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30 de julho de 2011

Rong He - Blog e-Urbanidade


Uma boa descoberta aqui em São Paulo foi o restaurante Rong He. O cozinheiro faz isso aí, macarrão na sua frente. É impressionantemente interessante. Veja o vídeo e não deixe de conferir ao vivo.

Serviço: Rua da Gloria, 622a. Liberdade

23 de julho de 2011

Hopi Hari - Blog e-Urbanidade

Eduarda (Duda) e Rose se divertem
com os dinossauros
Existem coisas que devemos fazer, algumas vezes na vida. Assim, fiz mais uma delas. Levei meus afilhados ao Hopi Hari. Quando saí de lá, tive a certeza que voltarei lá só com minha sobrinha, que ainda tem quatro anos. Logo, terei uns quatro anos ai para descansar.

Tenho dois afilhados, Duda, que está na foto ao lado e, por consequência, Bernardo. Ah, também a chorona da Isabele. Sendo que os dois últimos não estão no papel, mas considero, pronto. Quem  manda aqui sou eu!

Então fiz aquele pacote: comprei os ingressos, passei na casa deles para levá-los, ficamos em milhares de filas - algumas de quase uma hora -, gritamos e brincamos muito.

Claro, lá pelas tantas, eu estava morto e eles animados. Ainda se animaram para jantar, com muita massa, na Famiglia Mancini, à noite. Depois do pratão de macarrão, finalmente dormiram. Ufa! Isso é quase uma Duracell.

O Hopi Hari tem melhorado a cada dia. Mas as filas anda insuportáveis. Até pra comprar um pobre churros. Bem, alguns brinquedos não funcionaram. E criaram agora o tal do ingresso vip. Veja só você, até no Hopi pode ser vip! Os Vipirisados chegaram até por lá! É assim, você compra o ingresso por R$ 69 e mais R$ 65 torna-se vip. Não precisa ser de família centenária para ter isso, amigo leitor. Acho caro, mas pra ser sincero, vale a pena. Em quase seis horas que ficamos lá, conseguimos brincar em sete brinquedos. Com o passaporte você fura TODAS as filas.

A comida continua um caso sério, demora e sem infraestrutura. Como sou uma pessoa um tanto impaciente, vou contando até mil várias vezes. Mas, foi suportável. O bom é quando perguntamos para os meninos: - Gostaram?. Eles sorriem e dizem: - Adoramos! Bem, depois disso, tudo valeu a pena. Não acham?

22 de julho de 2011

Loja Kare - Blog e-Urbanidade

Fui conferir a loja de decoração com design fascinante que abriu em maio, em São Paulo, chama-se Kare. Fica na rua Mello Alves, nos Jardins, e é um passeio fascinante para quem gosta de decoração, procura coisas descoladas e adora ver muita coisa bacana.

A loja é alemã e além de pronta-entrega, pode demorar até noventa dias para entregar móveis ou peças que serão importados e não estiverem no estoque.

Por isso, amigos arquitetos, designers e outros que gostam de muita coisa bacana na área, não deixem de visitar a loja, que deixo o link do site internacional para você ter uma prévia. Vi bastante coisa ao vivo. Ah, quando clicar no site, escolha "Brasilien" que encontrará detalhes da loja daqui. Uma coisa bacana no site é o aplicativo que você consegue montar seu ambiente no computador, usando as peças deles.

Se quiser ver mais fotos da loja, clique aqui nesse site: http://gate4.wordpress.com/2011/05/04/kare-inaugura-loja-dia-6-de-maio/

Boa visita!


Serviço
Rua Dr. Melo Alves, 651
Cerqueira César
São Paulo – SP
CEP: 01417-010
Telefone:  (11) 3061-3777

20 de julho de 2011

Feliz por Nada - Blog e-Urbanidade

Livro Feliz Por Nada
Martha Medeiros
Eu gosto de Martha Medeiros bem antes de ser um best seller e ter sido adaptada para o cinema e tevê. Foi em uma terapia que a psicóloga me sugeriu Divã que tornou este fenômeno midiático, pelas mãos de Lilian Cabral.


