no céu.
Da que vou falar nasceu em uma máquina de costura, com cinco pontas e de um tecido azul. Parece até mesmo uma falta de sensibilidade começar a falar dela tão secamente, assim tão sem romance. Mas nela não tinha brilho, apenas tinha uns bracinhos que foram pregados para dar a sensação de conforto para quem a abraçasse.
E foi em um abraço que tudo começou, ou melhor, iniciou-se até antes disso, mas já que estamos falando da estrela é melhor nos concentrarmos nela.
Lá estava o tal bonequinho em formato de estrela sobre o sofá no quarto do rapaz que Nildo acabava de conhecer. Na verdade se beijaram muito a noite inteira e tiveram um interesse mútuo em questão de minutos. Claro que desejavam ir para algum lugar rapidamente para poder consumar tanto desejo, mas preferiram deixar para o dia seguinte. Também não decidiram fazer isso por uma convenção ou por decisão mútua, foi mais ou menos coisa do destino. Na saída do bar os carros estavam longe, havia um amigo atrapalhando e uma carona para ser dada, então era melhor ir embora e deixar os telefonemas anotados nos convites que ficavam espalhados sobre as mesas do bar.
No dia seguinte, não resistiram. Beberam muito em algum lugar e foram parar no quarto onde havia a tal estrela. Foi tudo muito fulgaz, forte e juvenil, assim como devem ser os encontros inesquecíveis. Aquela certa tensão é fundamental nestes momentos. Saber quem vai começar, que posição ficará melhor e aquela vontade de ser original e inesquecível são fundamentais para que tudo seja chamado de primeira vez. São cheiros, beijos, olhares, sustos, constrangimentos, esperas, desconfortos, palavras sem sentido... até tudo se acabar, cada um para o seu lado, suados e querendo dormir.
Dormir é muito bom nestes momentos. Não conheço quem não goste. E assim foram eles, mas Nildo sempre precisava fazer isso abraçado a um travesseiro. Como não estava na sua casa e estava a fechar os olhos, abraçou a tal estrelinha azul. Dormiram juntos, foi uma companheira e tanto.
Os bracinhos da tal estrelinha pareciam que abraçavam o rapaz, pareciam que foram eles os amantes naquele noite. Nem mesmos as mudanças de posição durante a noite foram suficiente para separá-los. E ninguém pensa que ela ficou com o pior de toda a história, na verdade penso até que ela tenha ficado com a melhor parte, pois depois do tesão o melhor é dormir abraçado com quem se ama. Parece que é ali que os laços se fazem, se firmam e concretizam.
E foi realmente isso que aconteceu. Nildo acordou, soltou a estrela automaticamente e a deixou caída no chão. Despediu do amante e foi embora para o mundo. Quando falaram ao telefone mais tarde, os amantes lembraram de alguns detalhes, sorriram e ruborizaram de alguns momentos. Sem dúvida repetiriam tudo aquilo novamente, agora sem a precariedade e incertezas da primeira vez. E para o dono da casa foi inesquecível acordar e ver Nildo abraçado com a estrela. Ao mencionar tal visão, Nildo imediatamente lembrou-se que ficou abraçado a alguma coisa, uma estrela, mas não lembrava com detalhes. Precisava vê-la novamente.
Marcaram um novo encontro e trataram de passar pela casa onde habitava a tal estrela. Quando Nildo a viu ali, sobre o sofá, imediatamente lembrou-se da noite em que passara abraçado a ela. Pareceu coisa de vida passada, diria um espiritualista. Começou a relembrar cada mexida, gesto, abraço, aperto e suspiro. O rapaz de repente sentiu aquele momento de prazer inesquecível eternizado naquele bonequinho azul em forma de estrela.
Não sei dizer se os amantes ficaram juntos, se o tal rapaz deixou de ser apenas um sujeito sem nome, mas sei dizer que Nildo não esquece a estrela e lembra dela quando abraça o seu travesseiro. Pensou até em comprar uma dessas para substituí-la nas memórias noturnas, mas com certeza não seria a mesma. Talvez devamos guardar uma mensagem de tudo isso, os verdadeiros amores nascem do contato e do abraço enquanto estamos inconscientes, pois quando estamos conscientes estamos vivendo o amor dos homens e nunca dos poetas.
