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24 de abril de 2010

Boteco na Asa Sul - Blog e-Urbanidade


Ao conhecer o bar Boteco na Asa Sul, há um ano, achei o lugar super bacana, no quesito projeto arquitetônico. O lugar é aberto, uma proposta inovadora e com cara de boteco mesmo, como já diz o nome.

Na primeira vez, descobri que o lugar padece daquele pior defeito de qualquer lugar comercial, é o tal “não sou eu que preciso dos meus clientes, eles é que precisam de mim”.

O mau humor dos garçons, incluindo do recepcionista que pega seu nome, deixa claro que a falha está mesmo no treinamento, pois é generalizado.

Quando estive lá, há um ano, pedi para o garçom o chope com colarinho pequeno. Ele simplesmente me disse que a bebida era servida daquela forma ali e não aceitavam mudanças.

Achei a atitude muito desagradável, afinal eu sei do efeito da espuma no copo, mas se o cliente pede, por que não fazê-lo?

Mesmo assim, resolvi voltar algumas vezes e sempre me incomodou os petiscos, que são muito ruins e sempre com cara de que está há horas passando de mesa em mesa.

Sempre me salvou o pastelzinho que ontem, descobri que mesmo estando no cardápio, não servem mais. Então fui partir para as outras opções, quase todas indisponíveis. E parece que perguntar para algum garçom, é um sacrilégio. A má vontade de tirar dúvidas dos clientes é fato.
Ontem, o negócio foi atrapalhado mesmo. O primeiro chope veio quente – que ao reclamar, o garçom disse que isso era impossível e saiu andando para outro lado, depois rolou a história do pastel, os petiscos estavam sempre em poucas opções e passei a tomar as opções de cervejas da casa.

Em dado momento o garçom veio até a mesa e disse que éramos para fazer o último pedido, pois iam fechar. Muito bem, conforme determinação, pedimos mais uma cerveja. Olha só isso: o garçom fez uma cara horrível, trouxe a garrafa e colocou sobre a mesa. Nem a serviu, como fizera das outras vezes. E olha que tomava uma daquelas especiais, mais caras e com todo um “ritual” para abri-la.

Claro que fiz uma perguntinha se rolava, como havia avisado naquele momento para fazermos o último pedido, se rolava alguma coisinha para comer. Claro, que a resposta era óbvia. Não!
Eu e meu grupo determinamos o que deveríamos ter decidido fazer há tempos atrás. Não voltar mais no Boteco. E é assim que vamos fazer, afinal os funcionários andam precisando de treinamento e, pelo o que tudo indica, eles não andam precisando de clientes. Afinal para quê? Não são eles que pagam o salário e as contas de ninguém...

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