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23 de agosto de 2011

Mamma Mia!, o musical - Blog e-Urbanidade


Muscial Mamma Mia!
Mamma Mia! que está em cartaz no Teatro Abril estreou em novembro de 2010 e é mais uma produção do selo Broadway aqui no Brasil. Na verdade, não estava tão empolgado para ir, assisti o filme que tem Meryl Streep como protagonista há alguns anos e não saí empolgado. Claro, adorei, nos dois casos, as músicas de ABBA que fazem do espetáculo um grande atrativo.

A história é aquela mesma. Uma moça que está prestes a se casar decide que quer a presença do pai. Mas, segundo consta o diário da sua mãe, ela tem três possíveis genitores. Ela decide, então, convidar os três e temos início a um melodrama perfeito entre mãe e filha e com, claro, muita música.

O espetáculo é bem montado, com cenografia trivial e que a gente sempre fica com a sensação de que nos Estados Unidos deve ser uma maravilha. Aqui, cobram quase o mesmo preço de lá e fica apenas naquela coisa de levar e rodar o cenário, pra lá e pra cá. Mas é bem elaborado. Pois é, bem melhor do que vi em outro musical recente, Evita, que estava também em cartaz em São Paulo e não me empolguei com nada, apesar de ter adorado o filme. Mas isso é outro papo...

Para os amantes de ABBA é uma delícia só, toda a montagem. É claro que em boa parte do espetáculo as músicas são adaptadas, mas as melodias do grupo estão lá. A apresentação é bem irregular, assim como no filme. A primeira parte da história só consegue nos segurar na poltrona graças as duas amigas de Donna, Tanya e Rose. Elas são engraçadas e têm as melhores cenas. São chatinhas demais a cenas de Sophie, a pentelha que reúne os pais! E também não é diferente no filme.

Kiara Sasso (a musa de vários musicais da Broadway aqui no Brasil) teve uma interpretação bem razoável no dia em que fui, no primeiro ato. Tive aquela mesma sensação de outros atores por aqui, em temporadas longas e fazem tudo mecanicamente. Loucos para ir para casa, comer sua pizza e pagar suas contas. Achei sua encenação quase burocrática, porém no segundo ato ela chegou bem e deu uma centrada. Saulo Vasconcelos, outra estrela dos musicais brasileiros, arrasa no personagem, como sempre! A sua cena, solitário, que explica para a chata da Sophie que ainda ama sua mãe é incrivelmente simples e emocionante.

Rachel Ripani é uma das
boas surpresas de Mamma Mia!
O que me deixou extremamente encabulado foi com a interpretação de Rachel Ripani, que juro pra vocês, até agora, não acho que era ela que estava no palco. Sempre fazendo a mocinha sem graça em novelas, mostra realmente que é uma grande atriz. Desculpe-me, não falar dos outros, mas os outros são, para mim, interpretações quase certas de sucesso, até porque não tinha visto nada da Rachel até hoje no teatro.

O segundo ato é mais animado e o final, com o show das músicas originais de ABBA, é quase uma apoteose. Memorável e talvez valha a metade do ingresso. Para quem gosta do grupo sueco, deve comprar os ingressos já! Quem espera ver uma grande produção, ao estilo de Fantasma da Ópera ou Les Miserables, vá com calma. Não vai encontrar muito bem isso. Mas é bom o  programa!

Minha opinião: :]


18 de agosto de 2011

Como o tempo passa rápido... - Crônica - Blog e-Urbanidade


Tenho a sensação que os dias estão passando rápido demais ou não sei se tenho planejado coisas demais pra ele.  Dizem os matemáticos que isso é normal, não se trata do fim dos tempos, podemos pensar, e sim da proporção da vida.

Essa explicação matemática funciona assim: quando você tem dez anos de idade, um dia representa muito mais do que quando se tem quarenta anos. A proporcionalidade de um dia é muito menor. Outro exemplo simples, um ano para uma criança de um ano representa a sua vida toda, já para uma pessoa de vinte anos, representa um vinte avos da sua vida. Entendeu?

Tudo bem que pode parecer matemático demais para quem está procurando  apenas uma passadinha de olhos pelo blog, mas preciso disso para tentar entender um pouco da frivolidade dos últimos dias.

Já andei pensando que é porque me mudei para São Paulo e que aqui tudo demora demais, ainda mais quando você se aventura a pegar trânsito. E segundo pesquisas da Folha de São Paulo, moro espremido nas duas ruas de mais trânsito lento da cidade. Logo, posso demorar mais para ir e vir. Mas isso não é verdade, morei até poucos meses atrás em Brasília e a coisa não era diferente. E vejo todos meus amigos reclamando do mesmo.

