Streep é minha preferida ao Oscar E já levou o Globo de Ouro de melhor atriz em drama |
O grande achado do diretor Phylidda Lloyd (o mesmo que dirigiu Meryl em Mamma Mia- o filme) é de partir da premissa que hoje ela é essa senhora atormentada por lembranças e, assim, vai construindo para o público a história daquela mulher que comandou o Reino Unido por mais de dez anos. Considerada como a dama de ferro por sua determinação, firmeza e não ser lá muito diplomática, somos convidados a visitar suas raízes e suas crises familiares, entre elas a relação de amor com seus filhos e marido.
Não podemos dizer que seja um grande filme biográfico, mas a impressionante interpretação de Streep merece a ida ao cinema. Ela está simplesmente fantástica. E se você concorda ou não com o posicionamento político, isso é outro papo. Mas, a gente sai até convencido de algumas das suas decisões, inclusive sobre a traumática Guerra das Malvinas que deixa nossos hermanos irritados e bem incomodados.
Mesmo que a proposta seja de mostrar uma Margaret Thatcher humanizada, faltaam algumas cenas em que apresentasse a relação da primeira ministra com a rainha da Inglaterra.
Para terminar, como a grande defensora das privatizações, em 1994, Thatcher foi entrevistada pela revista Veja e ao ser perguntada sobre o governo de FHC, disse: "Não faço comentários sobre pessoas. Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com administração profissional. Bastaria um período assim, acompanhado da verdadeira liberdade empresarial, para que o país se tornasse realmente próspero."
Como disse a cima, apesar se não ser um filme grandioso é imperdível. E não tire os olhos de Meryl Streep.
Minha opinião
: D
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.