CURTA NOSSA FAN PAGE

3 de abril de 2014

Simplesmente Amor - uma crônica depois do filme - Blog e-Urbanidade

Filme Simplesmente Amor
Existe uma coisa que realmente é prazerosa, por ser simples e inesperado: zapear os canais da tevê e parar em um filme já repetido a exaustão, porém você se pega a assistí-lo, de repente está envolvido com os personagens e aquela narrativa nada inédita. Pois foi assim, dia desses, ao assistir Simplesmente Amor, aquele filme que reúne nove histórias, com um elenco estrelar (Hugh Grant, Colin Firth, Lian Nieson, Emma Thompson e, olha só, Rodrigo Santoro) e com aquele sotaque e humor inglês.

Muito bem, obviamente não vou comentar ou fazer uma resenha do filme, mas quero falar do argumento da história, claramente revelada nas primeiras cenas da película: o amor, apesar de tudo, ele existe e une as pessoas. No leque aberto pelo roteirista estão o amor à primeira vista, à segunda vista, o não correspondido, o fraternal e o frívolo em contraste com o casamento.

Na cena de abertura com imagens de chegadas em um aeroporto (me lembrar do programa Chegadas e Partidas do GNT), o narrador diz algo mais ou menos assim: o amor é inexplicável e aproxima as pessoas, por exemplo, no dia da queda das Torres Gêmeas, em NY, todas as mensagens trocadas entre as vítimas e seus familiares eram de amor e não de ódio ou raiva. Assim sendo, esse tal sentimento é realmente fascinante.

Já dizia algum poeta que é melhor morrer de amor do que viver sem ele e ainda Mário Quintana concluí: "Não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando". Simples assim, não?

Fiquei mexido com duas histórias desta vez: a de Laura Liney e Rodrigo Santoro - a moça apaixonada pelo rapaz, e na hora aga, é capaz de trocá-lo pelo amor ao irmão com problemas mentais; e do casal Emma e Alan Rickman que tem a relação balançada por uma "apaixonite" extraconjugal dele, que apesar de tudo e mágoas, é capaz de se reconstruir o casamento degastado pela rotina.

A máxima de que só o amor constrói pode ser verdade, pois esse sentimento nos aproxima e cria cumplicidade. Assim, muitas pessoas buscam por pessoas, mudam hábitos e se salvam. O "calorzinho" afável ao encontrar a pessoa amada é simplesmente fascinante e recompensador. Não é?! Isso pode estar tanto numa relação amorosa, como ao reencontrar sua família - quando se mora em outra cidade, como é meu caso -, quando revê seus amigos - mesmo que seja pelo Facebook -, ou quando tenta se salvar de algo que te faz mal,  para alcançar o maior dos amores: a si mesmo.

Fascinante mesmo é viver o melhor e mais fácil dos sentimentos que nasce instantaneamente quando uma criança nasce ou quando os olhares se cruzam entre duas pessoas totalmente estranhas. O que importa é que além de tudo, é preciso cuidar e, talvez, em alguns momentos, reconstruí-lo. Mas, é o melhor de todos - E DE TODOS - sentimentos! Vamos amar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.