Claro que Einstein já disse que a medida do tempo é relativa e isso é verdade. Quando se tem muita coisa para fazer, a tendência é que tenhamos a sensação de que tudo vai rápido mesmo. Mas é impressionante como precisamos saber viver, até mesmo quando estamos com tempo para descansar. Meus poucos dias de férias por ano passam numa rapidez irritante. Por exemplo, hoje já é quinta-feira e nem ainda descansei da semana passada.

Também deve ter um pouco culpa da forma como praticamos o ócio. Por exemplo, nas horas livres nos aprontamos para ir ao cinema, sempre cheio e com uma mega estrutura nos esperando. Ficou para trás aquela cena bucólica de assistir um filme. Agora é preciso chegar cedo, quando não se deve comprar antes, pela internet. Temos que nos preocupar com o estacionamento que fica no último andar de um prédio de garagem. E a pipoca era comprada no carrinho parado a frente da sala? Hoje tem uma fila imensa, com uns copos enormes de refrigerante... Litros e litros. Quando sentamos na sala de projeção, ufa!, estamos cansados de verdade.  

Hoje a gente quer ler bons livros, assistir os filmes comentados, ver quem matou a Norma de Insensato Coração, ser super compentente no trabalho, ter um amor perfeito, em alguns casos ser bons pais, viajar nas férias para um lugar inesquecível e ainda encontrar com os melhores amigos. Fora isso, temos aquelas coisas chatas, como pagar conta, levar o liquidificador para arrumar, dar um bronca na faxineira... Está explicado porque o tempo tem estado tão curto.

Realmente acho que as coisas andam frenéticas mesmo, junta-se tudo no mesmo pacote, as nossas necessidades pessoais, a matemática e o mundo contemporâneo... E está tudo explicado. Mas enquanto buscamos formas saudáveis de vida, precisamos talvez aprender a respirar um pouco mais, já que nem um banho longo, hoje em dia, é politica e sustentavemente correto. Como tem estado difícil viver nos dias de hoje!

14 de agosto de 2011

Super 8 - Blog e-Urbanidade

O órfão Joe (Joel Courtney) é o
garoto-herói que faz as maquiagens
do filme em Super 8
Quando saí da sala de projeção, após assistir Super 8, nova produção de Steven Spielberg, algumas lembranças antológicas foram imediatas. Me lembrei do dia em que fui assistir E.T. há muitos anos, ali num cinema que não existe mais, na av. Goiás, no centro de Goiânia. Tentei de todas as formas lembrar do nome da sala, mas não consegui, sei que hoje virou uma loja que vende roupas e baldes a preços bem baratos.

Recordo que fui sozinho ao cinema, como adoro fazer sempre – já era um pouco das minhas características aquarianas -, e com um pouco de medo de estar indo para um filme de terror. Preciso dizer que não gosto desse tipo de película, nada me faz sair de casa para passar susto. Então, foco no assunto! Lembro de ser surpreendido por uma história bonitinha e que marcou muitas e muitas pessoas em seguida.

Super 8, eu diria, é uma versão de E.T. nos anos de 2010. Olha só se você não concorda: um garoto em crise familiar que tem uma bicicleta cross, alguns amigos malucos e encontra uma figura estranha (de outro mundo) em que existe uma comunicação rápida, mas certeira entre eles. Não chega a ser muito comovente, mas é aquela receita sempre similiar de Spielberg como em outros da sua marca: Império do Sol, A. I. – Inteligência Artificial e Guerra dos Mundos.

Não sei se devo contar muito da história, pois li a sinopse curtíssima do jornal e não me arrependi em assistir a versão ampliada para IMax. Confesso que se tivesse lido uma sinopse maior, não teria ido, ando meio cansado de histórias maluconas demais, que Los Angeles insiste em nos empanturrar.

Final melodramático: famílias reunidas
novamente! 
Vamos a história, então, de forma rápida: um garoto acaba de perder a mãe em uma acidente na fábrica e sua única fuga é envolver-se com seus amigos que estão produzindo um filme caseiro em Super 8. Durante uma das gravações, um acidente horrível acontece e começa ai uma história cheia de mistério. A Força Aérea Americana aparece, um professor provoca o acidente e carros, micro-ondas, motores de carros começam a desaparecer pela cidade. Ah, também os cães somem, mas não explicam muito bem onde vão parar...

Vale a pena ver sim, até porque pra quem gosta de ação e uma boa história, com o atrativo de ser assinada por Steve Spielberg, essa é a mistura perfeita. Uma produção maravilhosa e muito bem realizada. Impactante, emocionante, mesmo que, em determina altura, eu tenha ficado com raiva de estar assistindo alguma coisa sobre extraterrestres novamente. Mas como diz na minha terra: “teve bom!”