E passando pela livraria, o nome dela brilhou e fui ver o novo livro da gaúcha. Só de ler a orelha do volume, fiquei com vontade de ler. E não tem dado outra, como são crônicas, sempre sinto necessidade de dar uma olhadela e consumir mais 3 ou quatro páginas.

São crônicas publicadas no jornal Zero Hora e O Globo. 

Por isso, se você encontrar Martha Medeiros na estante, não tenha dúvida, compre! É a única autora que sabe, como ninguém, transformar as coisas da vida, simples, em quase poesia. E é uma delícia de ler, principalmente pra quem não consegue se envolver com grandes romances.

19 de julho de 2011

Mudar... - Crônica - Blog e-Urbanidade

Mudar não é uma tarefa das mais fáceis. Digo isso porque já o fiz algumas vezes. Uma vez de cidade, indo de Goiânia para Brasília e agora, Brasília para São Paulo. Também mudei de casa várias vezes, principalmente em Brasília. E olha que quando era criança, tive verdadeiro medo de sair da nossa primeira casa, para um apartamento no centro da capital goiana.

Mudar tem lá seus atrativos, mas exige um pouco de coragem e por consequência ganhamos um pouco de estresse, já dizem os especialistas. Exige uma faxina, jogar muitos papeis fora, se livrar de móveis antigos, contratar o caminhão de mudança e encontrar alguns objetos queridos quebrados na residência nova.

Exige fazer novos caminhos, diferentes daqueles que estava acostumado. Claro, que isso faz um certo bem para a cognição, pelo menos é o que diriam os psicólogos comportamentais, cognitivos. Estou certo? Bom, mas não vou entrar nesse ponto, mas para não causar confusão, procuro sentar em lugares diferentes na sala de aula,  tomo banho em banheiros diferentes na academia... Bom, nunca faz mal precaver, assim como chupo caroço de romã no réveillon!

A história na verdade é que as mudanças fazem bem, exigem um novo olhar sobre tudo. Quando somos turistas as coisas sempre tem um certo clima de nostalgia ou de “vou aproveitar, afinal sei lá quando poderei ter novamente”. Quando estamos por aqui, as coisas talvez percam um pouco o seu fascínio. Acho que isso é normal com todo mundo.

Mesmo assim, porém são muitas as tarefas quando se muda. Colocar móveis no lugar, esperar por técnico do gás – aliás, é quase uma novela ter um fogão novo em cidade de gás encanado, recebi tanto técnico pra fazer tanta coisa no pobre do eletrodoméstico que na próxima vez vou comprar um elétrico. E o melhor, são os tais porteiros, faxineiros e quem mais vá te atender no dia a dia. Tem dos escatológicos – "isso vai demorar vinte dias para chegar" – aos que dão jeitinho para tudo, pagando uma boa grana, claro.

O que tenho a dizer que mudar é bom, mas não é fácil e dá um frio na barriga. É comum nos perguntarmos: será que estou fazendo a coisa certa? Mas é melhor não pensar nisso. Sempre o ideal é tocar pra frente, talvez ao som de Almir Sater: "Ando devagar/
Porque já tive pressa/
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais". (Antes que alguém se assuste, não ando chorando. E também não mudei totalmente).

********************

Calebe deixou um recado ótimo no post anterior. Vale a pena ler, gostei muito: ''sonhar grande dá o mesmo trabalho de sonhar pequeno''.

De Almir Sater para Fernando Pessoa e fechamos com chave de ouro, então:

Para ser grande, seja inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Seja todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

13 de julho de 2011

Já é, mas hora de mudar esse texto - Crônicas - Blog e-Urbandiade

Foi comprovado cientificamente
que os otimistas
demais  não fazem exames,
não usam protetor solar,
não abrem poupança.

Sou da época em que teorias da neurolinguística e até mesmo da turma do best-seller O Segredo estavam a todo vapor. Há algum tempo venho me questionando sobre uma certa culpa que essas teorias do “pensamento positivo” nos colocam. 

Para minha felicidade, encontrei no dia 12 de julho duas matérias na Folha de São Paulo sobre os efeitos negativos desse pensamento positivo.  A coisa é mais ou menos assim, você sempre tem que ser otimista. Pensando assim, você consegue tudo o que quer.  O autor João Pereira Coutinho nos conta na sua crônica sobre uma amiga que acabara de falecer de câncer e falas como “ela se entregou a doença” ou “é preciso ser positivo” foram frequentes em todo tratamento e até mesmo no seu velório.

