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16 de setembro de 2015

Leveza - um tipo de inteligência - Crônica - Blog e-Urbanidade

Sempre tentei ser uma pessoa sossegada ao errar um caminho, mesmo morando em São Paulo, mesmo em viagem. Obviamente, não fazer o trajeto correto por algumas bandas pode não ser uma boa, mas vivi boas experiências ao, por exemplo, virar em alguma rua errada e encontrar uma linda e inesperada praça. Ou, quem sabe, simplesmente, aprender um novo caminho.

Não sei se é possível dar nome para esta característica, mas uma das coisas que temos que aprender na vida é ser leve! É difícil, porém deve valer a pena. Brigar com o parceiro de viagem por causa de duas quadras percorridas na direção errada pode estragar alguns dias das férias. Estressar com quem te fecha no trânsito pode estragar um domingo de sol agradável com a família...

Tudo bem que não dá para ser paz-e-amor o tempo todo. Tem hora que tem que rasgar o peito e jogar umas verdades por ai, mas, assim como o amor, penso que a leveza seja também um tipo de inteligência. Aprender a sorrir de si mesmo seja uma dádiva necessária.

Não tenho receita, mas vejo as pessoas querendo ser algo que não são ou realmente não desejam. Quantos (e quantas) desejam um amor e quando encontram alguém legal não investem ou são blasé? Quantas (e quantos) gostariam de não estressar e não praticam a técnica de dar uma volta no quarteirão antes de responder?

Sem dúvida, poderia levantar uma lista de coisas que precisamos refletir. Mas até o pensar demais, ser racional demais, pode não ser uma boa. Aprender a pensar-de-menos e sentir-a-mais é uma forma de maturidade. Várias vezes, nas minhas sessões de terapia, a profissional dizia: quando estiver pensando demais, se pegue, aperte seus braços, pernas, vá fazer uma caminhada, lembre-se que tem corpo!

Ufa, pegue-se, aperte-se, pense, quando necessário e na medida, sinta quando é apenas para sentir. Ser feliz pode ser fácil, mas exige cuidado,

- Cuidado com quem?

Com você!

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