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4 de agosto de 2015

Filmes para chorar e pensar retratando duas fases distintas da vida - Blog e-Urbanidade

A dica é para quem fica perdido no mundo do Netflix sem saber o que escolher. Assisti dois filmes muito bacanas e gostaria de recomendar aqui.

As Vantagens de Ser Invisível foi lançado em 2012 e não é uma simples história de adolescentes, apesar de estar centrada nas mudanças de Charlie quando entra no Ensino Médio. O elenco é de tirar o chapéu, incluindo a bonitinha Emma Watson, saindo do limbo de Harry Porter. Até mesmo nas participações especiais, a produção não economiza na qualidade dos atores. Vale pela direção, roteiro adaptado pelo próprio autor do livro e as músicas marcantes para as mais variadas cenas. Destaque à música final: Heroes de David Bownie. Assistam!

O Quarteto
O Quarteto, por outro lado, conta a história de um grupo de velhos que moram em uma casa apenas para músicos. Estrelas da música, hoje, esquecidos, o filme retrata a velhice, solidão e a vaidade, que infelizmente nos atrapalha profissional e amorosamente. O elenco é estrelado por Maggie Smith (mais uma estrela do Harry Porter, que interessante, não?!). A bem feita fotografia é ajudada por pelas imagens do interior da Inglaterra e a direção de Dustin Hoffman é correta. Não é um filme pra chorar, mas para rir, às vezes, e pensar, pensar, pensar. Ah, também vale assistir para curtir boas atuações com muita música boa.

3 de agosto de 2015

O tempo passa, o tempo voa - Crônica - Blog e-Urbanidade

Tive um destes sonhos estranhos: estava tudo igual, com todo mundo vivo e o mundo brilhava com uma cor especial. Também não havia muita ordem cronológica, pessoas que nunca podiam se encontrar, por questões de vida e morte, estavam na mesma sala. Acordei. Descobri que não passava de uma "pegadinha" do subconsciente, mas não me livrei de uma momentânea tristeza. Passei um dia nostálgico.

É, vou dizer uma coisa óbvia, o tempo passa. Aquela gargalhada dada ontem, com aquele grupo de amigos, naquela mesa de um bar ou na varanda de algum apartamento numa tarde de calor (ou frio) não volta mais.

As pessoas mudam de cidade e a química de outrora parece não existir mais, afinal existiram novos amigos, relações, ou melhor, novos dias. Até mesmo aquele amor se foi e a gente acha que se nos reunirmos, como dois adultos, na casa de um amigo isso poderá ser bom, porque, de alguma forma, queremos sentir aquele vínculo fraterno novamente.

Não gosto de quem diz que a vida é feita de fases, acho minimalista demais. Mas, sem dúvida, ela é feita de momentos únicos e exclusivos. Resta-nos saber aproveitá-los. Por outro lado, podemos sofrer ao irmos pelo o outro caminho: nos decepcionarmos com o momento presente, tentando "sentir" algo que já se foi.

Ouvi de uma pessoa muito querida, dias atrás, uma história que me encheu os olhos de lágrimas. Em uma comemoração familiar, com filhos e netos, alguém soltou que a felicidade seria completa se não faltasse a mãe falecida há alguns anos. Sabiamente o pai viúvo afirmou que não era verdade, afinal ela estava cravada em cada sorriso dos filhos e netos ali sentados.

O tempo não volta, a vida muda, mas deixa marcas - boas e ruins - , com certa poesia. Por isso, o importante é saber "curtir" aquele amigo que mudou, mas com novo sentimento. Sem querer re-encontrar o que já foi. Também, é preciso deixar ir o que passou, para que novos sentimentos venham e saibamos reconhecê-los como tão bons quanto.