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17 de abril de 2012

Priscilla, a Rainha do Deserto - Blog e-Urbanidade

Musical - Priscilla, a Rainha do Deserto

Fui assistir o musical Priscilla, a Rainha do Deserto no Teatro Bradesco no Shopping Bourbon. Espetáculo esperado pelos brasileiros, vindo da Broadway, apresenta uma das poucas apresentações importadas daquelas bandas com uma história realmente animada. Não tem quem não saia sorrindo, feliz, cantando, algo já testado em Mamma Mia.

A história é conhecida, pois já foi adaptada para o cinema nos anos 90. Conta a saga de três dragqueens que deixam a cidade que moram para visitar o filho de um deles, de 12 anos. A viagem será finalizada com o reencontro e a apresentação deles no cassino da mãe do garoto, portanto o deslocamento feito em um ônibus pelo deserto da Austrália envolve muitos ensaios e cenas divertidas.

O diferencial do musical é que praticamente todas as músicas são apresentadas em inglês e não passou pela tradução natural dos outros espetáculos americanos. Isso parece óbvio, pois todas elas são hits que vão desde It´s Raining Man até Like a Virgin. Em algumas cenas alguns trechos são traduzidos, se fizer necessário para a compreensão da história.

Assisti alguns espetáculos vindos da Broadway nos últimos tempos, tais como Mamma Mia e Evita, e fiquei decepcionado com a montagem. Nessa, não sei se fui sem grandes expectativas, fiquei bem impressionado. É um show aos olhos. O figurino é divertido, várias mudanças de atmosferas pela cenografia e a grande estrela do espetáculo: o ônibus. Um verdadeiro show à parte.

No dia que assisti houve alguns problemas com som e aconteceu uma pausa por falha técnica, mas, de forma alguma, tirou o brilho do show. O espetáculo além de nos levar a dar boas gargalhadas, não deixa de emocionar, como a cena do encontro do pai e filho e as questões existencias ligadas a aceitação dos personagens. Com humor escrachado, piadas tipicamente queers, o público ri muito, se identifica e saí com uma leveza impressionante.

Sem dúvida, recomendo. É difícil a gente encontrar um espetáculo tão entusiasmante e, poderia dizer, feliz. O que gosto dessa história, desde que vi o filme, é  a capacidade em mostrar a "caricatura" do mundo das dragqueens e as nuances presentes na aceitação e preconceito desse universo, que pode ser o de qualquer um, desde que seja também excluído.
Não perca e se prepare para rir muito. E se emocionar.

Minha opinião
:D

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