Como tive uma criação religiosa cristã e passei boa parte da minha infância-adolescência ouvindo aquela musiquinha “o que você faz, o que você vê, Deus tudo escuta e tudo vê, vê, sim”, aprendi a conviver com a culpa. Assim sendo, conseguir as coisas – ou não consegui-las – passa também por questões de responsabilidade própria. Logo, estamos novamente no mundo da culpa.

É assim, você quer um emprego novo, se não veio foi porque não é um bom cristão, ou segundo a turma da neurolinguística ou do pensamento positivo, não foi otimista suficiente para isso. Assim sendo, a culpa passa ser um elemento constante na nossa vida diária.

Voltando a matéria da Folha de São Paulo, foi comprovado cientificamente que os otimistas demais não fazem exames, não usam protetor solar, não abrem poupança.  Portanto, os positivos podem ter sérios problemas com tanta confiança.

E o que mais me incomoda é essa necessidade que temos, o tempo todo, de pensarmos de forma positiva. Daquele amigo que quando você conta algo ele diz: “já é, basta pensar positivo”. Imediatamente cai sobre as nossas costas a responsabilidade de carregar o mundo. Não que acho que devemos ser melancólicos ou pessimistas demais, mas precisamos imediatamente tirar essa reponsabilidade sobre nós.

Tenho a teoria de que se O Segredo  fosse em outros tempos, teríamos elementos suficientes para termos uma Santa Inquisição dos otimistas. Teríamos fogueira ou poderia até já dizer que ela existe, mas acontece no plano psicológico.

Façamos o que deve ser feito, sejamos otimistas quando necessário, mas não sejamos tão ingênuos de achar que isso seja suficiente para fazer com que as coisas deem certo. Ir ao médico, fazer aqueles exames, chorar por uma perda, sentir triste quando algo não está legal são fatos fundamentais e importantes de serem vividos e de serem feitos. E chega de tantos “já é!”.  

10 de julho de 2011

Meia Noite em Paris - Blog e-Urbanidade

Filme Meia Noite em Paris
Frequentemente Woody Allen nos brinda com suas histórias engraçadas, personagens neuróticos e frases freudianas aplicadas no cotidiano. É verdade que a crítica andou dizendo que o diretor-autor andou meio fora de forma. Eu discordei, até ver Meia Noite em Paris. Sem dúvida, uma história muito superior às suas últimas produções.

Gil (Owen Wilson) é um escritor em crise, mora onde não quer, é noivo de uma mulher insuportável e é louco para morar em Paris. Como mágica, descobre que a meia noite, quando os relógios badalam, um carro passa pela rua e o leva a vagar pelos anos 20 em Paris.

Uma bela história de amor começa a se mostrar na tela. Sim tem um romance, mas o melhor delas é a busca de Gil pela realização dos seus desejos.  E ai me identifiquei totalmente com a história. A passagem de vários artistas consagrados na história das artes é fascinante  e o clima surreal é simplesmente delicioso.

Encontramos um personagem em crise, com pitadas freudianas de Woody Allen por todos os lados. Por isso, em algums momentos as risadas irônicas são inevitáveis e a gente sai da sala com um certo ar de alegria e entusiasmo pela vida e pelos nossos desejos.

Peguei me vendo na tela por vários momentos, inclusive no momento atual que vivo, de mudar da cidade em que moro por um desejo parecido com o de Gil. Claro que podemos pensar, São Paulo não tem o charme de Paris, certo? Não sei, gosto daqui também com chuva e ainda não encontrei nenhum autor de décadas atrás quando dá meia noite. Mas, o clima da cidade me faz bem.

Voltando ao filme, escritores, artistas ou sei lá qual sua relação com as artes, assistir Meia Noite em Paris é necessário. Sem dúvida, encontrará uma história inspiradora. Se você consome arte, não deixe de ver Woody Allen, numa das suas melhores produções. O humor irônico, as análises freudianas, o personagem principal meio neurótico, ou seja, todos aqueles elementos que encontramos nos filmes do diretor estão lá. Por isso, é imperdível!