Folha de São Paulo, hoje, e achei bem bacana. Quem ler primeiro, conta aqui.
Dois livros estão sendo sugeridos pela
O primeiro O Livro de Dave - Will Self - tem uma história bem original. Um taxista encontra um livro perdido, pós-apocalipse em Londres. Dai em diante este livro passa a ser tipo uma bíblia da comunidade e o descobridor do tal volume passa a ser um líder espiritual da região.
O romance explicita a visão do autor sobre como a necessidade de uma religião - um "bálsamo metafísico", nas palavras dele - pode fazer as pessoas aceitarem normas "sem sentido". "Não penso que toda religiaão seja ruim", dis Self à Folha por e-mail, "mas o conteúdo de um livro sagrado é menos importante que a busca do ser humano pela doutrina religiosa". (Trecho da reportagem de Raquel Cozer à Folha)
Outro interessante é o Vida Conjugal do escritor mexicana Sergio Pitol.
O livro narra a história atribulada de Jacqueline Cascorro e Nicolás Lobato. De origem modesta, dedicam-se, a buscar alternativas capazes de transformar em passado o cotidiano medíocre em que vivem na Cidade do México. Lobato quer ser um grande empresário, e não mede esforços para tanto. Jacqueline procura ascender socialmente pela trilha do refinamento cultural, frequentando reuniões 'eruditas', cursos de história da arte e oficinas literárias. Além do repúdio ao fracasso, compartilham uma segunda obsessão - a infidelidade.
Pitol nomeia sue romance "Vida Conjugal", o que nos permite concluir que, assim, ele se refere não a uma só vida conjugal, mas todas elas, pelo menos no universo burguês de que medida, metalinguistico na medida, mas a generalização, nesse casó, é recurso fácil. (Trecho da reportagem de Noemia Jaffe para à Folha).
Boas leituras.
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