29 de março de 2010
Morar Mais Brasília 2010 vem ai - Blog e-Urbanidade
Fiquei calado durante todo este tempo quanto ao assunto Morar Mais Brasília. Por uma opção simples, as coisas precisavam ficar um pouco mais às claras para todos nós.
Dessa forma, esclareço o seguinte, apesar de tantas conversas sem sentido e malucas, o Morar Mais Brasília 2010 está nas minhas mãos, Celso Faria e Fran Jácome. André Alf permanece apenas como um apoiador em todo este processo. Realmente houve uma certa readequação dos sócios e muita conversa sincera entre nós para podermos chegar a continuar, com assinatura do contrato de licença por mais três anos.
O Morar Mais de Goiânia desde 2009 já fizemos pensando que seria um processo de transição que não aconteceu como havíamos planejado. Queríamos que os responsáveis tivessem na edição do ano passado envolvido em toda montagem para não penarem, como acontecem com qualquer marinheiro de primeira viagem. Mas existem novos licenciados lá, pois abrimos mão da cidade, e pelo que me consta Frederico e Soraia estão batendo um bolão. Sucesso a eles.
Quanto a Brasília, também tivemos que mudar a data por causa da Copa do Mundo. O evento acontecerá do dia 21 de julho a 29 de agosto, ou seja, inicia 10 dias após o fim dos jogos. Será na União dos Escoteiros no Setor de Clubes, próximo do Clube do Exército.
As parcerias, patrocinadores e apoiadores estão de vento em popa. Trago novidades quando as tiver, mesmo assim já está fechado conosco a Embratel e Docol. Mas, terei boas novidades no decorrer destas duas semanas.
O local e planta vamos apresentar semana que vem. Para saber mais novidades, entre em contato conosco nos telefones do escritório (3248-1083) ou por este blog ou até meu twitter ai do lado.
É isso, tenho a certeza que será um grande evento.
Serviço:
Morar Mais Brasília 2010
De 21 de julho a 29 de agosto.
Local: União dos Escoteiros
Setor de Clubes Sul Trecho 3/3
23 de março de 2010
Os Vipirisados na Revista Caras - Blog e-Urbanidade
Olha que legal, saiu uma fotinha do lançamento do livro na revista Caras. Bem bacana, não!
22 de março de 2010
Leitores dão suas impressões sobre Os Vipirisados - Blog e-Urbanidade
Ontem me aconteceu um fato bem interessante. Estava eu na internet, com msn aberto quando uma pessoa me chamou. Sem conhecê-la, me cumprimentou e gentilmente começou a fazer elogios ao Os Vipirisados. As palavras foram tão simpáticas que realmente fiquei feliz e agradeço ao leitor desconhecido. É um daqueles que pegou o livro na mão de um amigo e não conseguiu parar de ler.
Também devo confessar que tenho recebido alguns emails e ligações de amigos animados com a leitura.
Nada deixa o autor mais feliz do que isso, não? A relação com o público e a interação com o que é produzido é um fato muito legal neste processo todo. A única coisa que lamento é que a imprensa especializada seja tão fechada para os autores novos.
Aqui em Brasília não posso reclamar de forma alguma. Todos os jornais fizeram matérias pra lá de bem escritas e elaboradas. Agora, é esperar que os responsáveis pelos veículos do eixo Rio-São Paulo - afinal, é lá que estão os formadores de opinião que disseminam para todo o país - também comecem a ler e, quem sabe, também não parem, como o leitor tão gentil.
Também devo confessar que tenho recebido alguns emails e ligações de amigos animados com a leitura.
Nada deixa o autor mais feliz do que isso, não? A relação com o público e a interação com o que é produzido é um fato muito legal neste processo todo. A única coisa que lamento é que a imprensa especializada seja tão fechada para os autores novos.
Aqui em Brasília não posso reclamar de forma alguma. Todos os jornais fizeram matérias pra lá de bem escritas e elaboradas. Agora, é esperar que os responsáveis pelos veículos do eixo Rio-São Paulo - afinal, é lá que estão os formadores de opinião que disseminam para todo o país - também comecem a ler e, quem sabe, também não parem, como o leitor tão gentil.
13 de março de 2010
Telephone à brasileira - Blog e-Urbanidade
Para começar o tal fim de semana, que o meu só começa no sábado depois das 17h, veja ai o clip da Nane People e Ximbica, uma "livre adaptação" de Telephone de Lady Gaga.
