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30 de abril de 2014

DoorMats divertidos para sua casa - Blog e-Urbanidade




Olha que divertido isso, a marca Sergio K. lançou a coleção de DoorMats em sua linha HomeWare. São cinco modelos exclusivos, estampados com frases irreverentes. Feitos de vinil vulcanizado, nas medidas de 80 por 40 centímetros, custa R$ 299,00, cada.

Os itens são pensados e desenvolvidos para consumidores com espírito jovem, que deixaram a casa dos pais para morar sozinhos e desejam, além de sentir as novas responsabilidades, aproveitar a vida descontraindo o ambiente.

As peças são ousadas e criativas, adicionando estilo e diversão a casa. São ótimas opções de presente para quem já tem a decoração completa, mas deseja um toque de personalidade.

Compre pelo e-commerce e nas lojas Sergio K. juntamente com outros produtos de marcas internacionais da linha home. 

ONDE ENCONTRAR: 
Sergio K Home
www.sergiok.com.br 

Loja: São Paulo - Shopping Iguatemi São Paulo
Av. Faria Lima, 2232 – Jd. Paulistano – 1º piso
Tel. (11) 3813 8511

28 de abril de 2014

Eu, Mamãe e os Meninos - uma pérola rara do cinema francês - Blog e-Urbanidade

Eu, Mamãe e os Meninos
Dias atrás assisti um trailer que me deixou curioso, tratava-se do filme francês Eu, Mamãe e os Meninos que levou grande parte dos prêmios do cinema daquele pais em 2013. Inclusive, várias críticas na chamada considerava-o como genial e maravilhoso. Então, claro, fui em busca de assistí-lo.

Confesso que me diverti em boa parte da história que conta a história Guillaume, um rapaz que está em busca da sua própria identidade sexual, a partir da forte influência da mãe. Sensível, não dado aos esportes, começa a sentir a pressão do mundo, e na sua própria casa, sobre o seu "jeito de ser".

O filme é extremamente autoral, inclusive o título original, Les Garçons et Guillaume, à Table!, vem da forma com a mãe do ator (roteirista e diretor) era chamado para os almoços em casa: Meninos e Guillaume, à mesa!. Assim, se constrói um personagem em busca da sua identidade, com clichês e olhares enviesados presentes no cotidiano do personagem, nas várias sessões de terapia e, por fim, no palco do teatro, onde o autor narra sua própria história. De repente - vou tentar não fazer spoiler -, o personagem muda este fluxo esperado e, o que já era cativante, se torna uma película criativa, divertida e brilhante. Uma pérola rara, como está em um dos cartazes do filme.

Sinceramente, quando o créditos subiram, fiquei ainda com a sensação de que havia entendido algo errado e, que na verdade, o roteirista havia não concluído o filme, ou seja, deixado a decisão do personagem em aberto. Depois de algum tempo, concluí: sem dúvida estava pensando "na caixinha", acabara de ter meu padrão careta de identidade sexual desconstruído. Por isso, esclareço, não é um filme de temática gay. E necessário para todos que gostam de um bom cinema e para professores, psicólogos e quem, de alguma forma, trabalha com adolescentes, por exemplo.

Recomendo muito assistir. Aqui em São Paulo está em alguns cinemas, mas está rodando o Brasil em festivais. Ou encontre em um bom cineclube (se estiver em São Paulo, posso recomendar um bom! Mande e-mail)

Minha Opinião
: D

16 de abril de 2014

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho - Blog e-Urbanidade

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho foi praticamente elogiado em todos os jornais e revistas que acompanhei nos últimos dias. Tratando da história de um adolescente cego em busca da sua identidade, inclusive sexual, o filme é leve e propõe contar todo esse amaranhado de sentimentos numa estética limpa e leve.

Cena do filme
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Para dizer a verdade, o plot do roteirista e diretor Daniel Ribeiro tem um viés romântico, por isso até mesmo os dramas e conflitos são atacados de forma pontual, sem aprofundar. Isso pode parecer um filme raso, mas, na minha opinião, acaba se tornando um ponto forte do roteiro. Com certeza, alguns mais panfletários vão até dizer que o filme seja um pouco covarde, chapa-branca, mas como o argumento é o de contar sobre o primeiro beijo de um adolescente, seja lá com quem for, o resto é recalque - já diria nossa sábia Popozuda.

