Marina Person e seu elenco adolescente em Califórnia |
Califórnia me fez lembrar de uma versão simplificada de As Vantagens de Ser Invisível, ao contar a saga de alguns amigos adolescentes na descoberta da sua sexualidade e amores. Ok?! Não vá esperando encontrar um roteiro tão bem feito como do filme americano, mas tem um pouco deste ambiente.
Saí um pouco decepcionado da sala, confesso! A história é fraca, sem grandes conflitos, apesar de termos um tio, interpretado por Caio Blat, infectado por HIV e morrer de AIDS no início dos anos 80, ou seja, período de muitas dúvidas e da perda de muita gente querida. Mas, nem isso, na verdade, foi aprofundado pelo roteiro. E com alguns clichês: mãe boazinha, pai autoritário, amiga gordinha falante, bonitão lourinho da sala sem vergonha, empregada meio bruxa...
O elenco adolescente é bem fraco e algumas cenas parecem mais coreografias do que atuações, diante das marcas e closes. Faltou um pouco de Fátima Toledo!
Mas, Califórnia é gostoso de ver, principalmente para pessoas que tiveram a sua pré-puberdade e adolescência nos anos de 1980. A reconstrução histórica daqueles anos é extremamente bem feita, principalmente com ajuda das músicas selecionadas. Imediatamente se vê cantando alguma delas. Ah, sem falar que a nostalgia rola solta quando as caixas de fita cassete BASF são abertas - lembrei-me das minhas seleções e gravações! Tempos bons, gente!
Espero ver Marina Person menos autobiográfica em seus próximos filmes. Aliás, dizem que os diretores e escritores vão se distanciando do seu alter ego à medida que vão produzindo mais, pois suas primeiras produções são sempre assim. Dizem... até porque gosto da moça.
Amigos entre 35 a 45 anos, não percam!
Minha opinião
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