Divirta-se.
12 de março de 2010
Desculpe, por favor, obrigado, com licença... - Crônica - Blog e-Urbanidade
- Bom dia? Como vai?
É educado falar isso, não?
Eu participei, ou melhor, assisti uma situação dessas dias atrás. Uma colega pedia desculpas em público, e acabou em prantos, por terem reclamado dela não dizer o tal “bom dia” para as pessoas.
Naquele momento pensei: “Meu Deus, devem estar me odiando. Afinal, sou a pessoa mais voada e desligada com essas coisas”.
E olha só que droga, me vieram a mente, como flashback de novela das oito, cenas de pelo menos quinze anos atrás, quando fui viajar com uns amigos para a praia. Mais especificamente no Rio de Janeiro e íamos dividir apartamento, eu, uma amiga em comum e outras pessoas desconhecidas.
Depois de uma semana de convívio, minha amiga me chamou no canto e deu-me um sermão. Eu era considerado o chato do grupo.
Eu?! Logo eu, menino educado em pura tradição goiana, com origem mineira que tudo é falado em diminutivo e regado a muita simpatia?! Foi um susto!
Conversa vem, conversa vai, ela me disse: “Você na mesa do café não diz nem um ‘por favor, passe o leite pra mim’”.
Juro que me indignei. E juro que não me sinto na obrigação de ter tanto protocolo numa mesa do café, quando estou com amigos ou antes das dez da manhã. Olha, fiquei até muito chateado comigo mesmo. Mas como não sou boa bisca, decidi. No dia seguinte seria impecável, o melhor dos melhores.
E fui, não tomei mais café nenhum dos dias seguintes com eles. Inventei algo e dormi até tarde. Mandei às favas.
Poxa, gentileza é importante mesmo e legal, mas me incomoda as pessoas que exigem que o natural se torne datado e marcado. E quando não é feito, tem nome: falta de educação. Me incomoda as pessoas que acham que são educadas demais, pois as olho de longe e não vejo tais qualidades.
Opa, não estou mais falando da história da minha colega em que comecei aqui, pois não conheço muito bem ninguém por lá, para poder dizer algo. Porém, me afundei na história de anos atrás e acho pura burguesia as pessoas que detem o poder da boa educação quando dizem “bom dia”, “boa tarde”, “por favor”, nas tarefas simples da vida.
O bom da vida é poder ser econômico com as pessoas próximas, não? Ou, pelo menos, viver naturalmente, sem que um “bom dia” saia. Não acha?
Se não concorda, desculpe qualquer coisa!
É educado falar isso, não?
Eu participei, ou melhor, assisti uma situação dessas dias atrás. Uma colega pedia desculpas em público, e acabou em prantos, por terem reclamado dela não dizer o tal “bom dia” para as pessoas.
Naquele momento pensei: “Meu Deus, devem estar me odiando. Afinal, sou a pessoa mais voada e desligada com essas coisas”.
E olha só que droga, me vieram a mente, como flashback de novela das oito, cenas de pelo menos quinze anos atrás, quando fui viajar com uns amigos para a praia. Mais especificamente no Rio de Janeiro e íamos dividir apartamento, eu, uma amiga em comum e outras pessoas desconhecidas.
Depois de uma semana de convívio, minha amiga me chamou no canto e deu-me um sermão. Eu era considerado o chato do grupo.
Eu?! Logo eu, menino educado em pura tradição goiana, com origem mineira que tudo é falado em diminutivo e regado a muita simpatia?! Foi um susto!
Conversa vem, conversa vai, ela me disse: “Você na mesa do café não diz nem um ‘por favor, passe o leite pra mim’”.
Juro que me indignei. E juro que não me sinto na obrigação de ter tanto protocolo numa mesa do café, quando estou com amigos ou antes das dez da manhã. Olha, fiquei até muito chateado comigo mesmo. Mas como não sou boa bisca, decidi. No dia seguinte seria impecável, o melhor dos melhores.
E fui, não tomei mais café nenhum dos dias seguintes com eles. Inventei algo e dormi até tarde. Mandei às favas.
Poxa, gentileza é importante mesmo e legal, mas me incomoda as pessoas que exigem que o natural se torne datado e marcado. E quando não é feito, tem nome: falta de educação. Me incomoda as pessoas que acham que são educadas demais, pois as olho de longe e não vejo tais qualidades.
