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30 de outubro de 2014

A cozinha invade a tevê - Blog e-Urbanidade

Os reality show de gastronomia chegaram de vez às tevês abertas. Formatos pra lá de conhecidos em emissoras de canal a cabo - e com aquelas tradicionais dublagens ou legendas - entram na programação nacional com produções não tão impecáveis, mas, de alguma forma, não deixam de empolgar.

Cozinheiros em Ação no GNT
O canal da Globosat, GNT, está na sua segunda edição do Cozinheiros em Ação, trazendo Olivier Anquier na apresentação e como corpo de jurados: Ivan Achcar, Mônica Rangel e Renata Vanzetto. A competição envolve cozinheiros (e não chefs de cozinha), por isso o formato agrada logo de cara. Encontramos entre os competidores, donas de casas, cozinheiros profissionais (sempre atrapalhados) e aqueles de fim de semana.

Finalmente gosto de algo feito por Olivier na televisão, tem uma apresentação leve, divertida e certeira. Os jurados são competentes, apesar de, até hoje, não entender como a produção aceitou aquele prato sem graça de Mônica Rangel na abertura do programa. Por outro lado, Ivan é chatinho, mas é dele muitos bons momentos do programa.

O programa é gostoso de ver e, nesta segunda edição, está com clima de inimizade entre os grupos. Vamos combinar que a gente gosta disso.

Já a Band lançou o MasterChef, com outra proposta: procurar cozinheiros para um dia tornar chef`s de cozinha, com direito a um curso, com tudo pago, no Le Cordon Blue, em Paris. Apresentado pela afetadíssima Ana Paula Padrão, tem um corpo de jurados irregular - Erick Jacquin (Tartar&Co), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia) e Paola Carosella (Arturito) - e também cheios de caras e bocas. Enche o saco, em vários momentos.


Vale um parágrafo sobre o corpo de jurados e a apresentadora. Jacquim é o tio bravo, mas querido. Fogaça, o chato e canastrão. Carosella, a amiga que gosta de dar uns gritos para parecer a fodona. Mas, a profissional Ana Paula Padrão não acertou ainda no tom. Sei lá, acho mesmo ser difícil mudar nossa forma de ver os jornalistas quando mudam de lado, do jornalismo para o entretenimento, viram meio mala sem alça, algo como Zeca Camargo ou Fátima Bernardes (apesar de hoje em dia está mais suportável). Precisaremos de umas três edições para suportá-la com suas afetações.

E o que são aqueles competidores?! Nunca vi uma gente tão atrapalhada. Vergonha alheia! Ou será que a edição está com a mão errada? Não sei, mas fico em dúvida se saem dois bons competidores naquela confusão. Ainda por cima, a produção está meio pobrezinha. Dia desses não tinham nem pratos suficientes para toda galera montar um prato ensinado pelo Atala! Onde estão as Le Creuset da edição americana?

Cozinha sob Pressão no SBT
Para terminar, o SBT resolveu entrar nesta com o Cozinha sob Pressão. E gostei. Apresentado por, e também jurado, Chef Bertolazzi, que já gostava em Homens Gourmet e das suas coxinhas de pato no Butantan Food Park, é o mais confortável em suas múltiplas funções. A disputa, aqui, é entre chefs de cozinhas, portanto os erros e acertos são sempre em detalhes. Até agora, parece tudo mais interessante, porém ainda estamos nas primeiras semanas e fica difícil fazer uma análise mais apurada - se posso considerar que fiz alguma.

Portanto, meus caros leitores, principalmente aqueles que gostam de culinária, os programas são boas oportunidades para conhecer alguns pratos e preparos, incluindo todas as confusões que nos fazem grudar em um reality show. Os formatos bem diferentes, com a competição envolvendo propostas também distintas, valem a pena. O que ainda incomoda é a qualidade das produções, mas tudo é uma questão de tempo, mesmo achando um absurdo ganhar, por exemplo, um ano de produto de limpeza pra limpar a cozinha.



27 de outubro de 2014

Garota Exemplar - o filme - Blog e-Urbanidade

Ben Affleck em cena com Garota Exemplar
Garota Exemplar é um daqueles bons filmes difíceis de fazer algum comentário sem cair em algum tipo de spoiler . Mas, vamos lá! Comecemos do mais fácil, a sinopse: adaptada do livro homônimo, conta a história de Nick (Ben Affleck) e Amy Dunne (Rosamund Pike), casal romântico que se muda para Missouri e no seu quinto aniversário de casamento, a moça some. Inicia aí uma história de suspense e cheia de reviravoltas surpreendentes.

O diretor David Fincher (de Seven - Os Sete Crimes Capitais, Zodíaco, A Rede Social, Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres e House of Cards) constrói uma história cheia de contrapontos e com atores corretos. Por exemplo, as cenas da esposa (contando sua versão no diário) sempre embalada com músicas românticas e o marido desesperado, desgastado pela relação, em busca dela, mas aliviado ao mesmo tempo, com cenas secas e sem trilha sonora.

A construção e desconstrução constante dos personagens são dois pontos fortes do roteiro, adaptado pelo próprio escritor. Sem dúvida, tomar partido para algum lado não parece ser tarefa fácil e, muito menos, possível. Quando os créditos sobem dá até para perdoar os personagens e ir para casa pensando sobre a função (e desfunção) das relações entre duas pessoas, principalmente no casamento.

Vale também falar da interpretação - sempre econômica - de Ben Affleck fazendo o bom - ou mau - marido em suas várias facetas e, por outro lado, a romântica - psicopata, louca etc e tal - esposa de Pike.

Garota Exemplar é uma boa oportunidade para refletir sobre a mídia sensacionalista e seu oportunismo, incluindo a imprensa marrom que estamos acostumados a ver, inclusive aqui no Brasil. Mas, é uma produção para fazer pensar sobre o casamento e sua capacidade de esconder reais sentimentos para tornar algo apenas bom para ser visto e admirado.

É sim deprimente pensar que duas pessoas possam se ajuntar, na proposta de viver uma relação de amor e cumplicidade e isso descambar para outro lado. Então, românticos de plantão: vão com calma. E se for se casar nos próximos meses, escolha uma comédia romântica. Melhor!

Por outro lado, é um daqueles trillers bons e imperdíveis. Recomendo!

Minha opinião
: D

1 de outubro de 2014

Se Eu Ficar - para quem gostou de A Culpa é das Estrelas

Ela vive em um mundo perfeito! Sim, com família simpática sempre sorrindo com um drama levíssimo: os pais são roqueiros e ela, violoncelista. Lá pelas tantas, ela se apaixona, por quem? Um roqueiro. Crises e dramas juvenis vão sendo descortinados... Mas, ela está à beira da morte, após sofrer um acidente, perdendo pai, mãe e o irmão mais novo. Ghost? Sétimo Sentido? Não? É Se Eu Ficar.

Com pegada de um típico filme de adolescente, trata-se de uma produção leve e bonitinha. Cheia de clichês, mas agradável. O diretor acerta a mão diante da obviedade das cenas, diálogos e dramas.

O filme não conta com grandes planos e uma fotografia primorosa, até porque a cópia que assisti tinham som e imagem um pouco questionável. Até pensei fazer parte da proposta estética da película, mas não era.

Recomendo, para um fim de tarde, quem estiver a fim de ver um filme com uma pegada adolescente e ouvir muita gente chorando na sala. Até me peguei repesando sobre a brevidade da vida em alguns momentos, mas parei por ai. Mas, tinham umas garotas bem chorosas ao lado, devo estar ficando insensível demais!

Minha opinião
:]