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31 de agosto de 2009

Dois novos restaurantes em Brasília: Triplex e Miau que Mia - Blog e-Urbanidade

Tem dois restaurantes que acabam de abrir em Brasília e que é sempre bom sugerir aqui, na hora de procurar um programa. Não estive em nenhum dos dois.

TRIPLEX

Eu que moro pós-ponte JK ficava me perguntando o que era aquilo, que foi sendo construído ali na beira do lago. Agora já sei. É o Triplex.

Tendo como grande enfoque a vista da cidade, o release da casa diz que tem uma culinária contemporânea comandada pelo Chef Adriano Barreto.

Os vinho são da Grand Cru e possui três ambientes para divertir, relaxar e experimentar os pratos na hora do almoço, happy hour ou jantar. Quando eu for, conto detalhes.

Serviço:
Funcionamento: de terça a sábado a partir das 18h e domingo das 12h às 20h.
Endereço: Setor de Clubes Sul - Centro de Lazer Beira Lago – Ponte JK
Telefone: 3226-8869

MIAU QUE MIA

Na 108 Sul, o cenário é retrô inspirado na França dos anos 20. À frente da cozinha, a chefe Andréa Varjão, (e acho que ainda amiga!) que apresenta seu cardápio especializado em cortes argentinos e carnes nacionais que saem da brasa e são servidas na quantidade especificada pelo cliente.

A novidade é o Drink Gourmet, lançado pela casa, onde o barman elabora um drink inspirado no perfil e gosto do cliente.

A carta de vinhos foi elaborada por Fernando Rodrigues, somelier da importadora Grand Crú/Brasília.

Serviço:
Endereço: SHC/SUL CL QUADRA 108 BLOCO A LOJA 05.
Telefone Comercial: 61 3244-7747/3443-5743
E-mail Comercial: miauquemia@gmail.com
Forma de pagamento: Cartões America Express, Mastercard, Visa



Ah, neste sábado estive no Camarões, ali acima da A! Body Tech. Olha, da primeira vez que fui adorei. Na segunda, não foi legal. Conto depois!

30 de agosto de 2009

Vem aí, Viver a Vida - Blog e-Urbanidade

Olha que já fui o maior fã de Manoel Carlos. Lembro quando reapareceu, depois de muitos anos, fazendo Felicidade, com Maitê Proença estrelando Helena. Em seguida, veio Histórias de Amor, dupla estreia, primeira Helena de Regina Duarte e às 18h. A novela foi um escândalo e o jeito simples e, ao mesmo tempo, pessoal de escrever o autor, fez chegar às 21h e ser um grande sucesso nas suas próximas produções.

Mas a forma realista do autor, principalmente na sua última novela, me cansou bastante. Em Páginas da Vida parecia que os personagens viviam no marasmo.
Existe muita expectativa na nova novela e espero que o autor surpreenda como aconteceu com Glória Perez, que posso dizer, nunca escreveu uma novela tão redonda. Sempre ela dá aquela perdida nas histórias... Dessa fez, ela manteve a mão firme e isso é conversa para outro dia.

Por enquanto, vamos aguardar Taís Araújo na pele das sempre Helenas. Acabou virando um ponto alto das produções as heroínas-helenas. Ao mesmo tempo que são grandes mulheres cometem erros e são cheias de contradições. Quem não se lembra de torcer pela Helena que trocou os filhos na maternidade (Regina Duarte - Por Amor)? Ou da mãe que queria ficar com o namorado da filha (Vera Fischer - Laços de Família)?
Agora, é aguardar.

20 de agosto de 2009

Nandinho - Conto - Blog e-Urbanidade

Estamos próximos de mais duas empreitadas para este ano. Vou contar para vocês em breve. Enquanto isso... vou colocar um texto meu, que gosto muito aqui.

Preciso confessar que em alguns momentos eu fico meio sem o que escrever por aqui, falar só de novela, sei que cansa um pouco. Também os que passam aqui nem deixam recado, daí o desânimo bate mesmo.

Fim do desabafo, sai a procura de um texto antigo, acho que isso é perfeito para estes momentos.