Leonardo (Guilherme Lobo) é o melhor amigo de Giovana (Tess Amorim) até que um dia entra na sala de aula Gabriel (Fábio Audi), garoto que vem do interior e que Leo se apaixona. A simplicidade do roteiro e os conflitos comuns de adolescente nos faz sentir, de repente, na puberdade de novo, sofrendo com aquelas bobagens e conflitos naturais daquela idade.

Gostei de quase tudo do filme: roteiro, cenografia, proposta estética, fotografia, maquiagem, direção e sonoplastia. Fiquei um pouco incomodado com a cenografia e figurino datado de anos oitenta e noventa, por exemplo, na festa da turma e em boa parte das internas. Também, algumas cenas ficaram sem naturalismo, do tipo: um espera a deixa para falar.

Recomendo comparar as cenas em que o colega pentelho pergunta se Leonardo e Gabriel estão namorando, no meio do filme e na penúltima cena: pessoas bem resolvidas se dão de forma diferente com os seus conflitos.

Também recomendo assistir a versão do filme em curta-metragem, primeira proposta do roteirista e diretor para o argumento. Já tinha visto e gostado muito, também.


Bom filme!

Minha opinião
:)

14 de abril de 2014

Baiano de Todos os Santos - Blog e-Urbanidade


O primeiro livro de contos do baiano Paulo Daltro não poderia ser diferente, Baianos de todos os Santos é uma exortação ao povo baiano, uma homenagem, uma oferenda feita a Iemanjá e ao panteão de deuses do candomblé. O livro é um passeio pelas ladeiras, pelas ruas e casas históricas de uma Salvador que convive com o novo e a memória de seu passado histórico.

Daltro nos prepara em cada conto, como se fosse tecendo os fios de uma rede, por meio de sua memória e registro dos lugares – como se revivesse a sua infância – na qual somos ora pescados como tesouros do mar, ora somos convidados a balançar nessa rede para apreciar com vagar as belezas dessa terra. Às vezes é inarredável, se não concomitante, ser agraciados com essas duas possibilidades.

O livro não deixa de ser também um espaço para refletir sobre uma nova Bahia com as tragicidades e problemáticas de um grande centro urbano. Somos levados a entender a cidade como se descêssemos o elevador de Lacerda para ver o antes e o depois. Somos elevados a entender e harmonizar o alto e o baixo, o passado e o presente.

A lascívia, a ingenuidade, a descoberta do sexo e o gingado do povo baiano também são temas exaltados em sua prosa. Temas polêmicos também são sutilmente tratados como no conto Entre o pai e o filho. A tragédia do crime de sangue é repaginada, indefinida entre o bem e o mal, mas a redenção ainda é o reparo para o erro.

O primeiro amor, relatado delicadamente em Menino do Rio, é revivido pela ressignificação dos papeis dos sujeitos, cobrando uma urgência para se reler o amor dentro de uma homoafetividade constitutiva desses novos sujeitos. Tudo é muito delicado, como se Daltro retirasse um fino e translúcido véu de nossos olhos para enxergar uma outra realidade.
O meu livro foi lançado em fevereiro  e está disponível no formato e-book pelas livrarias (Saraiva, Cultura, Iba, Apple, Gato Sabido e Amazon) por todo Brasil, na internet, através dos catálogos virtuais das editoras.

Boa leitura.

11 de abril de 2014

Pequena Abelha - Blog e-Urbanidade

Pequena Abelha
O que une duas pessoas tão diferentes? Uma delas totalmente desprovida de tudo e outra bem sucedida? Assim, Chris Cleave, autor de Pequena Abelha, nos apresenta duas personagens: a garota negra da Nigéria sem teto, perdida no mundo e sem lugar no seu próprio país; e, Sarah, inglesa, bem sucedida, filho, marido etc e tal. Um dia, o destino delas se cruza e as aproxima, começando uma história comovente e de buscas - internas e externas.

O grande atrativo de Pequena Abelha é a forma simples que nos é apresentada a história dos personagens com acontecimentos narrados em espiral, ou seja, um fato aparece várias vezes, sob diferentes óticas de narrador e de fase de vida. (Validando aquela teoria: a única coisa que realmente mudamos é o passado!) Isso torna a leitura cativante e instigante. Mas, ao mesmo tempo, fiquei com a sensação de que algumas histórias foram esquecidas, tal como das moças liberadas da prisão no início.

