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Sob Sol da Toscana com Diane Lane |
Realmente não é um filme que nos arrebata, mas está ai o seu grande ponto positivo, nos faz pensar muito sobre a vida. Algo que percebi, por exemplo, no também calmo e atual Comer, Rezar e Amar.
Talvez você já tenha visto, por isso não vou falar propriamente da história, mas daquela fala da amiga misteriosa que procurava joaninhas pelo jardim, até que um dia dormiu no gramado e acordou cheia dos bichinhos.
Morar da história: esperar e deixar que as coisas aconteçam no tempo certo! Bonito isso, não? Mas difícil de se viver na vida prática.
Aliás, o grande mérito do filme é a bela construção do personagem feita pela atriz Daiane Lane. Não temos dúvida que ela está em crise e seu sorriso sempre amarelo, nos mostra como sofremos quando perdemos um amor, ou melhor, quando a vida resolve nos dar um tranco, fazendo-nos ter certeza que a inércia existe também no dia-a-dia.
São as fases difíceis, que chorar nem sempre resolve. E mesmo com otimismo é difícil seguir. Mas chega um momento que todas as coisas acontecem e a gente olha para trás com ar de que realmente temos que dormir no jardim para pegar as joaninhas. Arrumar a casa. Derrubar paredes, aparar gramas, pintar paredes e por aí vai, sempre é necessário.
Uma bela reflexão e acredito que Sob o Sol da Toscana deva ser assistido por todos, de vez em quando. Assim, como faço com alguns outros filmes.
Seguir em frente. Eis nossa missão quando a vida tem que andar pra frente, após uma feroz freada.
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