Tenho tanta coisa escrita e guardado no meu computador. Então, achei este texto. Juro que fiquei emocionado com meu próprio texto, após um reencontro de quase cinco anos.

Acho que vale a pena ler. É meu grandinho. E está registrando na Biblioteca Nacional, registro 383356, em 27/07/2006.


N A N D I N H O



Nandinho: era assim que o chamavam em sua casa. Claro que não compreendia como haviam chegado em tal diminutivo, pois se os apelidos tem como objetivo diminuir um nome e torná-lo mais simples ao ser chamado, aquele não tinha essa função. Nascera com o tal nome de Fernando, igual ao pai, então o Nandinho tornara sua graça para diferenciá-los, porém com o mesmo número de letras. Logo não era um apelido, era um outro nome. Talvez fossem duas pessoas! Talvez assim fica melhor para explicar!


Enquanto era Nandinho gostava de brincar com suas doces fantasias pela casa. Não sentia culpa por imaginar-se como o rei de um país inexistente e passar à tarde se portando com tal. Era o momento do poder, de destruir as pessoas que não gostava, de corrigir os erros alheios, enfim de ser um ser absoluto. Alí, a lógica que imperava era a das alegorias. Se alguém visse tudo aquilo, poderia dizer até que não era tão fantasia assim, afinal representava os próprios personagens da sua casa, mas preferia não pensar nisso, pois tem hora que precisamos esquecer as tais psicologias e vivermos dos sonhos...


Foi num dia normal, nestes que não tem nada de diferente no céu ou que existe um cheiro diferente no ar. Afinal, o dia estava desprovido de qualquer fantasia. Talvez fosse uma quarta-feira, já viu um dia pior do que esse? É puro sanduíche dos prazeres, o último dia de descanso ficou há dois dias atrás e o próximo está a mesma distância. O corpo já meio que reclama pelas posições incorretas que o trabalho exige... Mas, ainda temos dois dias de trabalho...


Também neste tal dia já existia televisão, logo o que melhor faziam os adultos neste momento, após um árduo dia de trabalho? Mudam-se e ficam mudos diante de tal aparelho. E a fantasia das crianças? E as brincadeiras de Nandinho? Ainda não acabaram! Claro, que não podem acontecer na tal sala de tv, vai acontecer em algum outro cômodo da casa. Se a tal criança ainda for privilegiada, talvez no seu quarto possa viver o tal “mundo à parte”.


Então, naquele dia comum, decidiu brincar com as cortinas! Juntou tamboretes de todos os tipos que havia espalhado pela casa e levou-os para o quarto.


Ufa! Ainda bem que o papai e mamãe estão assistindo esse jornal - pensava aliviado o menino.


E assim, foi juntando: um, dois, três, quatro... acho que foram mais de dez. Puxou a cama para o centro do quarto que também não era tão grande, sobrepôs alguns tamboretes e os usou para colunas, onde jogou a cortina que estava presa no teto sobre eles. Formou-se em torno do quarto um grande vão, um corredor que dava para passar muitos reis, rainhas, vassalos e pessoas de toda sorte do mundo imaginário.


Que delícia ficou isso aqui! – concluiu. Era um outro quarto, aliás nada lembrava o tal cômodo as modificações feitas.


Era hora de brincar. De criar personagens, de fingir ser pessoas que não era, de sorrir de história imagináveis. Então, tirou alguns tamboretes da “coluna” e pegando um lençol que ficava no guarda-roupa criou um trono. Hoje Nandinho seria rei.


Várias pessoas estavam na fila para falar com o monarca. Decidiu sobre vidas, tomou posição na justiça do reinado, foi Salomão na história de duas mulheres que diziam que eram mães de uma mesma criança, mandou prender uns arruaceiros que faziam manifestação na praça...


- Nandinho – chamou a mãe na sala – assim que acabar o jornal quero que venha fazer seu dever.


Aí que chato! Fazer dever? Mas...


- Eu não tenho dever pra amanhã, não! – mentiu.