Gostei de muitas "falas" dos personagens e da polifonia entre os narradores (assunto já discutido aqui e muito - muito mesmo - presente na literatura contemporânea). Cleave não economiza nas crises, nos acontecimento limítrofes da vida e, por incrível que pareça, tudo narrado de forma sutil e delicada. Até mesmo o suicídio - tema tão controverso - é apresentado com cuidado e, talvez, seja a grande "questão" na cabeça de Sarah.

Algumas cenas me pareceram quase de cinema: como a ida ao enterro, Pequena Abelha, Sarah e o filho, vestido de Batman; as moças saindo da prisão e esperando o táxi; a cena final, na praia; e muitas outras. O mais interessante, o autor faz tudo isso sem ser detalhista, mas extremamente visual (estranho, né?) e diria até operístico (sei lá o quer dizer isso!)

Algumas coisas não gostei no livro, primeiro, as sinopses nada a ver em vários lugares que busquei, dizendo que não se tem muito a dizer para "não perder o encanto" ao ler a história. Bem bobo! Segundo, alguns personagens bem interessantes não retomados, como falei acima; e, por fim,  a falta de definição do autor sobre o romance de Sarah e Lawrence. A sensação de que "os fins justificam os meios" está presente em quase todas atitudes do personagem, sem que aconteça uma posição de Cleave sobre ele. Claro, não precisamos ter um mocinho ou vilão em tudo, porém é preciso que o escritor dê sinais claros ao finalizar sua narrativa.

Vale a pena ler? Sim! Com certeza. E sublinhar, muito e, quem sabe, até fazes uns post it de alguns trechos para por na geladeira. Sem dúvida, um dos livros mais tocantes que li nos últimos tempos.

Em seguida, alguns dos meus "sublinhados" e uma pequena reportagem do autor falando do livro.

"Não podemos escolher onde começar e onde parar. Nossas histórias é que são as contadoras de nós."

"Os problemas são como o oceano, cobrem dois terços do mundo."

"Não cabras aqui. É por isso que vocês têm todas essas flores lindas. Havia cabras na sua aldeia? 
Havia, e elas comiam as flores. 
Que pena. 
Não precisa ter pena. Nós comíamos as cabras."

"E o amor nos idiotiza. Durante uma semana inteira, realmente achei que eu fosse um apessoa melhor, alguém que podia fazer uma diferença. Escapou-me completamente que eu era uma pessoa madura, prática e de luto, totalmente concentrada no trabalho. Inexplicavelmente, esqueci que ninguém é herói, que todo mundo é tão imperfeito, não é estranho? E agora, por favor, será que posso ter de volta minha vida de antes?"

"Por mais tempo que a lua desapareça, um dia acaba brilhando outra vez."



 

7 de abril de 2014

Saving Mr. Banks - Walt nos Bastidores de Mary Poppins - Blog e-Urbanidade


Walt nos Bastidores de Mary Poppins
Apesar de elogiado e sido reclamado por não constar na lista do Oscar de 2014, finalmente assisti Walt nos Bastidores de Mary Poppins. Não consegui ir ao cinema, pois passou rapidíssimo pelas salas de São Paulo em sessões de horários improváveis. Mesmo que algumas películas resistam e ficam em salas isoladas, isso não aconteceu com essa que reúne duas beldades do cinema em língua inglesa: Emma Thompson e Tom Hanks.

O filme conta os bastidores da tentativa de Walt Disney (Hanks) de adaptar o livro da escritora P.L Travers (Thompson). Em dois tempos narrativos, a história da menina escritora se mistura com os encontros entre os roteiristas nos estúdios americanos. Dessa forma, vai se revelando, e explicando, como a autora de um livro tão sensível se tornou uma mulher tão tosca, direta e, por muitas vezes, grossa.

Emma está ótima, apesar de irritante até boa parte do filme, mas explicável pelo o roteiro construído. Tom está meio lima-duarte na atuação, mas não deixa de ser uma boa interpretação. Porém, o que vale mesmo são as boas reflexões para quem, por exemplo, se dedica a escrever histórias, ou seja, escritores, roteiristas e dramaturgos.

