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22 de outubro de 2008

Deixe-ir - Crônica - Blog e-Urbanidade

Hoje pratiquei yôga fazendo, segundo minha instrutora, de forma completa. Só não me peça para explicar todas as fases e nomes dados a cada uma delas. Só sei que foi mesmo completo e quando cheguei ao banheiro, ao final, me veio um sentimento de desapego, de “deixe-ir”.

Sabe quando seu coração se limpa? Quando você está segurando aquela coisa com muita força e alguém tenta puxá-la? Até que finalmente, se dá por si e resolve soltar. É o tal sentimento do “deixe-ir” que falo aqui.

Assim que saí da sala me veio a mente a figura de Faraó quando segurava Moisés e seu povo e não os deixava sair do Egito em direção a Terra Prometida. Tentou, de todas as formas, segurar o povo ali, passando pelas sete pragas. Foi só ao perder seu filho primogênito que o sentimento do “deixe-ir” o pegou de vez. Então, permitiu que os hebreus saíssem. Claro, em seguida, ele se arrependeu e acabamos no Mar Vermelho, mas não nos interessa o que vem a seguir.

É difícil praticar este sentimento de abrir mão. Fico pensando como nos apegamos a tantas coisas que já se foram ou não querem ser nossas. Não soltamos por medo de perder ou, quem sabe, por acharmos que não sabemos viver sem aquilo. Como seria o Egito sem aquele trabalho escravo? Como seria a minha realidade se abrisse mão daquela história?

Não tenho interesse em fazer grandes reflexões por aqui, mas se podemos nos ajudar, quem sabe se nos apeguemos um pouco ao sentimento do “deixe-ir” por hoje. Então, pense, neste dia, o que você está precisando soltar e deixar ir. Respire fundo e permita que vá.

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