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30 de agosto de 2010

Marian Keyes no Lost in Chick Lit - Blog e-Urbanidade

Acaba de entrar no ar do Lost in Chick Lit minha opinião sobre Marian Keyes. Segue o link, ficou legal!

http://www.lostinchicklit.com.br/2010/08/be-my-guest-marian-keyes-por-celso.html

Maridos & Esposas - Woody Allen é sempre woody allen - Blog e-Urbanidade


Tudo bem que os bons filmes devem ser assistidos a todo o momento, porém eu tinha mais um vácuo na minha vida. Não tinha assistido Maridos e Esposas (1992) de Woody Allen. Acho que na verdade, há 18 anos atrás não estava preocupado com casamento e muito menos tinha paciência com o diretor-roteirista-ator.

Mesmo assim, usando a tecnologia do momento, consegui gravar o filme dia desses e neste primeiro dia sem o Morar Mais me vi zapeando e decidi assistir.

Com certeza, Woody Allen estava lá, afinal nunca vi um roteirista tão verborrágico, ou seja, fala, fala, fala... Mas tem um grande ponto positivo, o texto é tão bem amarrado e criado, que a gente se sente sentado no divã, com o terapeuta.

A história é bem interessante. O casal Gaby Roth (Woody Allen) e Judy Roth (Mia Farrow) recebe uma notícia que os deixa chocados, Jack (Sydney Pollack) e Sally (Judy Davis), casados há anos, vão se separar. E ai os primeiros começam a passar por uma série de discussões e crises sobre o seu casamento próprio.

Acho que o tema anda a todo vapor nós últimos dias. A revista Veja, por exemplo, trouxe uma matéria enorme, na semana passada, falando dos benefícios em ser casado nos dias de hoje. Olha só, vale até para evitar a demência. Então, assistir o filme foi meio que a culminância de uma discussão interior. E fiquem tranquilos, sem efeitos colaterais.

Voltando ao filme, a câmara solta na mão e o jeito meio caótico de filmar incomodam um pouco, talvez esse seja o motivo do diretor. Mas, em alguns momentos fica difícil de acompanhar. As tomadas também têm uma forma bem diferente de iniciar, pegando os personagens na rua, desfocados, como se fossem pessoas normais, até que a câmera centra nos atores.

Não sei se você pode ver ai, mas se tem a Sky e o gravador remoto, aproveite. E olha que não ganho um tostão da empresa, mas acho o negócio muito simpático. O filme é surpreendente, principalmente para as pessoas que gostam de Woody Allen, muita psicanálise e uma boa história para se pensar depois. Ah, também para quem precisa repensar sua relação... Sugiro ler a Veja, depois o filme.

Curiosidades:
Mia Farrow é a queridinha do diretor Allen. Ela está em vários filmes.
Sydney Pollack morreu em 2008. Foi um diretor premiadíssimo também. Foi dele o "Entre dois amores" (1985), com Robert Redford e Meryl Streep. Com o filme, Pollack recebeu o Oscar de melhor direção em 1986. O longa ainda levou mais seis estatuetas. Também dirigiu "Tootsie" (1982), "O talentoso Mr. Ripley" (1999) e "Razão e sensibilidade" (1995).

16 de agosto de 2010

IN ON IT - Blog e-Urbanidade

Já me haviam falado muito bem da peça In On It que está em cartaz em São Paulo com Enrique de Mello e Fernando Eiras e, diga-se de passagem, esse último foi premiado com o Shell carioca de melhor ator.

A peça trabalha em vários planos e com aquela história da metalinguagem, que na minha ignorância, demorei algum tempo para entender isso na minha vida. Desculpem! Mas metalinguagem quer dizer que é o ator vivendo como se ele estivesse na montagem de uma peça, por exemplo. Se não entendeu, deixa pra lá ...

In On It conta a história de um diretor de teatro que escreve a sua peça e passa por várias lembranças, acontecendo um primoroso jogo de cena entre os dois atores. E nesse momento, vc ri muito e se emociona. Sem dúvida, é um dos melhores espetáculos do momento.

Enfim, depois que se entende toda a história, é difícil não sair com aquele calorzinho no coração e sentir com é bom assistirmos uma excelente combinação de boa direção, ótimo texto e atores fantásticos em cena. Fiquei com a sensação de que ao assistir um espetáculo deste dá um frio na barriga em aventurar-se na dramaturgia.

Quem estiver em Sampa, fica em cartaz até o dia 05 de setembro, no Conjunto Nacional. E a galera de Brasília, prepare-se. Em setembro estarão por aqui. Imperdível!

Resumo:

De Daniel MacIvor. O diretor Enrique Diaz encontrou um texto que dialoga naturalmente com seu estilo de encenação, adepto da metalinguagem. Escrito por um canadense, o drama traz uma narrativa em três planos — o presente, o passado e a ficção, no caso, uma peça. Brilhantes no jogo cênico, Emílio de Mello e Fernando Eiras — premiado com o Shell carioca de melhor ator — se revezam em dez personagens. Primeiro, eles são dois homens discutindo como levar um texto ao palco. A seguir, vem o espetáculo, sobre separação e morte. O ciclo se fecha com a exposição das questões pessoais da dupla, que reconstitui uma relação amorosa. Ao servir-se só da iluminação e de duas cadeiras, o diretor busca o mínimo e extrai o máximo dos dois atores, em diálogos repletos de humor, ironia e lirismo. Estreou em 15/01/2010. De 07/05/2010 a 05/09/2010.

13 de agosto de 2010

Salt com cara de Lara - Blog e-Urbanidade


Salt com Angelina Jolie
Os filmes de ação são sempre muito bem-vindos, principalmente quando toda a crítica cinematográfica tem voltado seus olhos para A Origem com Leonardo Di Caprio. Então, já que meu tempo para ir ao cinema anda escasso, fui mesmo assistir um desses cheio de movimento e estrelado por Angeline Jolie, Salt.

Lá fui eu e me surpreendi com a história, apesar das reviravoltas mil. Até quando fui ao banheiro, perdi um monte de coisa. Por isso, uma primeira dica, não beba refrigerantes durante o filme, você não pode perder nada do filme. Durante meus dois minutos de intervalo, a moça matou mais de vinte pessoas, fora que colocou fogo em meio mundo.

Salt é cheio de mentiras. Certo?! Tudo bem, mas a história chega a ser bem construída interpretada por Jolie que lembra Lara Croft. Mas, o seu trunfo é que se sai muito bem nas cenas de ação e nas dramáticas.

A humanização da personagem parece simpática, tal como ter um marido e ele... Ops, não vou contar. Aliás descobri que o filme fora criado para Tom Cruise que não topou. Daí, adaptaram para a moça. Isso é uma boa notícia, não?

Tem alguns furos aqui e ali, quando se chega ao fim do filme, por exemplo, pergunta-se: por que começou daquela forma?

Confesso que já esperava algumas coisas. Fulano ser agente duplo, que ela vai matar o amigo nas próximas cenas, que ela não vai jantar coisa nenhuma com o marido e assim por diante... Confuso? Vá assistir.

É um bom programa para o fim de semana. Quem sabe domingo, para fugir do Fantástico.
Obs.: Assisti semana passada, graças às gravações da Sky o ótimo Maridos e Esposas de 1992 do Woody Allen. Já assistiram? Muito divertido e reflexivo. Se pode gravar, não deixe de fazer.