Opa, não estou mais falando da história da minha colega em que comecei aqui, pois não conheço muito bem ninguém por lá, para poder dizer algo. Porém, me afundei na história de anos atrás e acho pura burguesia as pessoas que detem o poder da boa educação quando dizem “bom dia”, “boa tarde”, “por favor”, nas tarefas simples da vida.
O bom da vida é poder ser econômico com as pessoas próximas, não? Ou, pelo menos, viver naturalmente, sem que um “bom dia” saia. Não acha?
Se não concorda, desculpe qualquer coisa!
11 de março de 2010
Trabalho escolar - Crônica - Blog e-Urbanidade
Depois de muitos anos trabalhando com Ensino Superior, estou de volta a Educação Básica. E o mais interessante nisso é que após trabalhar anos e anos com metodologia de ensino, o retorno tem gostinho de: tenho que fazer tudo aquilo que defendi por muito tempo.
E cá estou, com estes garotos que acordam cedo e olham para o quadro-negro sem entender muito bem pra que serve tudo isto. Ah, eles continuam gostando de conversar e nos testar, como era há quinze anos atrás.
Do outro lado do balcão estou com meus alunos na escola profissionalizante fora do mercado de trabalho e vivem se reprovando nas provas de seleção. E hoje ouvi no rádio, que o desemprego não se deve a formação superior e sim da falta de conhecimento nos assuntos da educação básica.
Voltando a vaca fria, o que ando pensando é: a culpa é mesmo do currículo. Sem uma mudança brusca e radical não tem como tudo isso mudar. Olha só, eu estudei esse mesmo conteúdo, na sua mesma ordem, dei aula há anos sobre o tema e está tudo igual. Até os exercícios são semelhantes!
E cá estou, com estes garotos que acordam cedo e olham para o quadro-negro sem entender muito bem pra que serve tudo isto. Ah, eles continuam gostando de conversar e nos testar, como era há quinze anos atrás.
Do outro lado do balcão estou com meus alunos na escola profissionalizante fora do mercado de trabalho e vivem se reprovando nas provas de seleção. E hoje ouvi no rádio, que o desemprego não se deve a formação superior e sim da falta de conhecimento nos assuntos da educação básica.
Voltando a vaca fria, o que ando pensando é: a culpa é mesmo do currículo. Sem uma mudança brusca e radical não tem como tudo isso mudar. Olha só, eu estudei esse mesmo conteúdo, na sua mesma ordem, dei aula há anos sobre o tema e está tudo igual. Até os exercícios são semelhantes!
Os professores podem ter formação, sim. Mas sem uma mudança no currículo, não acredito em alterações no modelo atual. E jogo a toalha, muitos alunos das licenciaturas falaram isso e discordei. Eles tinham razão.
9 de março de 2010
Aniversário da Infante - Blog e-Urbanidade
De vez em quando eu marco presença na plateia das peças dos Irmãos Guimarães, quando eles resolvem dar o ar da graça aqui por Brasília. E sempre é a mesma coisa, me surpreendo.
O Aniversário da Infante que está em cartaz até este próximo fim de semana, dia 14 de março, no Teatro Dulcina é uma destas coisas que vale a pena sair de casa e assistir. Vire e mexe tento fazer esse exercício e assisto algumas coisas de gosto duvidoso. E olha que falo isso não só das peças locais, que muitas vezes me surpreendem.
O texto atual é uma adaptação livre da peça de Oscar Wilde, mais um ponto positivo. E assistimos no palco um grupo muito bem dirigido.
A história é simples, uma menina da realeza faz aniversário e é o único dia do ano em que ela se aproxima das pessoas comuns, afinal, mesmo sendo quem é, muda de idade uma vez ao ano, como qualquer plebeu.
A partir deste ponto, encontramos uma princesa que é mostrada por meio de marionete, boneca e por uma bailarina. E daí, o elenco arrasa nas encenações, nos jogos de cenas e, principalmente, no figurino.
Se vale uma dica, anote ai. Aniversário da Infante, até dia 14, no Teatro Dulcina. Quinta a sábado, às 21h. No domingo, 20h.
Imperdível.