- É mesmo? Que escola boa essa, heim? – respondeu na sala!


Nandinho sentiu um certo constrangimento com a mentira, estava evidente que a mãe não acreditaria naquilo. Mas não havia lugar para outra coisa a não ser a brincadeira. Acho que valia a pena mentir, mesmo que fosse pra ela.


Voltou para a brincadeira. Mas achou que não tinha nada haver ser rei, afinal de conta vivia em um país que não havia nenhum, pelo menos no papel. Preferiu mudar, seria um executivo, um chefe de seção, um diretor de alguma coisa... Então, lá foi ele. Continuou decidindo sobre a vida das pessoas, agora eram empregados, patrões, serviços gerais, motoristas, etc.


De repente Nandinho começou a sentir orgulhoso por tal brincadeira e pelas decisões que estava tomando. Seu pai poderia ficar orgulhoso, afinal era mais ou menos como o dia-a-dia dele. Decidiu chamá-lo para ver o escritório que havia criado. Havia lugar para as secretárias, para as empregadas e, com boas proporções, o seu próprio escritório. Na verdade, já estava acostumado com as reclamações do seu pai sobre o tamanho da sala que trabalhara por todos aqueles anos e não agüentava mais dividi-la com mais quatro pessoas: ali o seu escritório, que era também o de seu pai, era muito grande e só pra ele. Com certeza, sentiria feliz!


Foi, então, chamá-los para ver o tal local. Claro, que o tal telejornal não havia acabado. Falavam sobre inflação, economia, aumento de tarifas, crises, incêndios, mortes, nascimentos. Nada daquilo fazia sentido para Nandinho, mas seus pais pareciam transtornados.
Porr que será que assistiam todo dia? Será que manter-se informado era aquilo: sentir-se impotente!?



Mas nada daquilo interessava. Apenas queria mostrar seu quarto.


- O que quer, Nando? – perguntou o pai.


- Queria te mostrar um negócio! – respondeu o menino.


- Não vê que estou ocupado? Só depois do jornal. – disse o pai.


Eu espero! – pensou, Nandinho. E ficou sentando até que acabasse o tal jornal.


Oba, um comercial. Quem sabe agora ele pode ir!- alegrou-se o sonhador. Inútil. O pai e a mãe começaram uma discussão sobre o aumento da energia. Falavam em desligar a luz quando saíssem do quarto, do tempo do banho das crianças, da televisão que ficava ligada a tarde inteira! E voltou o tal apresentador a falar sobre notícias do outro lado do mundo. Mas a cabeça de Nandinho não desistia das fantasias. A cada minuto nascia um personagem novo, uma nova decisão... que delícia aquelas invenções.


Acabou o jornal! O pai nem se lembrou que queria mostra-lhe uma coisa. Foram para a cozinha, estavam ocupados com uma nova tarefa. Nandinho ficou meio triste. Decidiu voltar para o seu quarto e continuar brincando. Eram muito distantes os mundos em que viviam.


As horas foram passando, foi dando sono em Nandinho, mas queria mostrar o tal escritório. Resolveu tentar mais uma vez mostrar ao pai, mas quando abriu a porta lá estava ele em pé no vão. O garoto sorriu e o pai não entendeu nada.


- Eu não acredito nisso? Por isso não tem um banco para se sentar nessa casa – trovejou o pai.


Imediatamente ele foi tirando os tamboretes, desfazendo os tais corredores construídos pelo redor do quarto. A sala das secretárias acabou em questão de segundos e a tal sala, que era do pai, se transformou em um monte de panos.


- Estou brincando! – chorou Nandinho.


O pai sentiu um certo ressentimento por aquilo, mas não parou. Para não sentir-se totalmente culpado, decidiu deixar alguns bancos por ali.


- Brinque com estes que estão aí! – decidiu, levando alguns tamboretes embora.


Nandinho tentou refazer os corredores, mas tudo perdeu aquele brilho que tinha conseguido. Os personagens não existiam mais, não dava para brincar com aquela pequena sala, com aquela parede que se levantou com a falta de alguns bancos. Enfim não dava mais para sonhar com aquilo.


