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12 de março de 2012

W.E. - o Romance do Século - Blog e-Urbanidade

W.E. - O Romance do Século
Até que ponto somos capazes de viver ou “pagar” por um grande amor? Essa é a pergunta que permeia o novo filme da multimídia Madonna, W. E. – O Romance do Século. Mesmo que eu tenha me surpreendido com a película e pense que seja uma ótima realização, a crítica não tem se empolgado muito e muitas pessoas saíram da sala do cinema antes do fim. Para dizer a verdade acho que é pura impaciência e depois ficam babando ovo pelo O Artista que eu detestei... Bom, isso é outro assunto.

Madonna conta a história de duas mulheres que vivem uma coisa em comum: a busca pelo amor. E muitas vezes, essa busca pode nos salvar, mas também nos abafar. Na tela, em primeiro plano, o amor do rei Edward e Wallis, a que levou o rapaz a deixar o trono inglês para viver seu romance com uma mulher americana e casada. Seria isso uma dádiva ou uma prisão?

Para contar esta história, outra moça, nos dias de hoje, sofre com seu casamento com aquelas questões triviais, ou seja, deseja realizar o sonho do príncipe encantado, vivendo com um psiquiatra que só pensa em trabalho e não a procura mais sexualmente por medo de engravidá-la. Entra as idas e vindas, nasce um amor tranquilo – e talvez mais fácil de se viver – com o segurança da exposição de Wallis e Edward.

O filme é bem bonito, boa fotografia, figurino espetacular e com linguagem de videoclip. Reconheço que perde um pouco o ritmo em alguns momentos pelos excessivos cortes e aquela sensação de que estamos chegando ao fim e não se chega. O roteiro é um pouco inseguro, não sabemos o que aquela moça busca ao se aproximar tanto da história de amor de W. E.. Não fica muito claro o que liberta a mocinha para viver o seu amor, após ler as cartas de Wallis e, sinceramente, o que ela encontra são mais elementos do perigo de se viver um grande romance e, por isso, fugir dele talvez fosse melhor solução.

Maldito ou bendito amor? Essa é a grande questão do filme. É preciso saber que caminho trilhar, pois muitas vezes uma dessas histórias ao invés de ser uma grande dádiva pode ser uma prisão. E como já dizia Vinícius de Moraes e que poderia aparecer nas palavras finais do filme: “Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor”

Recomendo, mas vá com calma. Aprecie as imagens, a música e veja como um lindo romance moderno. Fique de olho nos detalhes da filmagem, hora nas alianças, nas mãos, nos olhares... Não exija muito do roteiro e saia pensando no grande amor da sua vida.

Minha opinião:
:] Bom! Pode ser…

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