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21 de setembro de 2012

Um Divã para Dois - Blog e-Urbanidade


Um Divã para Dois
Dias atrás ouvi um jornalista dizer sentir saudade do tempo em que os filmes davam trabalho, era necessário pensar um pouco mais, sem que todas as respostas estivessem expressas e claras nas falas e cenas. Sendo assim, posso dizer que Um Divã para Dois é quase uma dessas películas, um pouco arrastado, com bons atores, texto sem grandes novidades e uma direção correta, nada mais. E mesmo assim, nos deixa com uma ou duas pulgas atrás da orelha e com a sensação de que é preciso pensar um pouco mais para dar conta da “resolução” do conflito.

Para dizer bem a verdade, Um Divã para Dois é um destes filmes obrigatórios para fãs de Meryl Streep e Tommy Lee Jones e, principalmente, pra quem viveu ou vive uma longa relação amorosa, aquele negócio chamado de casamento. Estão lá na tela todos os sintomas oriundos do distanciamento que deveria não ser considerado normal nas uniões: rotinas, diminuição dos beijos e carícias, mágoas guardadas, desejos não ditos, etc e tal.

O texto não chega a impressionar e cansa um pouco as idas e vindas do casal, nos levando a um anticlímax. Isso é, de alguma forma, interessante no roteiro. Os atores principais, inclusive o terapeuta vivido Steve Carell, são econômicos nas interpretações, mas as melhores cenas são as estreladas por Tommy. Seu personagem turrão é uma delícia.
Steve Carell é o terapeuta

Vale a pena sim assistir, apesar de não ser espetacular. Com certeza, encontrará bons atores, uma história simples, mas nada óbvia. E que dá um pouco de trabalho para entender o que realmente mudou naquele homem e naquela mulher após tudo aquilo. E é preciso parar para pensar naquela fala do terapeuta e diz mais ou menos assim: “tem horas que o casal realmente deve se separar, pois não tem nada em comum”.

 Bom filme!

Minha opinião
:]

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