Flores Raras |
Não chega a ser uma história de amor e nem um filme engajado como Milk. Na verdade, a narrativa, fotografia e luz me fizeram lembrar-se de As Horas. As interpretações de Glória e australiana Miranda Otto são realmente primorosas e impecáveis.
Apesar de focado na história entre Lota e Elizabeth, o filme não chega a ser romântico, como opinou Glória em uma entrevista no lançamento do longa. Mas, os fatos e acontecimentos - que não são poucos das duas personagens - são contados a partir da relação das duas. Por isso, antes de qualquer coisa, humaniza a visão do assistidor da ganhadora do prêmio Pulitzer de poesia em 1956 e, também, da grande responsável pelo Parque do Flamengo no Rio de Janeiro.
Flores Raras tem grandes qualidades. A produção é realmente esmerada e o roteiro bem construído. Apenas um pouco arrastado da metade para o fim, sem destacar um clímax. Aposto mesmo em quase um anticlímax ao final, muito bem amarrado com o poema Uma Arte. Destaque para a sonoplastia e a reconstrução na tela do Rio de Janeiro dos anos 50 e 60.
Enquanto isso, recomendo o filme.
Minha opinião
: )
Fomos assistir ontem e adorei o filme! Quantos sentimentos! E a fotografia belíssima! bj bj
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