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10 de julho de 2017

Paris Pode Esperar - Blog e-Urbanidade

Paris Pode Esperar
com a bela Diane Lane
Paris Pode Esperar é o típico filme de sessão da tarde: leve, despretensioso e sem grande dramas. Dirigido por Eleonor Coppola (mãe de Sophia e esposa de Francis Coppola), o longa-metragem tem lindas imagens do interior da França e muita comida e vinho bons. Em alguns momentos têm ares de Comer Rezar Amar.

A diretora Eleonor Coppola assinou alguns documentários e Paris Pode Esperar é sua primeira incursão em ficções. Bom ver uma diretora com mais de oitenta anos produzindo e mudando de linguagem.

Estrelado por Diane Lane, Alec Baldwin e Arnaud Viard, o filme aposta na história de um casal de meia-idade em crise: ela passando pela fase do ninho vazio, após a saída da filha de casa, e o marido por ser um workholic. Então, embarca em uma viagem  de carro até Paris com o bon-vivant interpretado por Arnaud.

O francês é exatamente o oposto do marido, ou seja, o que importa é curtir a vida. E aí, Paris Pode Esperar aposta em um roteiro esquemático, com tiradas sem muito sentido e sem grandes viradas. Vale mesmo pelas belas imagens, os deliciosos pratos e a quantidade de vinho que se bebe em cena.

O roteiro de Eleonor incomoda pelas cenas quase sequenciais de apresentação de conflito e sua resolução em seguida. Por exemplo, Anne (personagem de Diane) vê Jacques (Arnaud) conversando com um garoto e na próxima sequência comenta a facilidade dele com crianças e o questiona sobre não ser pai. Coisas assim aparecem várias vezes no script.

Por outro lado, mesmo sem aprofundar muito, a solução do conflito principal sai fora do lugar comum e é convincente.

Por fim, é razoável a atuação do trio de estrelas, mesmo sabendo o quanto é difícil para o ator interpretar personagens mornos.

De qualquer forma, Paris Pode Esperar está em cartaz e vale para quem gosta de histórias leves e com belas imagens (e comida). No mais, vale a pena mesmo esperar (o trocadilho é inevitável!) entrar em algum canal de streaming.

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