A capacidade de se mostrar nos personagens é algo inevitável ao escritor de ficção, por isso é necessário uma dose grandiosa de generosidade do autor. Lembrei-me, quando estava terminando meu romance Os Vipirisados, que alguém disse me que era hora de revelar-se, mostrar-se a mim mesmo, por meio dos meus personagens. É um risco de qualquer autor e isso está claramente exposto nas atitudes de  Mrs. Travers ao criticar os roteiristas que adaptam sua história.

Também é preciso levar em conta, que os personagens, apesar de saírem da cabeça do autor, tomam outras fisionomias e sentidos que serão dados pelos leitores. Travers quer garantir a face e o jeito de ser de Mr. Banks (seu pai), até que Disney esclarece: cada um, ao ler ou assistir sua obra, construirá o seu próprio Mr. Banks. Resta a eles, roteirista, criarem um homem mais ameno e fascinante. Assim, nasce o título original do filme, Saving Mr. Banks,  e a escritora aceita soltar seus personagens.

Mesmo não estando mais em alguns cinemas, recomendo buscar nas locadoras ou nos vídeo-clubes formados por bons cinéfilos espalhados por ai, eu mesmo tenho um ótimo aqui em São Paulo. E indico o filme, fundamentalmente, para os escritores e quem, de alguma forma, adora traçar suas histórias no papel.

Bom filme!

3 de abril de 2014

Simplesmente Amor - uma crônica depois do filme - Blog e-Urbanidade

Filme Simplesmente Amor
Existe uma coisa que realmente é prazerosa, por ser simples e inesperado: zapear os canais da tevê e parar em um filme já repetido a exaustão, porém você se pega a assistí-lo, de repente está envolvido com os personagens e aquela narrativa nada inédita. Pois foi assim, dia desses, ao assistir Simplesmente Amor, aquele filme que reúne nove histórias, com um elenco estrelar (Hugh Grant, Colin Firth, Lian Nieson, Emma Thompson e, olha só, Rodrigo Santoro) e com aquele sotaque e humor inglês.

Muito bem, obviamente não vou comentar ou fazer uma resenha do filme, mas quero falar do argumento da história, claramente revelada nas primeiras cenas da película: o amor, apesar de tudo, ele existe e une as pessoas. No leque aberto pelo roteirista estão o amor à primeira vista, à segunda vista, o não correspondido, o fraternal e o frívolo em contraste com o casamento.

Na cena de abertura com imagens de chegadas em um aeroporto (me lembrar do programa Chegadas e Partidas do GNT), o narrador diz algo mais ou menos assim: o amor é inexplicável e aproxima as pessoas, por exemplo, no dia da queda das Torres Gêmeas, em NY, todas as mensagens trocadas entre as vítimas e seus familiares eram de amor e não de ódio ou raiva. Assim sendo, esse tal sentimento é realmente fascinante.

Já dizia algum poeta que é melhor morrer de amor do que viver sem ele e ainda Mário Quintana concluí: "Não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando". Simples assim, não?

Fiquei mexido com duas histórias desta vez: a de Laura Liney e Rodrigo Santoro - a moça apaixonada pelo rapaz, e na hora aga, é capaz de trocá-lo pelo amor ao irmão com problemas mentais; e do casal Emma e Alan Rickman que tem a relação balançada por uma "apaixonite" extraconjugal dele, que apesar de tudo e mágoas, é capaz de se reconstruir o casamento degastado pela rotina.

A máxima de que só o amor constrói pode ser verdade, pois esse sentimento nos aproxima e cria cumplicidade. Assim, muitas pessoas buscam por pessoas, mudam hábitos e se salvam. O "calorzinho" afável ao encontrar a pessoa amada é simplesmente fascinante e recompensador. Não é?! Isso pode estar tanto numa relação amorosa, como ao reencontrar sua família - quando se mora em outra cidade, como é meu caso -, quando revê seus amigos - mesmo que seja pelo Facebook -, ou quando tenta se salvar de algo que te faz mal,  para alcançar o maior dos amores: a si mesmo.

Fascinante mesmo é viver o melhor e mais fácil dos sentimentos que nasce instantaneamente quando uma criança nasce ou quando os olhares se cruzam entre duas pessoas totalmente estranhas. O que importa é que além de tudo, é preciso cuidar e, talvez, em alguns momentos, reconstruí-lo. Mas, é o melhor de todos - E DE TODOS - sentimentos! Vamos amar