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23 de dezembro de 2009

Abraços Perdidos - Filme - Blog e-Urbanidade

Em tempos de fila insuportável no cinema para assistir Avatar, fui na contramão, ou melhor, fui colocar em dia minhas influências do cinema atual.

Parti, então, para assistir o novo filme de Almodóvar. Não se assuste, uma vez que muita gente me usa como informativo de cinema e me pergunta várias coisas sobre qual filme assistir hoje ou num domingo à tarde. Para dizer bem a verdade, gosto desse papel, mas nos últimos dias, não tenho dado conta disso.

Voltando ao Almodóvar, lá fui eu em Abraços Perdidos, com um elenco maravilhoso, entre eles, Penélope Cruz, Lluís Homar, Blanca Portillo (como ela é boa, né?) e José Luis Gómez. Devo confessar que em todos os lugares, incluindo cartazes, propagandas, na mídia e tudo mais, constava o nome do diretor-roteirista Pedro Almodóvar, porém ele não estava na tela.

Minto! Digo que ele estava na última cena do filme. Vou me explicar. A história conta a vida amorosa de um roteirista e diretor com a sua musa inspiradora, vivida por Penélope Cruz. E a última cena, mostra uma sequência do tal longametragem produzido há alguns anos atrás pelo roteirista. Ali encontrei Almodóvar.

No programa Manhattan Connection (GNT) dia desses, os debatedores discutiam sobre o sumiço de Almodóvar nos seus filmes. E uma das defesas era que realmente ele anda cada vez mais americanizado.

Confesso que não sou um especialista do assunto e não posso dar uma opinião definitiva sobre isso. Porém, reconheço que tenho ficado desanimado com as últimas produções do diretor. Nem Volver, seu último filme, me empolgou. Mas, tudo bem, tenho em casa alguns DVDs com Kika, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (que para mim é o melhor dos melhores) e o insuperável, Lei do Desejo.

Enquanto isso, vamos esperar pelo próximo filme, para ver se Almodóvar coloca mais de uma cena com jeito de almodóvar.

Se deve ir assistir? Quanta responsabilidade... Porém, acho assim, tem filmes que a gente sempre deve ir, errando ou acertando. É o caso de Woody Allen, por exemplo, e, sem dúvida, o diretor espanhol.

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