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22 de março de 2011

Ti-Ti-Ti - Capitulo final - Blog e-Urbanidade

Na sexta passada foi ao ar o último capítulo da novela Ti Ti Ti, com reapresentação no sábado, na Rede Globo. Penso que vale trazer novamente o assunto à baila, já que comentei várias vezes sobre o programa por aqui e no twitter.

Ti Ti Ti foi, de alguma forma esperado por mim, como já disse, pois fui um telespectador assíduo na primeira versão. E não foi diferente agora. Quando não pude ver, pasmem, gravei e fiz questão de assistir nos fins de semana.

Sendo o original de Cassiano Gabus Mendes, o remake foi feito pelas mãos de Maria Adelaide Amaral que foi sua colaboradora em algumas novelas, quando vivo.

Os grandes destaques ficaram pela versão atualizada de tudo que os autores trouxeram. Além da moda ter mudado muito nos dias de hoje, novos elementos foram trazidos, como a influência da internet. As histórias foram dramaticamente mexidas, inclusive houve a reunião de Ti Ti Ti e Plumas e Paetês de onde surgiu a história de Marcela(Isis Valverde), das modelos e Rebeca (Christiane Torloni).

O trato da questão da homossexualidade em vários núcleos, foi um tema debatido e mostrado a exaustão. Inclusive com direito a final feliz e beijos... na face!

Outra boa novidade foi o crescimento da personagem Jaqueline que foi interpretado por Cláudia Raia. Talvez grande parte da diversão da história tenha vido das suas cenas. Reinou quase absoluta, enquanto Murilo Benício e Alexandre Borges defenderam com dignidade seus protagonistas, mas não chegaram a ter tão bons momentos. Cláudia se dá tão bem nesses tipos de personagens que ela deita e rola!

Reconheço que lá pelas tantas, como a novela aumentou muito, a história ficou perdida, principalmente entre os meses de dezembro a fevereiro. Março, em reta final, parece que as coisas fizeram um pouco mais de sentido.

A surpresa ficou também para os finais felizes, casais esperados como Luti (Humberto Carrão) e Valquíria (Juliana Paiva) não convenceram e o rapaz terminou com a Camila que foi muito bem interpretado pela novata nas telenovelas, Maria Helena Chira. Também Ariclenes não terminou com Suzana, interpretado por Malu Mader.

Outra boa mudada foi o fim de Marcela, que na primeira versão morre no último capítulo e o filho passa a ser criado pela família de Edgar. Dessa vez, ela sobreviveu e terminou com o Edgar, interpretado por Caio Castro. Aliás, há de se dizer que o rapaz deu um show, junto com Isis Valverde. De ponta a ponta foi o casal preferido, apesar de lá pelas tantas, não sei se ficamos incomodados com a história ou a interpretação do ator Guilherme Winter, Renato fez questão de tirar o brilho do romance. Mas é um casal para ser repetido em próximas histórias. Com certeza, aparecerão juntos muitas e muitas vezes.

Alguns críticos falaram que nunca na história deste país houve uma novela com tantos malas. Figuras estranhas e personagens bonzinhos que acreditavam em qualquer coisa. Diga-se, por exemplo, do romance vai-mais-não-vai de Desireh e Jorgito, e expert malas: Stefani, Luisa e por ai vai. Realmente, em alguns momentos deu uma enchida de saco.

O último capítulo foi especial. Bem construído para resolver as duas principais histórias nos dois primeiros blocos, o final, com o desfile do elenco, foi divertido. E quem gostou da novela, ficou um gostinho de saudade.

Claro que tiveram explicações estapafúrdias e outras simplistas demais, mas em uma telenovela nunca é bom questionar muito.

É isso, parabéns a toda equipe, sem dúvida, a Rede Globo arrebentou no remake e ficamos cá com uma saudezinha das maluquices de Cláudia Raia. Eram sempre gargalhadas certas, no fim do dia de trabalho. 

17 de março de 2011

Minha Urbe: Pirenópolis - Blog e-Urbanidade

No post de hoje, no propósito de criar sugestões para quem vem a Brasília, a dica é aproveitar sua passagem por aqui, vendo o de sempre, e dar uma esticadinha. Sabe como é? Já que... aproveitar para conhecer o que tem mais ou menos próximo da cidade.

