Tenho feito um propósito: ler um clássico a cada semestre e ir diminuindo a lacuna entre o que conheço e os grandes autores. E não resisti ao relançamento do livro de Marcel Proust. Trata-se de dois volumes, estou no primeiro.
No início é difícil ler, até porque estava lendo Marian Keyes antes dele. Mas logo pega o ritmo e começa a se deliciar. Estou impressionado com o detalhismo e as coisas que ando descobrindo nesse livro. Como aqui só deve-se escrever 10 linhas, sugiro pararem e ler o trecho da página 22. Proust diz que quando dormimos existe um círculo em torno de nós com fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. E na página 23, escreve:
A imobilidade das coisas que nos cercam talvez lhes seja imposta por nossa certeza de que essas coisas são elas mesmas e não outras, pela imobilidade de nosso pensamento perante elas. A verdade é que, quando eu assim despertava, com o espírito a debater-se para averiguar, sem sucesso, onde poderia achar-me, tudo girava em redor de mim no escuro, as coisas, os países, os anos.
No início é difícil ler, até porque estava lendo Marian Keyes antes dele. Mas logo pega o ritmo e começa a se deliciar. Estou impressionado com o detalhismo e as coisas que ando descobrindo nesse livro. Como aqui só deve-se escrever 10 linhas, sugiro pararem e ler o trecho da página 22. Proust diz que quando dormimos existe um círculo em torno de nós com fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. E na página 23, escreve:
A imobilidade das coisas que nos cercam talvez lhes seja imposta por nossa certeza de que essas coisas são elas mesmas e não outras, pela imobilidade de nosso pensamento perante elas. A verdade é que, quando eu assim despertava, com o espírito a debater-se para averiguar, sem sucesso, onde poderia achar-me, tudo girava em redor de mim no escuro, as coisas, os países, os anos.
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