Somos Tão Jovens |
O filme chega a marca de mais de um milhão de espectadores, merecidamente. O que mais impressiona na película são as boas interpretações, a qualidade do som, a encarnação de Thiago Mendonça e a bela escolha do recorte narrativo do roteirista e diretor a fase da juventude do cantor. Por isso, nem se menciona sobre a morte de Renato em 1996, por complicações da Aids.
O título é merecido, pois a direção e os roteiristas têm como missão nos levar a cabeça (manias, loucuras e visão de mundo) do jovem Renato Manfredini. E a ligação é quase imediata com quem assiste, pois todos fomos jovens um dia e com diferentes níveis de revolta, mas necessária a um adolescente.
E assim vão sendo descortinadas como as ideias da filosofia punk vão dando lugar às letras cheias de poesias e lindas baladas musicadas e escritas por Russo. Tudo isso tendo como pano de fundo a ditadura militar e Brasília. Então, para quem passou uma boa fase da sua juventude ou adolescência andando pelos blocos de prédios da Capital Federal, o encontro com o cantor e a cidade é, no mínimo, saborosa.
Não chega a ser um grande filme. E talvez esse seja o grande trunfo do diretor Antônio Carlos da Fontoura. Simples e tocante. E, por isso, imperdível!
Bom filme!
Minha Opinião
:)
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