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15 de novembro de 2012

Once Upon a Time - Blog e-Urbanidade

Série Once Upon a Time

É verdade que os americanos sabem, como ninguém, inventar boas histórias para criar seus programas de tevês. Há muito tempo as simples comédias de situações deixaram de ser as fontes inspiradoras para os seriados, tais como Seinfeld, Friends e Will e Grace, líderes de audiência dos anos 90. As novas produções apostam em vampiros, casos policiais, relações familiares e, agora, os contos de fadas.

A série Once Upon a Time parte do pressuposto de que a Rainha Má, aquela que deu a maçã para a Branca de Neve, ao ver seu mundo cair com o despertar da princesa e o casamento dos mocinhos, decide lançar mão de uma maldição: trazer todos os personagens dos contos de fadas para um mundo sem final feliz, ou seja, o nosso mundo “real.

Então, aportam numa cidade americana todos os personagens dos contos de fadas e que fazem parte da fantasia universal. Ah, já ia esquecendo de dizer, existe uma pessoa que pode acabar com esta maldição, a filha de Branca de Neve (Ema) que foi transportada para nosso mundo antes que a maldição chegasse a ela.

Assim, vou listar algumas coisas que gostei ou não no programa.

Pontos positivos:

- A originalidade da história e a amarração dos contos de fadas são espetaculares, ou seja, Branca de Neve, Bela Adormecida, Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho etc e tal, todos eles, se cruzam em histórias comuns. Roteiristas muito criativos!
- A produção do mundo da fantasia é semelhante a filmes caríssimos, apesar de, em muitos momentos, o chroma key estar muito evidente.
- Assistir aos seriado não deixa de ser um “revisitar” às nossas fantasias e histórias ouvidas na infância, mesmo possuir algumas adaptações e o programa inovar em finais e percursos.
- Foge daquela construção clássica das histórias: mocinhos como exemplos e vilões sempre errados. Aliás, desde que Carminha de Avenida Brasil se salvou, percebo isso cada vez mais frequente nas histórias. Assim, em Once, a Rainha Má nem sempre é uma pessoa tão perversa e a(s) mocinha(s) e o(s) mocinho(s) são de dar nos nervos e, nem sempre, não questionáveis. Definitivamente, está na moda a redenção dos vilões.

Pontos negativos:
- Como em muitos filmes americanos e lembro me agora daquela série Heroes, de alguns anos atrás, demora-se demais para entrar na história, se afundando horas e episódios em apenas crises existências e chatas dos protagonistas. Sinceramente, continuo achando a personagem principal, Jennifer Morrison (Ema), uma chata de galocha. Esta mais para anti-herói.
- Os três primeiros episódios são de desanimar qualquer cristão de continuar na sua peleja. Mas, se passar ileso por lá, é possível ser fisgado pela história, que parece mesmo emplacar na segunda temporada.

Recomendo pegar numa locadora ou usar de artifícios nada louváveis para assistir o seriado, mas vale a pena. Não chega a ser um daqueles programas imperdíveis, mas pode ser uma boa diversão, por exemplo, para um feriadão como o que iniciamos hoje.

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