O Aniversário da Infante que está em cartaz até este próximo fim de semana, dia 14 de março, no Teatro Dulcina é uma destas coisas que vale a pena sair de casa e assistir. Vire e mexe tento fazer esse exercício e assisto algumas coisas de gosto duvidoso. E olha que falo isso não só das peças locais, que muitas vezes me surpreendem.
O texto atual é uma adaptação livre da peça de Oscar Wilde, mais um ponto positivo. E assistimos no palco um grupo muito bem dirigido.
A história é simples, uma menina da realeza faz aniversário e é o único dia do ano em que ela se aproxima das pessoas comuns, afinal, mesmo sendo quem é, muda de idade uma vez ao ano, como qualquer plebeu.
A partir deste ponto, encontramos uma princesa que é mostrada por meio de marionete, boneca e por uma bailarina. E daí, o elenco arrasa nas encenações, nos jogos de cenas e, principalmente, no figurino.
Se vale uma dica, anote ai. Aniversário da Infante, até dia 14, no Teatro Dulcina. Quinta a sábado, às 21h. No domingo, 20h.
Imperdível.
8 de março de 2010
Oscar 2010 - Blog e-Urbanidade
Quando Crash ganhou, eu pensei que a Academia havia chegado ao limite do absurdo. Apesar de ser um bom filme, não merecia Oscar de Melhor.
Falando deste ano, a noite começou bem. Por exemplo, Mo`Nique ganhou o Oscar de Coadjuvante. Ponto para a Academia. O que é aquela última cena de A Preciosa?
Agora, Sandra Bullock pode ser querida e tudo mais, mas não merecia! Sou a favor do seguinte, chega de Maryl Streep não ganhar! E ela merecia. Está ficando ridículo para a Academia todos os anos ela estar lá e nada.
Agora, melhor direção não ir para James Cameron, me desculpe! Então o cara traz uma nova linguagem para o cinema e leva o prêmio um filme de guerra?! Igual a tantos outros?! O que é isso?! O cara inova e não leva nada?
Eu torcia por Avatar como Melhor Filme, apesar de vários amigos, que respeito muito e entendem de cinema, me dizerem que não merecia. O roteiro era previsível e elaborado de acordo com um modelo que a gente aprende em aulas de dramaturgia. Mesmo assim achei ótimo e penso que o filme é um avanço tecnológico surpreendente. Assim, como foi um achado a chegada do som às telas, tenho a sensação que o 3D é isso. Um avanço!
No mais, o cenário estava ridículo. Os shows e musicais deram sono. Os dois apresentadores acertaram algumas piadinhas. Os vestidos das moças assustaram em alguns momentos e estava todo mundo lá.
Bem, prometi não assistir no ano que vem. Vamos ver se dou mais uma chance para esses americanos chatos.
5 de março de 2010
Oscar Wilde nas mãos dos Irmãos Guimarães - Blog e-Urbanidade
Boa peça e opção para o fim de semana. A peça dos Irmãos Guimarães, uma adaptação do texto de Oscar Wilde. O Aniversário da Infanta estará em cartaz no Teatro Ducilna de 4 a 14 de março.
Serviço:Teatro Dulcina de Moraes (SDS, Bloco C - Tel.: 3224-5369).
De hoje a 14 de março, de quinta a sábado às 21h e domingo, às 20h.
Ingressos: R$ 20 e R$ 10.
Não recomendado para menores de 16 anos.
4 de março de 2010
Alice no País das Maravilhas - Blog e-Urbanidade
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| Alice no País das Maravilhas |
Vou parar de reclamar...
Está cada vez mais próxima a chegada do esperado Alice que traz um elenco bacanérrimo e uma grande produção. Mostro aqui para vocês o trailler que por si só, já diz o que te espera.
Realmente, fui conhecer Alice no País das Maravilhas só mesmo na faculdade quando o professor de Cálculo 1 apenas falava do Lewis Carrol. Antes disso era um filme chato que passava repetidas vezes na tevê.
Pra dizer a verdade, nem na faculdade achei grande coisa. Mas foi ao ler para tentar encontrar coisas curiosas para meus alunos que fui curtindo a saga do Coelho Branco. Finalmente, passei a curtir. Bom, o resto é esperar o filme que será um show, independente se você gosta ou não da história, John Deep e Tim Burton juntos, novamente, é sempre imperdível!
E o Oscar, hem?! É domingo!
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