A minha primeira dica vai para as pessoas que gostam de cachoeiras e trilhas, porém não sou especialista. A única trilha que gosto é aquela em direção um hotel cinco estrelas, com café da manhã espetacular, piscina, hidromassagem... Mas como sou uma alma caridosa, já acompanhei alguns amigos e eles curtiram.

Que tal curtir Pirenópolis que fica a pouco mais de 100km de Brasília. A cidade é uma gracinha e possui arquitetura antiga. A noite pode ser divertida e os hoteis e hoteis fazenda são legais, apesar de achar sempre uma fortuna, principalmente quando está num feriadão. Dois dias está ótimo! Eu não perderia: o brunch do Vagafogo e o empadão goiano de qualquer lugar que venda. Não fique com medo de comprar num lojinha de rua pequena, esse pode ser o melhor empadão da cidade. Também é bom dar uma olhada na melhor estrada. Veja sempre o que dizem na internet, mudam muito na época de chuva.

Do outro lado, a 227 km de distância, temos a Chapada dos Veadeiros. É muito legal e separe de três a quatro dias, se quiser curtir e conhecer todas as cachoeiras. E prepare-se, tem algumas lindas e chega com carro e, outras, que precisa de uma caminha de horas. Se gostou, boa  sorte!

Tem duas opções de lugar para ficar: ou em São Jorge ou Alto Paraíso. Já fiquei nas duas, mas curti mais a primeira opção, mesmo sendo mais simples tudo por lá, porém o agito está em São Jorge – se assim pudermos definir pessoas alternativas juntas fazendo coisas que... deixa pra lá. Também os hoteis são carinhos nos feriadões.

Outra sugestão é ir para Goiânia, minha cidade natal, nem por isso amo de paixão. A capital goiana é ótima pra quem gosta de cerveja barata e muito boteco para pedir as melhores comidas do mundo. Sempre tem uma moda deliciosa por lá. Se ao ler isso, ainda tiver em algum restaurante as tais panelinhas, não tenha dúvida: PEÇA! São sabores variados. Ah, a mulherada adora as feiras, que são duas, da Lua – no sábado, após as 16h, na praça Tamandaré – e a charmosa, do Sol – domingo, depois das 15h, na praça do Sol. Se o seu marido detesta feira, deixa ele num boteco qualquer e se joga. Ele vai te amar. Distância: 210 Km e dois dias é mais que suficiente.

Também uma boa dica, para um bate e volta, a 115 km temos o Salto do Itiquira. O passeio é bem legal e pode ser divertido. E como disse, não gosto de passeios assim, mas adorei o lugar. O dia pode ser bem agradável.

É isso ai! Espero que curtem e NÃO DEIXEM DE POSTAR UM COMENTÁRIO SE GOSTOU DA DICA? FOI LÁ? DETESTOU? E TEM OUTRA SUGESTÃO...

 Sites:
www.itiquira.tur.br

9 de março de 2011

Cisne Negro - Blog e-Urbanidade

Cisne Negro com Natalie Portman
Estou feliz e animado com o cinema. Pra dizer a verdade, andava bem desanimado e achando que nada criativo nasceria depois de alguns bons filmes e poderia citar alguns deles aqui, mas detesto quem fica falando títulos que ninguém assistiu... Além de chato, acho que traz elementos de um certo egocentrismo e pedantismo.

Por isso, aproveitando meu Carnaval (que parecesse mais umas curtas férias) ando assistindo os tais filmes do Oscar, que é um verdadeiro sacrilégio alguém que se diz cinéfilo assistir o prêmio anual da Academia americana sem estar em dia com os principais títulos.

Nossa, que enrolação, heim? Vamos ter foco: estou impactado com Cisne Negro. Não tive boas expectativas quando vi o título há meses. Parecia que a mistura balet e cinema não era das mais animadoras. Muito bem, vários amigos que foram até alguma sala de projeção, sempre definiam o filme de maneiras variadas: "forte", "impactante" e, como disse um recente: "extremamente comovente".