Ah, quando a história terminar, aguente mais um pouco na poltrona. Começam a projetar o filme gravado em Super 8, durante toda a história.

Minha opinião:  :)

10 de agosto de 2011

Pterodátilos - Blog e-Urbanidade

O teatro nos apresenta boas e inusitadas situações. Uma delas foi a experiência que tive com a montagem de Pterodátilos no Teatro FAAP-SP.  Não sei se posso dizer que é apenas uma peça de teatro, pois fico na dúvida se posso definir como uma instalação artística. Isso mesmo, ampliando o sentido de uma encenação e, ao mesmo tempo, da obra de um artista.

Os pterodátilos eram dinossauros que se autodestruíram no decorrer do tempo. Não se sabe, ao certo, se mataram uns aos outros ou caiu um meteoro na Terra, destruindo a todos, ou... Várias são as possibilidades, mas é o pano de fundo para apresentar a história de uma família que se autodestrói.

Marcos Nanini, com um elenco fascinante, interpreta dois personagens. Tudo acontece num palco que se movimenta e também é desmontado no decorrer do espetáculo. Com sonoplastia e iluminação perfeita, sem dúvida, é uma montagem que reúne com maestria um show a todos os nossos sentidos.

Como falei, o elenco é afiadíssimo e não são escadas para Nanini brilhar. Muito pelo contrário, além de importantes para a construção da história, defendem com maestria seus personagens.

A gente sai do espetáculo com questões para lá de profundas levantadas, como, por exemplo, a capacidade de nos autodestruir e da família, em muitos dos casos, ser a origem do início disso.

Tinha tudo para não ser comédia, aliás não acredito que possa ser definido assim. Pterodátilos está mais para uma tragicomédia, com um show visual maravilhoso. Sem dúvida, uma das produções mais especiais que já vi até hoje.

Aqui em São Paulo está encerrando a temporada e começa a viajar pelo Brasil. Então, anota ai, que essa é mesmo imperdível. 

Minha opinião: :D

Serviço (by Folha de São Paulo)
A família de Artur, um presidente de banco, e Grace, uma dona de casa alcoólatra, é chacoalhada pelo retorno do filho mais velho, pelo casamento da filha caçula Ema com o namorado transformado em empregada, pelo desemprego do pai e pela descoberta de ossos no subsolo da casa em que moram. (Drama/Comédia)
Direção: Felipe Hirsch

Com: Marco Nanini, Mariana Lima, Álamo Facó e Felipe Abib
Duração: 80 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Texto: Nicky Silver


7 de agosto de 2011

Ele é o Capitão América - Blog e-Urbanidade

Eu já prometi pra mim, um milhão de vezes, não esperar muito dos filmes com personagens heróis da Marvel que vira e mexe as produtoras americanas inventam em lançar. Não posso dizer que Capitão América, o blockbuster do momento aqui no Brasil, seja lá tão ruim, mas é muito chato ficar tanto tempo no cinema para ver meia hora de efeitos especiais e ação. Saí cansadíssimo da projeção.

Sendo bem honesto, Capitão América não é dos piores. A história é bem amarrada e aquela parte de contar a origem do tal herói é passada de uma forma agradável, mas chega a encher... Talvez por isso não gostasse, na infância, tanto dos quadrinhos e sim, de no máximo, os desenhos animados que passavam na Sala da Justiça.

Outra coisa que poderia ser bem pior é a imersão no tempo dos Estados Unidos em guerra, em época de Hitler. Claro que isso poderia ser pior, quando pensamos que um personagem fora criado com todos os elementos dessa época. Sim, os roteiristas conseguiram ser menos positivos no tal american way.

Fascinante é ver o ator Chris Evans magricelo e pequeno. Muito bem feito. Os atores estão bem, sim. Também trata-se de uma ótima produção, um roteiro bem feito e um das melhores de heróis nos últimos tempos. Mas não faltam crises existenciais, clichês, uma mocinha que não chega a convencer... Enfim, uma história típica do selo Marvel. Apesar de ser heróis, invencíveis, é dentro deles que mora o seu pior inimigo.

Assisti em 3D e acho que vale a pena ir, sei lá, para um domingo à tarde, quando já assistiu Meia Noite em Paris umas duas vezes e quer ver algo, com efeitos especiais e uma história tolerável, vai lá.

Boa diversão.