Decidiu tirar todos os bancos e voltá-los para seus lugares. Desfez as salas, os escritórios e os palácios, voltou a cama para o lugar “correto” e percebeu que tornar-se adulto era não ver os tamboretes como colunas, as cortinas como paredes, as dimensões maiores do que são... ser adulto talvez seja isso... perder a fantasia dos sonhos e viver na fantasia do mundo real... E assim, Nandinho tornou-se Fernando e não aceitava que o chamassem de Nandinho, pois imediatamente lembrava de um mundo que não existia, o da fantasia. Nandinho era criança.

Eram pessoas diferentes!

13 de agosto de 2009

Morar mais Rio na Ana Maria - Blog e-Urbanidade

Olha que bacana, o Morar mais foi destaque no programa Ana Maria Braga de quarta-feira. Inaugurou no Rio de Janeiro a edição de 2009. Entra ai no link e confira. Muito legal mesmo.

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1263836-10345,00.html

11 de agosto de 2009

Cinquentinha vêm ai - Blog e-Urbanidade

Já falei aqui que sou viciado em blog de autores de novela, acompanho do Aguinaldo Silva e da Glória Perez. Inclusive estão ai ao lado >>>>

Curto o blog do Aguinaldo antes mesmo de ser um dos cinquenta selecionados para a oficina da Masterclass que ele fez em maio. Porém, eu não fiquei entre os doze, que era o que importava... Mas isso é outra história, pelo menos passei na primeira fase, que derrubou mais de 1000 concorrentes. Aliás, sempre que lembro dessa história, me vêm a cabeça o que disse Nelson Piquet numa entrevista, era algo do tipo: "Só ganha a corrida quem chega em primeiro. O segundo lugar nunca é vencedor." É verdade... Fiquei de fora.

O que importa é que ontem houve a primeira coletiva da imprensa do seriado Cinquentinha. Já se falam tanto do programa em toda a mídia, fora aquela confusão de que Gianecchini faria o gay vilão. Dai ele estava escalado para a novela do Sílvio de Abreu e bla-bla-bla... No fim de semana, o autor colocou a foto do ator que fará o tal personagem.

Agora é aguardar!


9 de agosto de 2009

A Viúva Clicquot - Livro - Blog e-Urbanidade

Antes mesmo que saísse na mídia sobre o livro a  A Viúva Clicquot: a história de um império do champanhe e da mulher que o construiu me deparei com o volume na livraria e achei que poderia ser interessante. Não sou muito chegado a vinhos e acho que conhecimento, história e fatos reais nunca incomodam ninguém.

Primeiro, preciso dizer que tenho aprendido muita coisa com a história, até estive visitando a vinícola Casa Valduga, em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, e acabei percebendo algumas coisas do livro lá e o método de produção do espumante, ainda semelhante ao da Viúva Cliquot.

O livro é escrito por uma professora universitária, pesquisadora do tema, e é bom. Porém, devo lhe dizer que não anda me empolgando. Vou terminar, sim. Mas têm horas que falta a autora um pouco de “romance” e menos a sensação de lermos uma dissertação de mestrado. Ah, a crítica especializada adora o livro... Acho que talvez me falte isso.

O início, antes dos momentos glamourosos da champanhe, a autora repete tanto a mesma coisa que chega a incomodar. Eu que não sou “especializado” já sabia – após milhares repetições – do clima quente e frio que fazem estourar as garrafas e bla-bla-bla. Tive vontade de desistir ali, mas continuei.

Claro, que falar que Ruy Castro, por exemplo, que sabe contar como ninguém uma biografia, é chover no molhado. Mas faltou a autora elementos da ficção. Sabe como é, alguma virada, alguns ganchos e, quem sabe, usar um pouco de folhetim para contar a história. Isso não é pecado quando procura-se escrever uma história real.

Bom, acho que é uma boa leitura, pra quem quer saber mais sobre as bolhinhas mágicas, mas não vá esperando uma narrativa marcante, apenas lerá uma bom relato que seria um achado nas mãos de um bom contador de histórias.