Sem dúvida, Natalie Portman é mais que merecedora do Oscar, a interpretação dela é uma das mais marcantes dos últimos tempos. A transformação do cisne branco ao negro, que é o tema central da história, mostra uma atriz consciente de cada ponto de mutação da sua personagem.

Deve ser assistido, sim. É daqueles que quando os créditos aparecem ninguém se levanta, esperando por algo mais, ou melhor, dar um tempo para o coração voltar aos batimentos normais e ao mundo real. É simplesmente um show uma das cenas finais quando ela encena o cisne negro. E não vou dizer mais nada, não quero atrapalhar quem ainda não assistiu.

É um filme que vale a pena cada minuto. Acho que vou até assistir novamente. Acaba de entrar na minha lista dos grandes filmes da história.

Nota: 10.

7 de março de 2011

A Gaiola das Loucas - O Musical - Blog e-Urbanidade


Fui assistir ao musical A Gaiola das Loucas no Teatro Bradesco aqui em São Paulo, durante o Carnaval. Claro que esperava ver um grande espetáculo, com boas atuações e muita diversão e não foi diferente. Estrelado por Miguel Falabella e Diogo Vilela, é uma apresentação riquíssima de ótimos momentos e grandes atuações.

O teatro que recebe o show já é, por si só, um grande espetáculo. Lugar bonito, charmoso, com staff competente e extremamente atencioso. As opções no café são charmosas e com um atendimento rápido e educado que vi poucas vezes num espetáculo dessa grandeza.

Trata-se de uma adaptação do filme franco italiano da década de 80 que eu vi inúmeras vezes. Também se tornou um musical da Broadway anos depois e chegou aqui pelas mãos de Miguel Falabella, que já tem se tornado um ícone nacional nesse tipo de produção.

Como assisti Diogo em Cauby e achei ser uma das suas melhores interpretações, arrasa também nesse espetáculo, desde a interpretação das músicas ás atuações. Também é um grande show visual. Ótimas coreografias, dançarinos e dançarinas muito bem dirigidos e com números memoráveis. E o melhor de tudo, Falabella conseguiu se desvencilhar de Caco Antibes, seu personagem de Sai de Baixo e que sempre repetia nos últimos espetáculos.

Com pouco tempo em cartaz, apenas ate o dia 20 de marco em São Paulo deve ser visto, sim. Pela magnitude do espetáculo e o preço é justo, vale cada centavo. Com três horas de duração, me deixou feliz com o nível e qualidade crescente do que vem sendo feito no Brasil. Há de se dizer que assisti muita coisa boa, mas é visível a melhora, por exemplo, é um salto fantástico de O Beijo da Mulher Aranha da década de 90, interpretado por Miguel e Claudia Raia.

Não deixe de ver e divirta-se. As gargalhadas sao inevitáveis e o visual é muito bem cuidado.

5 de março de 2011

O Discurso do Rei - Blog e-Urbanidade

Do que é feito um bom filme? Roteiro, elenco, direção e produção competente? Se for isso, não temos dúvidas do motivo que levou O Discurso do Rei ser o grande vencedor na festa do Oscar de domingo. O que me anima mais é que após anos gosto do resultado. Nutro ainda irritação por vencedores como Guerra ao Terror, Crash e Paciente inglês.

Também concordo que o longa estrelado por Colin Firth é um primor do cinema. Boa história, direção e um elenco impecável. É difícil encontrar um elenco tão regular e que defenda tão bem seus personagens. Pra dizer a verdade, Colin - que levou o Oscar de melhor ator -, Geoffrey Rush e Helena Bonham dão um show.

Destaco aqui uma das cenas finais, a do discurso do rei, que dura cerca de nove minutos e tem tudo para ser entediante, cumpre a sua função de clímax de forma surpreendente. Ali temos a certeza da complexidade da produção e da capacidade dos seus realizadores em fazer um bom filme.

Merecedor de todos os prêmios, torci muito por Colin, desde o ano passado. Mas a academia americana fica devendo um para Geoffrey. Direção, Filme e Roteiro Original são merecidos. E se você ainda não viu essas grande filme aproveite o Carnaval. Enquanto isso, eu corro pra ver Cisne Negro que não vi ainda.