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19 de novembro de 2014

Patrick 1.5 - Blog e-Urbanidade

Patrik 1.5
Sabe um daqueles filmes que você está no sofá, começa a passar na tevê, e quando percebe já assistiu mais da metade e torce pelo mocinho, ou neste caso, pelos mocinhos? Foi assim com o esquemático, mas agradável, Patrick 1.5. O senso de humor dos acontecimentos, mesmo diante da adversidade, fazem da película uma boa opção para quem procura uma história com bons ganchos, nada profundos, e final feliz.

A temática é homoafetiva, mas isso é um detalhe porque poderia ser a história de qualquer casal. Ok, vamos a storyline: dois sujeitos, um médico Göran Skoogh (Gustaf Skarsgård), e Sven (Torkel Petersson) querem ter um filho. O último já foi casado e tem uma filha estranha, mas nada disso os fazem desistir de entrar na fila de adoção. Recebem uma carta de que lá vem Patrick 1.5. Eles entendem que se trata de uma criança de 1 ano e meio. Mas, na verdade, bate na porta deles um adolescente de 15 anos. Assim, partimos da rejeição ao aceite da situação, passando por uma crise na relação já um pouco fracassada do casal principal.

O que incomoda em Patrik 1.5 - com ar de Sessão da Tarde - são os dramas pouco aprofundados, como a carência de Sven, a filha problemática de Sven, a ex-esposa invejosa, os vizinhos homofóbicos e o garoto também homofóbico e problemático. Com tantas coisas assim, o filme poderia ser mais denso, mas a diretora aposta numa história leve e mais voltada para a comédia: a espera de um bebê trocada por um delinguente adolescente.

O filme é sueco e recomendo, apesar de toda a leveza dada ao tema. Não deixa de ser uma boa diversão.

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