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30 de julho de 2008

Rejeição - Crônica - Blog e-Urbanidade


Hoje acordei pensando sobre a rejeição. Vc deve estar pensando por que um tema tão complexo antes das oito da manhã? Ou mais, por que cargas d´água vc lerá um blog com um tema tão chato como esse?

Se pensou sobre as duas coisas e decidiu avançar, vamos lá. Cheguei a uma primeira conclusão de que o medo da rejeição é o grande mal da civilização. Os grandes problemas da humanidade não se resumem a redução da camada de ozônio e o esgotamento dos bens naturais do planeta.

Por esse medo deixamos de fazer muitas coisas ou fazemos várias outras. Por isso, alguns se casam ou se separam ou não se separam ou voltam depois da separação. Uma briga se inicia. Ou pessoas se calam. Perde-se emprego. Ganha-se aumento. Desiste do amigo ou ganha-se um novo.

Basta um olhar frio, em algum lugar, ou um cumprimento não dado que as pessoas se protegem. Então, chegamos ao segundo problema do mundo, ou melhor, a reação de quem é rejeitado.

Se toda ação tem uma reação, quem é rejeitado se protege. Realmente eu invejo aqueles que gritam e esperneiam. Todos passam a rejeitá-lo de forma silenciosa. Não é perfeito?!

O que é mais perfeito é como cada um se ajeita diante de todos estes problemas com a pobre autoestima. E assim, nascem as histórias equivocadas, a dor na coluna, uma úlcera ou uma separação. (Opa! A perfeição não está na dor na coluna, mas sim naquela máxima de Freud: se a reação não sai pela porta que está fechada, se esvai pela janela. Ou seja, de alguma forma, vai pra algum lugar).

Ainda sobre a rejeição, alguns escrevem um blog, como eu estou fazendo. Porém, alguns são pouquíssimos lidos e se desanimam em continuar escrevendo. Está ai eu me dando de frente com a minha rejeição. Maldita! Vou atrás de uma proteção...

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