4 de agosto de 2011

Um porto para pousar um coração - Blog e-Urbanidade

Tem coisas que não tem como dar errado. Regina Braga num monólogo, dirigida por José Possi Neto, interpretando a escritora Elizabeth Bishop, num dos teatros mais charmosos de São Paulo, o Eva Herz, dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional na av. Paulista. Ah, tem mais uma coisa fundamental: o texto é da dramaturga Marta Góes que tem se tornado expert em textos com grandes protagonistas femininas.

Com todos esses elementos não tem mesmo como errar a mão e é exatamente isso que vi, nessa quarta-feira, no palco, aqui em São Paulo. Emocionante e, tenho mesmo que dizer isso, um dos textos e interpretações mais comoventes que já assisti.

Trata-se da história de Elizabeth Bishop, a poetisa que veio ao Brasil para algumas palestras e aqui ficou, por mais de dez anos. Apaixonou-se por Lota Macedo Soares e construiu uma história de amor comovente e que perpassa por vários momentos históricos do nosso país.

No palco vão sendo expostas as cenas e emoções pelos quatro cantos, de forma extremamente bem construída. Aliás, a crítica de teatro Barbara Heliodora considera que os profissionais apresentam “a variedade possível a um espetáculo solo e cria gradações emocionais com cuidado”. E olha, que isso é impressionantemente conseguido.

A peça fica em cartaz em dois dias estranhos, quarta e quinta, por isso a casa devia estar pela metade, mas todos devem ir. Não tenho dúvida que ao entrar em contato com uma história dessa ficamos melhores. Talvez possamos no entender com mais eficácia e, de alguma forma, nos conectamos com nossos sentimentos, instalados lá dentro. E, às vezes, adormecido. Acho que o bom de qualquer obra intelectual é quando ela nos liga a algo perdido, lá no fundo do coração.

Espero ter conseguido passar a vocês o que realmente senti no espetáculo Um Porto para Elizabeth Bishop, mas se não, quero deixar uma mensagem explícita: não deixem de ir!

Em determinado momento, a atriz declama a poesia abaixo, Uma Arte. Copei para vocês:

Tradução de Paulo Henriques Britto

“A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
De perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
A chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
Lugares, nomes, a escala subseqüente
Da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
Lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. E um império
Que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
– Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério. “



3 de agosto de 2011

Sem Pensar - Blog e-Urbanidade


Assisti há pouco tempo a peça Sem Pensar com a atriz Denise Fraga no teatro TUCA em São Paulo. Com temporada que termina em setembro, fui, com uma certa expectativa, assistir o texto que é uma estreia do consagrado diretor de cinema Paulo Villaça ao teatro e também por tratar da tradução de um texto que tem feito muito sucesso em Londres.

A montagem acontece em vários planos, com um palco aberto e mostrando vários ambientes ao mesmo tempo. Tal proposta dá uma certa agilidade a montagem, principalmente nos fins de cada cena, onde é feita a troca de roupas, cenários e peças cenográficas. Uma boa ideia!

Denise Fraga reina absoluta no texto. Não tenho muita dúvida que ela leva o espetáculo nas costas, sendo que os outros atores, principalmente seu marido (Kiko Marques), servem apenas de escada para seus bons momentos, que não são poucos. Não que os outros companheiros de cena não estejam bem construídos, dirigidos ou coisa do gênero, mas o espetáculo é totalmente construído sobre a atriz.

A história é de uma família comum, sem grana, com uma filha, e precisa aceitar a presença de um rapaz alugando um quarto para ajudar nas despesas. O casal briga a todo momento e a garota, uma típica integrante da juventude atual, se apaixona pelo rapaz. Mas não se estresse, ela tem doze anos (e acaba de completar treze) e vai criar apenas confusões medianas, nada demais.

O ponto alto de tudo são as cenas dos casais. A autora inglesa Anya Reiss trabalha no seu texto a partir de uma premissa básica: qualquer coisa sempre vai nos apontar para as nossas dores. É mais ou menos assim, até mesmo a escolha ou não de um café pela personagem principal, vai levar a uma discussão sobre a recente traição do marido. Pode acontecer alguns perdões, mas ela sempre está lá. Exposta!

Quem sou eu para dizer que não é uma grande dramaturgia. E ainda mais fazendo sucesso em Londres? Poderia dizer que se trata de quase uma crônica da juventude atual e também dos casais. Mas fiquei com gostinho de “podia ter algo mais”. Quem sabe, aprofundar mais no conflito?

É perfeito para levar os filhos e também o marido ou esposa. Não chega a ser um grande espetáculo e, como já disse, todo o sucesso se deve a direção, cenografia e a atuação de Denise Fraga. O texto é bom! Nada mais, não consigo achar grandes qualidades, desculpe! (Paulo e Denise, será que não tem bons dramaturgos no Brasil?)

Vão lá conferir e fica até setembro!