Com uma sonoplastia certeira, o ponto alto do Desaparecimento do Elefante é o uso de várias mídias que ajudam a contar a história e torna o espetáculo visualmente interessante e belo. O jogo de imagens nos vários telões também serve para aproximar o público aos atores como a esquete feita por Kiko Mascarenhas, mostrando toda versatilidade do ator em cena. Por si só, já vale o espetáculo.
Foto: O Globo Kiko Mascarenhas em um dos melhores momentos do espetáculo |
A esquete da mulher que se distancia da sua família ao ler Anna Karenina interpretado por Maria Luisa Mendonça é, em minha opinião, a melhor construção dramatúrgica da montagem. Parece deixar de ser apenas uma colagem de um conto, mas com o clímax muito bem delimitado e conduzido.
E o último, que leva o nome do espetáculo, nos faz sair da sala com uma reflexão: o que realmente significa o desaparecimento daquele elefante. Claro, que gostaria de dizer uma série de coisas, mas tenho de dar a oportunidade pra que cada um construa a sua própria conclusão, porém é preciso dizer que é no amor e nas relações pessoais que todos nós nos tornamos iguais e nos aproximamos, perdemos o distanciamento e tamanho.
Ainda não sei se o espetáculo continua em São Paulo ou volta para o Rio, já que boa parte do elenco está envolvida com seriados e novelas, mas se vir por ai alguma chamada, não deixe de ver ou aproveite até este fim de semana, aqui em São Paulo.
Bom espetáculo!
SESC Pinheiros
30/03 a 05/05.
Sexta a domingo.
Sextas, às 21h.; Sábados, às 20h.; Domingos, às 18h.
Minha Opinião
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